Entretenimento
Sexta-feira – 20/09 – Cabine Online“Ainda Somos os Mesmos”
“Ainda Somos os Mesmos”, suspense político estrelado por Edson Celulari, Carol Castro e Lucas Zaffari é baseado em uma história real e escrito, dirigido e produzido por Paulo Nascimento (“Teu Mundo Não Cabe nos Meus Olhos”, 2016 e “A Oeste do Fim do Mundo”, 2013). O longa, rodado no Chile e no Brasil, chega aos cinemas no dia 26 de setembro, distribuído pela Paris Filmes. O filme retrata um grupo brasileiro que fugiu do exército chileno após o golpe de estado de Augusto Pinochet e se abrigou na Embaixada Argentina, no Chile. A produção é da Accorde Filmes, com patrocínio do Novo Hamburgo Polo Audiovisual e apoio da Porto Alegre Film Commission e da Locall de Cinema e Televisão Ltda de Porto Alegre.
Premiado como Melhor Filme Independente no Montreal Independent Film Festival 2023, o filme se passa em 1973 no Chile, quando o país era considerado um dos mais perigosos do mundo após o golpe de estado de Pinochet. O fio condutor da história é o personagem Gabriel (Lucas Zaffari), que ao sair do Brasil para fugir da ditadura civil-militar em busca de liberdade e de uma nova vida, encontra um contexto de insegurança e violência dos militares e policiais chilenos. Na época, os únicos lugares seguros no país eram as embaixadas e, após três anos no Chile fugindo do exército, Gabriel encontra abrigo na Embaixada Argentina, onde conhece Clara (Carol Castro) e centenas de brasileiros que estão em busca da sobrevivência. O pai de Gabriel, Fernando (Edson Celulari), que permaneceu no Brasil, tem a missão de resgatá-los.
O filme é baseado em relatos reais de brasileiros, entre eles o gaúcho e ex-guerrilheiro da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) João Carlos Bona Garcia, que ficou 42 dias abrigado na Embaixada Argentina e sobreviveu. Ele participou das leituras de roteiro e da adaptação feita por Paulo Nascimento, mas morreu no dia 14 de março de 2021, aos 74 anos, vítima da covid-19 no Brasil. Sua vida foi contada na biografia “Verás que um filho teu não foge à luta” (1990), de J. C. Bona Garcia e Júlio Posenato, e no longa “Em Teu Nome” (2010), também de Paulo Nascimento.
“Ainda Somos os Mesmos” foi filmado no Chile – na Cordilheira dos Andes e Centro de Santiago – e no Brasil, nas cidades de Porto Alegre e Novo Hamburgo. O elenco também conta com nomes como Nestor Guzzini (“Os Últimos Românticos”, 2019), Carlos Falero, Rogério Beretta, Alvaro Rosacosta, Evandro Soldatelli, Pedro Garcia, Gabrielle Fleck, Jurema Reis, Juan Tellategui, Nicola Siri, Néstor Monasterio e Liane Venturella.
Sinopse
Em 1973, após o golpe de estado chileno de Pinochet, o Chile era um dos lugares mais perigosos do mundo. Os únicos lugares seguros eram as embaixadas. Quando um brasileiro fugindo do exército chileno encontra abrigo na embaixada argentina, ele tentará sobreviver enquanto seu pai tenta resgatá-lo. Baseado em fatos.
Elenco
Edson Celulari, Carol Castro, Lucas Zaffari, Nestor Guzzini, Nicola Siri, Carlos Falero, Rogério Beretta, Alvaro Rosacosta, Evandro Soldatelli, Pedro Garcia, Gabrielle Fleck, Jurema Reis, Juan Tellategui, Néstor Monasterio e Liane Venturella.
