Agronegócios
Transporte bovino, vazio sanitário e exportações são destaques no MS no Campo desta semana

O MS no Campo desta semana destaca que o vazio Sanitário da Soja, período em que é proibido manter nas lavouras plantas vivas de soja, começou nesta quarta-feira, dia 15, em todo o Mato Grosso do Sul. Para respeitar o vazio sanitário, após a colheita da soja, o produtor precisa destruir as plantas por meio da aplicação de produtos químicos ou com métodos físicos.
Vamos ouvir o diretor presidente da Iagro/MS, Daniel Ingol, que falou sobre a importância da medida.
O programa ainda destaca o superávit da balança comercial do Estado. Jaime Verruck, secretário da Semagro, destaca as vendas externas de soja, celulose, carne bovina e de aves.
O programa ainda traz informações sobre o aumento na demanda por crédito rural em Mato Grosso do Sul.
Semanalmente distribuído para aproximadamente 145 emissoras de rádio parceiras, com alcance nos 79 municípios por meio de frequência FM, o programa ainda é disponibilizado para download no portal oficial do Governo de Mato Grosso do Sul, Portal MS.
A produção, reportagem e apresentação é da jornalista Katiuscia Fernandes, com edição de Fernando Blank, e conta com apoio da equipe de jornalistas da Subsecretaria de Comunicação e da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro). Ouça agora.
Katiuscia Fernandes – Subsecretaria de Comunicação
Agronegócios
Hidrovia do Paraguai amplia navegação e movimenta 1,4 milhão de toneladas em MS

O rio Paraguai atingiu no início desta semana, o nível de até 3,1 metros e ampliou a capacidade de navegação ma hidrovia, após um período de intensa seca no ano passado e até paralisação do transporte aquaviário em Mato Grosso do Sul.
De acordo com a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), Mato Grosso do Sul registrou movimentação de 1,4 milhão de toneladas de cargas pelos portos estaduais, no primeiro quadrimestre do ano. O destaque foi o minério de ferro com 1,3 milhão de toneladas, seguido por sementes e outros grãos e ferro fundido. O volume ainda é inferior ao ano passado em torno de 10% mas já sinaliza uma melhora nas condições da via de escoamento.
O minério de ferro liderou em termos de mercadorias na pauta de exportações do Estado pela hidrovia. No início deste mês uma nova empresa de mineração de Corumbá, a MPP (Mineração Pirâmide e Participações) realizou suas exportações para a Europa pelo porto da Granel Química, em Ladário, onde é intensa a movimentação diuturna de máquinas e caminhões. Os carregamentos estão sendo acelerados para aproveitar o nível navegável do Rio Paraguai previsto para até o mês de setembro. Dois comboios de barcaças transportam 60 mil toneladas mensalmente em direção aos terminais argentinos e uruguaios, onde é feito o translado.
Para o secretário de Produção, Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico e Agricultura Familiar (Semagro) a hidrovia é um canal fundamental e estratégico na logística de Mato Grosso do Sul.

“Para a Bolívia a hidrovia garante todo o fluxo de exportação e importação de Santa Cruz de La Sierra. Já em Corumbá após os problemas do ano passado, nós sentimos uma retomada no transporte. Se formos olhar, lá em 2015 a 2016 criamos um programa para estimular construção de novos portos dentro do Programa de Apoio a Exportação pela hidrovia do Paraguai. Se formos observar os sistemas, Mato Grosso do Sul tem esta disponibilização de transporte de Corumbá até Nueva Palmira na Argentina. Além do apelo turístico. Estamos falando aqui principalmente de transporte”, enfatizou.
Importante via
A hidrovia sempre foi uma opção de transporte de peso em Mato Grosso do Sul e com tendência de crescimento das exportações. “Temos que atender a Argentina para onde exportamos soja aé Nueva Palmira e ainda outros mercados internacionais. Hoje a Argentina é nossa 3ª ou 4ª parceira comercial”, relembrou o secretário.

Em Porto Murtinho, a FV Cereais confirma a tendência de aumento no escoamento de grãos pela hidrovia. Segundo o gerente de operações portuárias Genivaldo Santos, neste ano a empresa retomou as exportações de grãos pela hidrovia. Desde abril foram 171.468 toneladas de grãos.
Mais investimentos
Verruck destacou que diante do aumento no transporte os terminais portuários estão fazendo investimentos. “Temos em Ladário, a Granel Química que está ampliando sua capacidade, com o crescimento no volume de cargas. São mais de R$ 100 milhões em investimentos já apresentados ao Governo do Estado, diante do avanço da mineração em Corumbá. Já temos duas mineradoras operando e agora mais duas iniciaram operação. Temos quatro mineradoras usando a hidrovia”, lembrou.
Na pecuária também teremos investimento no transporte de gado. Ladário assumiu recentemente um porto da União para embarque e desembarque de gado. Isso está sendo debatido com o Sindicato Rural de Corumbá”, salientou.
Já em Porto Esperança, o secretário relembra que tem ligação com a ferrovia. “No Porto Esperança a operação ferroviária está conectada. E finalmente em Porto Murtinho, os terminais bateram recorde de exportação este ano e são mais voltados para a soja”, pontuou.
Desafios

