O sistema de saúde de Campo Grande vive um momento crítico com o avanço das doenças respiratórias. Em menos de uma semana, o número de mortes subiu de 94 para 106. A maioria das vítimas são crianças e idosos: 10 mortes de crianças e 63 de pessoas com mais de 60 anos foram registradas em 2025.

O total de internações hospitalares já chegou a 1.219 casos. Desse total, 721 são de crianças. Segundo especialistas, os hospitais operam acima da capacidade, o que agrava ainda mais o cenário.

A situação forçou a Santa Casa — maior hospital de Mato Grosso do Sul — a suspender temporariamente os atendimentos nos setores de Pronto Atendimento Adulto e Infantil. O motivo: falta de insumos, risco de desassistência e possibilidade de agravamento de quadros clínicos.

Com todos os leitos ocupados, cerca de 260 pessoas esperam vaga para internação — entre elas, 41 crianças (três vindas do interior) estão em unidades básicas com recomendação médica de hospitalização, além de 220 adultos na mesma situação.

A secretária municipal de Saúde, Rosana Leite, afirma que os pacientes estão sendo assistidos nas UPAs, mas essas unidades também operam no limite, revelando um colapso em cadeia na rede pública.

A prefeitura busca medidas emergenciais para conter a crise, mas ainda não há previsão para a retomada dos atendimentos regulares nas unidades hospitalares da Capital.

Uma mulher de 35 anos morreu na manhã desta sexta-feira (25), em Campo Grande, após cair do apartamento de um hotel, na Rua Antônio Maria Coelho. O Corpo de Bombeiros foi acionado para o local.

Informações passadas para o Jornal Midiamax são de que a mulher — que era do Rio Grande do Sul — se hospedou no hotel por volta das 23 horas, sendo que por volta das 3 horas da madrugada ela teria se jogado do 12º andar.

O recepcionista contou ao Midiamax que ouviu o barulho e quando saiu flagrou a mulher já na entrada do hotel. Ela morreu com a queda após sofrer politraumatismo.

Como pedir ajuda

Segundo o Ministério da Saúde, há várias formas de procurar ajuda. Pensamentos e sentimentos de querer acabar com a própria vida podem ser insuportáveis e pode ser muito difícil saber o que fazer e como superar esses sentimentos, mas existe ajuda disponível.

Onde buscar ajuda:

• CAPS e Unidades Básicas de Saúde (Saúde da família, Postos e Centros de Saúde);
• UPA 24H, SAMU 192, Pronto Socorro; Hospitais;
• Centro de Valorização da Vida – 188 (ligação gratuita).
• Centro de Valorização da Vida – CVV

O CVV – Centro de Valorização da Vida realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo, por telefone, e-mail, chat e voip 24 horas todos os dias.

A ligação para o CVV em parceria com o SUS, por meio do número 188, são gratuitas a partir de qualquer linha telefônica fixa ou celular.

Também é possível acessar www.cvv.org.br para chat, Skype, e-mail e mais informações sobre ligação gratuita.