Agronegócios
Curso do Senar/MS ensina técnicas para identificar o frescor, conservar e defumar proteína do peixe
Na hora de escolher o pescado, você consegue identificar se ele é fresco ou não? Essa é uma das principais dúvidas dos alunos do ‘Curso de Processamento de Carne de Peixe’, oferecido gratuitamente pelo Senar Mato Grosso do Sul. A conservação desta proteína é o tema da editoria #EducaçãonoCampo desta quarta-feira (18).
Assim como outras carnes, o pescado é altamente perecível, especialmente a partir do momento que ele é filetado, ou seja, retirado do osso. “O peixe refrigerado inteiro, com ossos, pele e cabeça, mas sem as vísceras, a chamada ‘barrigada’, tem durabilidade maior que a carne limpa. Para ampliar essa validade, o curso também ensina a fazer embutido desta proteína, que interrompe o processo de maturação e evita a proliferação de fungos e bactérias”, detalha o instrutor do Senar/MS, também chef de cozinha, Rodrigo Baston.
O ideal na conservação de proteínas é que a embalagem seja a vácuo, que haja o congelamento com temperatura mínima de 18°C e permanência máxima de 6 meses, conforme orientações nutricionais. “Quanto mais tempo de congelamento, mais deteriorada fica a carne, pois as fibras da proteína vão se quebrando e a qualidade pode ficar comprometida, já que o peixe fica mais fibroso e menos macio”, explica.
Respondendo ao principal questionamento de quem participa da capacitação, o instrutor dá algumas dicas. “A primeira dica para identificar o frescor do peixe é, no caso da proteína congelada, aguardar o descongelamento. O aroma característico dessa proteína é o primeiro ponto, mas também é importante verificar a cor e brilho dos olhos e se as brânquias, órgãos de respiração, estão avermelhadas”.
Subprodutos
Muitos resíduos do peixe também são bastante valorizados no mercado, como é o caso do couro do peixe, utilizado na confecção de bolsas e carteira, e das escamas, destinadas ao artesanato. No curso, os alunos aprendem ainda a fazer muitas receitas culinárias “inusitadas”, como a linguiça de peixe e até o hambúrguer, que já caiu no gosto popular.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema Famasul – Ellen Albuquerque
Agronegócios
Abril deve ter queda no trigo e na soja, mas aumento no farelo, prevê Anec
As exportações brasileiras de grãos em abril devem apresentar um cenário misto, com queda no trigo e na soja em grão, enquanto o farelo de soja registra um aumento expressivo. Segundo projeções da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC), o volume de trigo embarcado no mês deve totalizar 110.592 mil toneladas, significativamente inferior às 176.556 toneladas exportadas em abril de 2023. Já para a soja em grão, a estimativa é de 13.744 milhões de toneladas, representando uma ligeira queda em relação às 14.046 milhões de toneladas exportadas no mesmo período do ano passado.
A queda nas exportações de trigo é atribuída principalmente à menor disponibilidade do cereal no mercado interno, em decorrência da safra colhida no final do ano passado ter sido menor que a do ano anterior. Além disso, a forte demanda internacional por trigo, impulsionada pela guerra na Ucrânia, direcionou parte da produção brasileira para o mercado interno, a fim de atender à demanda doméstica e garantir a segurança alimentar do país.
A ligeira queda nas exportações de soja em grão em abril também se deve à menor disponibilidade do produto no mercado interno, em consequência da safra colhida no início do ano ter apresentado um volume inferior ao do ano passado. Apesar disso, o setor ainda se encontra em um momento favorável, com preços no mercado internacional em alta e demanda aquecida, principalmente da China, principal destino das exportações brasileiras de soja.
Em contraste com o trigo e a soja em grão, o farelo de soja deve registrar um aumento expressivo nas exportações em abril. A ANEC estima que o volume embarcado no mês alcance 2.581 milhões de toneladas, um aumento significativo em relação às 1.742 mil toneladas exportadas em abril de 2023. Esse crescimento é impulsionado pela forte demanda internacional por farelo de soja, utilizado na alimentação animal, em um momento em que a produção de carne no mundo está em expansão.
Na semana encerrada em 13 de abril, o Brasil exportou 2.951 milhões de toneladas de soja em grão. No entanto, para o período entre 14 e 20 de abril, a ANEC não prevê embarques desse produto. Já para o farelo de soja, as exportações na última semana atingiram 371.202 mil toneladas, e a previsão para esta semana é de cerca de 683.710 mil toneladas.
As perspectivas para as exportações brasileiras de grãos nos próximos meses são positivas. A demanda internacional por alimentos deve se manter aquecida, impulsionada pelo crescimento da população mundial e pela elevação da renda em países em desenvolvimento. Além disso, a guerra na Ucrânia pode abrir novas oportunidades para o Brasil, que se consolida como um dos principais fornecedores de grãos para o mercado global.
O mercado brasileiro de grãos apresenta um cenário dinâmico, com diferentes produtos com performances distintas. Apesar da queda nas exportações de trigo e soja em grão em abril, o setor ainda se encontra em um momento favorável, com o farelo de soja registrando um aumento expressivo nas exportações. As perspectivas para os próximos meses são positivas, com a expectativa de que a demanda internacional por alimentos continue aquecida, beneficiando o agronegócio brasileiro.
Fonte: Pensar Agro
Agronegócios
1ª Feira de Negócios Agrocom promove o desenvolvimento do agronegócio em Rondônia
Serviço:
O quê: 1ª Feira de Negócios do Agro, Comércio e Família (Agrocom)
Quando: 19 a 21 de abril de 2024
Onde: Cerejeiras, Rondônia
Horário: 8h às 18h
Entrada gratuita
Fonte: Pensar Agro
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