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Mato Grosso do Sul

Cidadania reúne instituições para formar grupo de trabalho do programa MS Sem Racismo

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Com a finalidade de fortalecer e concentrar as ações de enfrentamento ao racismo estrutural e institucional, a SEC (Secretaria de Estado da Cidadania), realizou a primeira reunião para formar o Grupo de Trabalho Interinstitucional (GTI) do programa MS Sem Racismo.

A iniciativa, coordenada pela Subsecretaria de Políticas Públicas para a Promoção da Igualdade Racial, tem o objetivo de prevenir, enfrentar e erradicar todas as formas de racismo, discriminação racial, xenofobia e intolerância correlata, promovendo a igualdade de direitos e oportunidades para todas as populações étnico-raciais.

Subsecretária Vânia Lúcia Baptista Duarte ressalta que GT vai trabalhar ações de enfrentamento para fortalecer direitos humanos, justiça racial e democracia. (Foto: Paula Maciulevicius/SEC)

Subsecretária de Políticas Públicas para Promoção da Igualdade Racial, Vânia Lúcia Baptista Duarte explica que o encontro foi a oportunidade para cada instituição apresentar sua atuação.

“Hoje foi realizada a primeira reunião para a formação do grupo interinstitucional para formalização da rede de enfrentamento ao racismo em Mato Grosso do Sul, com instituições que se fizeram presente hoje e outras que ainda serão convidadas, a fim de trabalhar de forma articulada e definir ações de enfrentamento ao racismo para fortalecer o compromisso com os direitos humanos, justiça racial, democracia, uma sociedade mais justa e igualitária”, descreve a subsecretária.

Vânia completa ainda que o foco do grupo é dar sequência às políticas públicas que a pasta já trabalha para a população negra, quilombola, povos ciganos e de matrizes africanas e terreiros de Mato Grosso do Sul.

O GTI será composto por representantes de diversas secretarias estaduais, como Saúde (SES), Educação (SED), Justiça e Segurança Pública (Sejusp), Ministério Público de MS, além de instituições de ensino superior como a Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS).

Reunião para formação do GT ocorreu na Secretaria de Estado da Cidadania, que coordena o programa MS Sem Racismo. (Foto: Paula Maciulevicius/SEC)

Para o promotor de Justiça Marcos André Santana Cardoso, o programa instituído oficialmente em abril deste ano vem criar uma rede antirracista no Estado.

“Sabemos que o racismo é um fator determinante da formação do Brasil, e a Secretaria da Cidadania agora encabeça a formação de uma rede para facilitar a comunicação entre os órgãos, a distribuição e a informação sobre as políticas públicas e o acompanhamento lá nos municípios. A formação dessa rede é essencial para que a gente possa efetivar e ter um resultado mais proveitoso no combate ao racismo aqui no Brasil e no Mato Grosso do Sul”, afirma.

Visibilidade às ações existentes

O Programa MS Sem Racismo vem fortalecer e concentrar as ações que já são realizadas no Estado, evidenciando-as dentro de uma política de Estado. Presente na reunião, a chefe da divisão de Ações Afirmativas e Equidade da UEMS, professora Cintia Diallo, ressalta como fundamental a articulação entre diferentes instituições.

“É muito importante porque nós temos diversas ações acontecendo, na Universidade e em outras instituições, como a saúde, como a educação, mas essas ações não são visibilizadas. Então dá a impressão que o Estado não está fazendo nada, quando, na medida do possível, o Estado, por meio das suas secretarias e da Universidade, tem procurado avançar no que diz respeito ao enfrentamento do racismo e na promoção da igualdade racial”, diz.

MS Sem Racismo

Desde abril deste ano, a população sul-mato-grossense conta com um programa permanente e intersetorial que, de forma contínua e integrada, vem promover ações de combate ao racismo estrutural e institucional, garantindo a efetivação dos direitos das populações negras, indígenas, povos e comunidades de terreiro e de matrizes africanas e outros grupos étnico-raciais historicamente discriminados.

Com a instituição do Programa MS Sem Racismo, o Governo do Estado reafirma o compromisso da gestão com o enfrentamento ao racismo e com a implementação de diretrizes e ações do plano de governo em articulação com as políticas de cidadania e com as garantias de direitos nas mais diversas áreas do governo estadual.