Entre os desafios para melhorar a navegabilidade o secretário cita a necessidade de se fazer duas curvas entre Corumbá e Porto Murtinho. “Há anos estamos debatendo esta dragagem que facilitaria a navegação pela hidrovia. Precisamos ainda trabalhar com balizamento a hidrovia. Isso é uma discussao antiga que iria melhorar a hidrovia, principalmente nas operações noturnas”, citou.
Além das medidas estruturais, o secretário cito a importância de se trabalhar na proteção das nascentes dos rios que desaguam na hidrovia. “São investimentos necessários para potencializar a hidrovia. Temos que fazer um trabalho nas nbascentes dos rios que desembocam para ter volume de agua. Isso é fundamentamel a gestão dos recursos hídricos para atividade que é secular. A hidrovia é estratégica para MS e permite os acessos aos portos internacionais”, salientou.
A hidrovia ainda tem vantagem de custo competitivo. “Numa relação de custo inicial de rodovia, ferrovia e depois hidrovia, a última tem vantagem. Além disso na hidrovia a capacidade de carga é elevada e o custo menor”, adiantou.
O secretário ainda destacou que as empresas têm investidos em novos equipamentos mais modernos que trafegam nas hidrovias. São novos rebocadores e novas barcaças para usar em periodo de águas baixas. Ou seja um investimento massivo em novos equipamentos”, afirmou Verruck.
De acordo com boletim da Sala de Situação do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), no dia 14 o nível do rio Paraguai em Ladário estava em 2,53 metros, em Porto Esperança em 1,82 mt e em Porto Murtinho chegou a 3,13 metros.
Rosana Siqueira, da Subcom
Foto do destaque: Chico Ribeiro
Agronegócios
Produtores de Mato Grosso do Sul buscaram 16% mais crédito rural nesta safra

As contratações de crédito rural em Mato Grosso do Sul totalizaram R$ 15,8 bilhões nesta safra no volume acumulado de julho de 2021 a maio deste ano. Os dados são de relatório de crédito rural elaborado pela Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul (Aprosoja).
O levantamento mostra que o montante é 16% superior ao contratado no mesmo período do ano passado. Segundo a equipe técnica o acúmulo deve-se principalmente ao custeio, que representou R$ 10,2 bilhões deste montante, com maior representatividade no setor agropecuário, devido a necessidade de crédito para o ciclo produtivo das safras e reprodutivo dos rebanhos. Para esse mesmo período houve aumento de 14%. Enquanto, o investimento apresentou aumento de cerca de 6% ficando em R$ 3,8 bilhões.
Porém, a finalidade cujo aumento foi superior a 50% em relação ao mesmo período do ciclo passado, foi a comercialização. O volume de crédito destinado a esse fim foi 71% maior totalizando R$ 1,7 bilhão.

Normalmente a maior parte do volume do crédito rural agrícola é usada para o custeio, cujo objetivo é cobrir despesas dos ciclos produtivos, isto é, desde a compra de insumos até a fase de colheita. O volume de investimento tem como finalidade aplicações em
bens ou serviços cujo benefício se estenda por vários períodos de produção. A comercialização tem como objetivo garantir ao produtor rural e às cooperativas de produtores todos os recursos e condições que garantam a satisfatória comercialização dos seus produtos no mercado.
Finalmente o crédito de industrialização se destina a produtores rurais para processamento de produtos agropecuários na propriedade rural e cooperativas de produtores, desde que, no mínimo, 50% da produção a ser beneficiada ou processada seja de produção própria ou de associados.
Safrinha
A safrinha de milho em Mato Grosso do Sul continua em boas condições com mais de 85% das lavouras em bom desenvolvimento. Com isso a estimativa é que a produção supere os 9,3 milhões de toneladas de grãos com rendimento médio de 78 sacas por hectare.
Caso sejam concretizadas as estimativas isso representará um aumento de 43% no volume colhido em relação a safra 2021. Os dados são do último boletim do SIGA/MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio) que é coordenado pela Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) em conjunto com a Aprosoja/MS (Associação de Produtores de Soja de MS) e Famasul (Federação de Agricultura).
Os bons resultados no agronegócio estadual vêm sendo obtidos graças aos investimentos feitos pelo Governo do Estado em pesquisa, programas que ajudam a elevar a produtividade e recuperar os solos e incentivos a produção. “Nossa meta é sempre elevar a produtividade por área e a renda do produtor”, destaca o secretário de Estado da Produção, Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Agricultura Familiar, Jaime Verruck.
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