Ficha Técnica
Direção, Roteiro e Produção: Paulo Nascimento
Produtores Associados: Edson Celulari e Carol Castro
Produção Executiva: Marilaine Castro da Costa, Flavio Barboza
Direção de Produção: Mônica Catalane
Direção de Fotografia: Renato Falcão
Direção de Arte: Eduardo Antunes
Figurino: Carol Scortegagna
Trilha Musical: Sílvio Marques
Canção tema: “Como Nossos Pais” de Belchior interpretada por Thedy Correa
Montagem: Marcio Papel
Videografismo, Design e Efeitos Gráficos: Aline Bastos D’Ávila
Desenho de Som: Walther Nunes
Gênero: Drama histórico/Suspense Político
País de Origem: Brasil e Chile
Sobre a Paris Filmes
A Paris Filmes é a maior distribuidora brasileira independente e atua no mercado de distribuição de filmes no Brasil e na América Latina, destacando-se pela alta qualidade cinematográfica. Além de ter distribuído grandes sucessos mundiais como as sagas “Crepúsculo” e “Jogos Vorazes”, o premiado “O Lado Bom da Vida”, que rendeu o Globo de Ouro®️ e o Oscar®️ de Melhor Atriz a Jennifer Lawrence em 2013 e “Meia-Noite em Paris”, que fez no Brasil a maior bilheteria de um filme de Woody Allen, a distribuidora também possui em sua carteira os maiores sucessos do cinema nacional, como as franquias “De Pernas Pro Ar”, “Até Que a Sorte nos Separe”, “DPA – O Filme” e “Turma da Mônica”. Nos últimos anos a empresa esteve à frente de importantes lançamentos como “John Wick”, “La La Land – Cantando Estações”, “A Cabana”, “Extraordinário”, “Marighella”, “Meu Nome é Gal”, “Jogos Vorazes – A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes”, “Jogos Mortais X” e “Minha Irmã e Eu” – primeiro filme nacional a bater a marca de 2 milhões de espectadores pós-pandemia.
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“Vida injusta”: diretor de TL presta homenagem a Paulo Gustavo, que completaria 46 anos
O diretor de cinema sul-mato-grossense, Aaron Salles, usou as redes sociais para prestar uma homenagem ao ator, humorista, diretor, roteirista e apresentador brasileiro, Paulo Gustavo, que nos deixou em maio de 2021, vítima de Covid-19. Amigo pessoal, fez uma homenagem tocante ao parceiro de trabalho, que completaria 46 anos nesta quarta-feira (30).
Além das câmeras, o diretor de cinema falou da amizade e a convivência dos dois. “Hoje seria aniversário do Paulo Gustavo. De fato, a vida não é justa. E ela consegue ser injusta de várias maneiras. Nem você foi apenas a lenda que tentaram te tornar. Acima de tudo, você foi muito humano”, escreveu o diretor, evocando o lado humano do artista que encantou milhões de brasileiros com seu humor e carisma
Conexão profunda
A relação entre Aaron e Paulo teve início no programa “Vai que Cola”, onde o diretor ajudou a moldar o programa que conquistou o público. Ao longo dos sete anos em que trabalharam juntos, os dois desenvolveram uma conexão profunda, deixando o programa em uma atitude conjunta devido a discordâncias sobre os rumos da produção.
Aaron relembra a parceria e o respeito que cultivaram mutuamente, “Eu o dirigia posteriormente aos ensaios, no camarim – a sós. Usava toda a minha racionalidade e isso, ao longo dos anos, foi se tornando nosso método e gerando enorme respeito e confiança mútuos”.
Na publicação, Aaron expressa a gratidão que sente por ter convivido com Paulo e destaca os momentos em que ambos cresceram juntos como profissionais e como pessoas. Ele menciona que Paulo, um escorpiano intenso, provocava-o frequentemente fora dos sets de filmagem, desafiando sua calma com seu humor afiado.
“Paulinho me fazia desviar das balas de Matrix de sua metralhadora de piadas; eu respondia com meu humor seco e sardônico”, recorda. Ao longo dos anos, o apelido carinhoso de “Aarônico” e “Aaron Maiden” refletiu a conexão e a afinidade que tinham um pelo outro, marcada pelo respeito e pelo riso.
A última troca de ideias entre eles foi em torno de uma causa importante: apoio financeiro para os profissionais de audiovisual brasileiros impactados pela pandemia. A iniciativa plantou a semente da Lei Paulo Gustavo, uma homenagem ao ator que faleceu em 4 de maio de 2021, vítima do vírus.
Aaron desabafa sobre essa perda, lamentando que algo tão trágico pudesse ter sido evitado. “Nem o Paulinho nem a mãe dele mereciam isso”, escreveu, emocionado ao relembrar a saudade que hoje cerca Dona Déa e os filhos do artista.
Um sonho ainda não realizado, mas que permanece no coração de Aaron, era dirigir Paulo Gustavo em um longa sobre a vida de São Francisco de Assis, projeto que era uma paixão compartilhada pelos dois e que simbolizava o aspecto espiritual de sua amizade.