Representantes das instituições que estiveram presentes em reunião nesta sexta-feira (23). (Foto: Paula Maciulevicius/SEC)

Paula Maciulevicius, Comunicação da Cidadania
Foto de capa: Matheus Carvalho/SEC

Fonte: Governo MS

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Mato Grosso do Sul

Águia-cinzenta é devolvida à natureza em Campo Grande após reabilitação no CRAS

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Ameaçada de extinção, ave de rapina foi resgatada ferida em janeiro e solta após tratamento especializado

Após cinco meses de cuidados intensivos, uma águia-cinzenta (Urubitinga coronata), espécie de ave de rapina ameaçada de extinção no centro-leste da América do Sul, presente na Argentina, Bolívia, Paraguai e Brasil, foi devolvida à natureza na última quarta-feira (11), em uma área rural de Campo Grande, próxima ao local onde foi resgatada. O resgate foi realizado pela PMA (Polícia Militar Ambiental), que também acompanhou a soltura feita pelo CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres).

A ave foi encontrada ferida no dia 11 de janeiro deste ano, às margens da rodovia MS-040. Com traumatismo cranioencefálico, foi encaminhada ao CRAS, onde recebeu atendimento veterinário e passou por processo de reabilitação física. Considerada apta para retornar ao ambiente natural, foi solta com sucesso, alçando voo com vigor.

A reabilitação e reintrodução da águia são consideradas fundamentais para a conservação da espécie e da fauna silvestre. Segundo o CRAS, cerca de 200 animais silvestres já foram reabilitados e soltos apenas no primeiro semestre de 2025. O número, dentro da média anual, reflete ainda a elevada ocorrência de animais feridos em consequência de ações humanas como atropelamentos, queimadas, desmatamento e tráfico ilegal.

A águia-cinzenta é uma ave de rapina rara, de grande porte, típica de áreas abertas e de cerrado, habitat cada vez mais ameaçado pelo avanço da agropecuária e da urbanização. A espécie está classificada como vulnerável na lista de animais ameaçadas de extinção, o que torna cada reabilitação e retorno à natureza um avanço significativo para sua preservação.

O CRAS segue disponível para acolher animais silvestres feridos ou em situação de risco. A população pode acionar a PMA ou encaminhar os animais diretamente ao centro, desde que em segurança.

Taynara Foglia, Comunicação do Governo de MS
Foto: Divulgação/CRAS

Fonte: Governo MS

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Mato Grosso do Sul

Busca ativa por casos de sarampo é intensificada em MS com apoio do Ministério da Saúde

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Profissionais de Saúde estão sendo mobilizados para atuação até o dia 30 de junho

A SES (Secretaria de Estado de Saúde) está intensificando, em parceria com os municípios, a busca ativa por casos suspeitos de sarampo e rubéola em todo o estado. A ação é voltada especialmente para os profissionais de saúde, que atuam nas ESFs (Estratégias de Saúde da Família), unidades básicas, hospitais, UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e diretamente nas residências, com o objetivo de identificar possíveis casos ainda não notificados.

O trabalho segue até 30 de junho em Mato Grosso do Sul e integra a mobilização nacional contra o sarampo e a rubéola, promovida pelo Ministério da Saúde. Iniciada em 17 de maio, ela está inserida nas atividades do ‘4º Dia S de Mobilização Nacional para Busca Ativa de Casos Suspeitos’, celebrado em todo o país no dia 17 de junho.

“Essas buscas ativas estão sendo feita de forma institucional, com a revisão de prontuários nas unidades de saúde; comunitária, com visitas domiciliares; e também laboratorial, revisando exames negativos para arboviroses que apresentem sintomas compatíveis com sarampo. Essa estratégia é essencial para aumentar a sensibilidade da vigilância e reforçar o compromisso de manter Mato Grosso do Sul livre da circulação do vírus”, explica Jakeline Miranda Fonseca, gerente de Doenças Agudas e Exantemáticas da SES.

Um formulário online foi disponibilizado pela SES para que os municípios relatem os resultados obtidos até essa data. Com isso, a partir do início de julho será possível apresentar um panorama dos casos detectados. A mobilização integra os esforços do Brasil para manter o status de eliminação do sarampo e da rubéola, conforme exigido pela OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde).

De acordo com nota técnica do Ministério da Saúde, não há tratamento específico para sarampo, sendo a vacinação a principal forma de prevenção. A vacina Tríplice Viral, que também protege contra caxumba e rubéola, é gratuita e está disponível em todas as unidades do SUS (Sistema Único de Saúde).

A SES reforça a importância da participação de todos os profissionais da rede e da população no reconhecimento dos sintomas — como febre alta, manchas vermelhas no corpo, tosse seca, coriza, olhos vermelhos e manchas brancas na boca — e na busca precoce por atendimento.

Danúbia Burema, Comunicação SES
Foto: Reprodução Ministério da Saúde

Fonte: Governo MS

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