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90 anos de Terezinha de Jesus Ramos Trannin

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No dia 14 de Junho, Terezinha de Jesus Ramos Trannin, completou 90 anos, na Igreja Nossa Senhora Aparecida uma missa presidida pelo Padre Júlio Silva em comemoração a graça dos noventa anos.

A família reuniu durante 3 dias de muita festa no Sitio Sonho Meu as margens do Rio Sucuriu em Três Lagoas, mas foi no dia 15 que Terezinha recebeu cerca de 300 convidados para o grande momento de sua vida.

Noventa anos muito bem vividos, sendo bem conhecida em Três Lagoas e região, cidade que a recebeu de braços abertos, Terezinha com seu esposo Altair Trannin, fez parte da vida dos 104 anos de Três Lagoas, com vários projetos sociais voltados ao Município e aos Distritos Arapuá e Garcias.

No dia 16, os locutores da rádio 102,9 e amigos da família, Claudio Cezar e Ademir Firmino, fizeram uma homenagem a Terezinha, contando sobre a aniversariante no programa dominical “Toca Tudo na Cidade”, que também completou um ano.

Voltando ao dia 15, foi apresentado aos convidados pela Eudalia Gomes, uma homenagem escrita pelo sobrinho Zeca Trannin, que começa assim:

Homenagem à Matriarca dos “Ramos Trannin”

Nascida em 14 de junho de 1929 no município de Santa Helena, no estado do Maranhão, Terezinha de Jesus Ramos Trannin é filha de José de Ribamar Perdigão e Jacira Rodrigues da Cunha Perdigão. Veio para o Rio de Janeiro, onde na mocidade conheceu Altair Cabral Trannin, com quem se casou em 16 de julho de 1949, na Castália, Rio de Janeiro e tiveram seis filhos: José Alexandre, Sueli, Carlos Alberto, Affonso, Roberto Luís e Jocilea.

No ano de 1960 vieram para Arapuá, onde fixaram moradia e iniciaram com muita luta, o distrito de Arapuá.  Ao lado do inseparável esposo Trannin, foi a companheira de todas as horas na busca pelo desenvolvimento do local. Foi professora na Escola Dom Hermes de Alcântara, onde hoje funciona a rádio de Arapuá, e muitos alunos passaram por suas mãos de mestre, educadora e orientadora.

O que nos dá orgulho e satisfação é saber o quanto a senhora e tio Trannin serviram de exemplos para todos os que conviveram com vocês. Num período de muitas dificuldades, onde o Arapuá era apenas um povoado, vocês lutaram para trazer o progresso para o distrito. Através de seus esforços chegaram aqui a escola, a energia elétrica, o centro rural, onde nos divertíamos bastante com os bailes aos sábados à noite e os carnavais brincados em família, do cinema que nos alegrava todo final de semana, do posto de saúde e tantas outras benfeitorias. Ainda piá, lembro que onde tio Trannin ia, a senhora estava com ele. Isso se tornou uma referência para mim, sobre o sentido do casamento. Como dona de casa, foi soberana na educação dos seus filhos, norteando-os todos para o caminho do bem. É difícil chegar aos 90 anos com sua altivez, sua imagem intocada, seu respeito preservado, e de forma permanente, continuar sendo nosso exemplo.

Com o coração cheio de alegria, vejo o quanto és importante para todos os que hoje fizeram questão de estarem presentes nesta comemoração. Quiçá Deus me permitir um dia alcançar tamanha honraria de ter meus amigos e familiares juntos comigo, numa celebração semelhante a esta sua, minha querida Tia Terezinha.

Após a perda de tio Trannin, fato ocorrido em 16 de agosto de 1985, e que até hoje nos assola pela dor, a senhora se tornou o  principal pedestal da família Ramos Trannin, sendo com certeza a orientadora e conselheira de muitos. Pela trajetória humana, caminhamos com dificuldades em mantermos os valores que balizam a vida moderna, fatos corriqueiros que no passado a senhora resolvia com tranquilidade e maestria.

Sempre falo para as pessoas que convivem comigo, que a senhora é um grande exemplo de família, basta lembrarmos que em todas as comemorações de aniversários ou casamentos, lá está nossa tia, marcando presença e fazendo parte daqueles momentos de alegria. E nos momentos de dor pela perda de um membro da família, lá está a senhora dividindo lágrimas e oferecendo uma palavra amiga a quem necessita. Isso sim, faz apagar todos nossos pecados de família, todas nossas rusgas e picuinhas, se é que elas existem.