Aaron guarda com carinho as memórias que tem do amigo e promete que Paulo jamais será lembrado apenas como um meme ou um bordão, pois quem o conheceu profundamente sabe a pessoa especial que ele foi.
Fonte: Midiamax
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Bióloga compartilha experiência imersiva na Amazônia
Crônicas de Salete Ferro detalham a convivência com indígenas e convidam leitores a se engajarem na luta pela preservação
A diversidade natural, a convivência com povos nativos e uma aula de cooperativismo em meio a tantas dificuldades proporcionaram a Salete Ferro histórias para o lançamento Amazônia e seus encantos: crônicas da natureza.
A escritora e bióloga vive há 22 anos na cidade Rorainópolis, em Roraima – pedaço que abrange mais da metade das terras amazônicas. Esse tempo a permitiu trazer um relato imersivo na obra, ilustrada com pinturas feitas por suas próprias mãos.
Como discípula da natureza, a intenção de Salete não é enfatizar as atividades criminosas que consomem aquele pedaço imenso de chão, mas sim apresentar motivos para preservá-lo.
A autora conta sobre encontros com os povos indígenas e mostra como eles fazem parte do contexto que assegura a biodiversidade da Amazônia. Ela relata a luta dos nativos para preservar as riquezas naturais, como quando, contrariando alguns grupos, fecham estradas durante o cair da noite para diminuir atropelamentos de animais.
Os Yanomami, que vivem em Roraima, nos ensinam que a terra é um grande organismo vivo, chamado de urihi a pree, ou “a grande terra-floresta”. É a terra-floresta que nos dá vida e fertilidade, e, por isso, temos que respeitá-la e manter seu longo sopro de vida, sem esgotar seus recursos naturais. Assim, o conhecimento tradicional nos mostra como é essencial manter o equilíbrio em nossa vida e no planeta como um todo. (Amazônia e seus encantos, p. 63)
Dentre as crônicas que revelam a natureza, a bióloga ressalta as propriedades de cura das plantas e frutas pouco conhecidas, como rambutan, buriti e copaíba. Lugares como o Parque Nacional do Viruá, a terra indígena Raposa Serra do Sol e a agrofloresta no Sítio PANC também estão de forma detalhada nesta homenagem à terra fértil.
Amazônia e seus encantos foi idealizada em reverência ao maior bioma do mundo, e se concretiza como um apelo à preservação desse patrimônio da humanidade. Através da obra, Salete Ferro convida leitores de Norte a Sul do Brasil e do mundo a se engajarem nessa luta.
FICHA TÉCNICA
Título do livro: Amazônia e seus encantos: crônicas da natureza
Autora: Salete Ferro
Editora: Edição do autor
ISBN/ASIN: 978-65-5872-445-2
Formato: 15x22cm
Páginas: 80
Preço: R$ 58,90
Onde comprar: Amazon
Sobre o autor: Salete Ferro nasceu em Caçapava do Sul – RS, em 1949. Herdou de seus pais a paixão pelo cultivo da terra, o cuidado pelos animais e o amor pela natureza. Cursou Magistério, em Canoas – RS, graduou-se em Ciências Biológicas, em Pelotas, Teologia, em Porto Alegre, pela PUCRS, e fez especialização em Fé e Política, em Santa Maria – RS. Atuou como professora de Ciências e Biologia, em várias escolas públicas e particulares do Rio Grande do Sul, por mais de trinta anos. Desde 2001, mora em Rorainópolis – RR, onde ajudou na criação da Cooperativa de Sabão Horizonte (COORIZONTE) e da Associação Ecológica “Cuidando da Amazônia e Reconstruindo Relações”. Esses dois grupos de trabalho têm como objetivos principais a sustentabilidade, a preservação e o cuidado do meio ambiente. Atua nos movimentos sociais e nas Comunidades Eclesiais de Base (CEBs). Em 2020, publicou o livro Sobrevoando, criando asas e raízes – obra que descreve sua vida, em letras e fotos, seus trabalhos, principalmente com grupos de mulheres de Roraima, as viagens e a superação de um sério problema de saúde. Dedica boa parte de seu tempo pintando quadros sobre a natureza da Amazônia e escrevendo crônicas.
Redes sociais: Instagram: @salete.ferro.94 | Facebook: ferro.salete | Youtube: | Youtube: Salete Ferro
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