Nós atravessamos por um momento de muitas divisões nas famílias do mundo inteiro, de ciúmes, de brigas e outras mazelas. Mas temos a graça de Deus de termos ao nosso redor uma pessoa agregadora da união, que luta para que consigamos conviver em harmonia, mesmo com tantas diferenças de personalidades na família. Hoje, mais do que nunca tia, quero brindar o dom da vida, quero louvar a Deus por ser tão generoso conosco, nos dando a senhora.

Quero falar com os amigos que estão presentes e guardar cada momento desses, na caixinha das minhas mais belas recordações. E como fiz até agora, vou continuar reservando um cantinho VIP em meu coração, para guardar com muito carinho, a tia que tanto respeito e admiro. Aos seus filhos, netos, sobrinhos e amigos aqui presentes, deixo meu testemunho de amizade e certeza de que todos que ouviram seus ensinamentos, se tornaram pessoas diferenciadas nesta vida, seja como profissional ou como um cidadão de bem. Que Deus em Seu infinito amor, bondade e misericórdia, nos permita desfrutar de sua presença por muitos anos.

Parabéns pelos 90 anos, parabéns pela sua representatividade perante a família Ramos Trannin. Muito obrigado pela senhora existir em nossas vidas. Com muita simplicidade, porém com muito carinho ousei escrever esta pequena homenagem para a senhora.

Seu sobrinho, filho de Arapuá,
Zeca Tranin
Curitiba,    abril 2019.

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Em Arapuá| Corpo decapitado encontrado em plantação de eucalipto, continua sem identificação

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Na manhã desta sexta-feira (31) de janeiro, um corpo em avançado estado de decomposição foi encontrado em meio a uma plantação de eucalipto na região da Fazenda Alvorada 2, no distrito de Arapuá, zona rural de Três Lagoas/MS. O cadáver estava localizado a aproximadamente 70 metros de uma estrada de terra, sob um pé de pequi, e a cena do crime apresenta circunstâncias misteriosas.

A Polícia Civil, a Polícia Científica e a Funerária Cardassi foram acionadas para atender à ocorrência. No local, próximo ao corpo, havia uma corda vermelha – geralmente usada em cabrestos para cavalos –, além de um banquinho e um balde contendo um par de meias. Também foram encontradas um par de botas do tipo galocha.

O corpo estava caído de barriga para cima e apresentava uma característica macabra: a cabeça havia sido arrancada e estava posicionada sobre as pernas do cadáver. Devido ao estado avançado de decomposição, a cabeça já estava praticamente reduzida a ossos, o que pode dificultar a identificação imediata.

Investigação e hipóteses

As autoridades ainda não determinaram se a morte foi resultado de um homicídio ou de um suicídio. O local onde o corpo foi encontrado e os objetos dispostos ao redor levantam diversas hipóteses. A presença do banquinho e da corda pode sugerir enforcamento, porém, a decapitação levanta suspeitas de ação criminosa.

Peritos analisam se a separação da cabeça ocorreu antes ou depois da morte, bem como a possível presença de marcas de violência no restante do corpo. Outra possibilidade considerada é a de que animais tenham contribuído para o estado em que o cadáver foi encontrado.

Identificação e características

As condições do corpo não permitiram imediata identificação e a vítima não tinha consigo seus documentos pessoais. Trata-se de homem, com aproximadamente 1,72 m, compleição física forte, mas possui tatuagens que podem auxiliar na investigação. Em um dos braços, há uma caveira acompanhada da palavra “Muerte”, enquanto no outro está tatuado o nome “Manoel”. A perícia espera que essas marcas ajudem a localizar familiares ou conhecidos da vítima.

O cadáver foi encaminhado ao Instituto de Medicina e Odontologia Legal (IMOL), onde passará por exames de necropsia e identificação. A Polícia Civil segue investigando o caso e busca informações que possam esclarecer as circunstâncias da morte.

Moradores da região afirmam não ter percebido movimentações estranhas nos últimos dias, mas destacam que o local onde o corpo foi encontrado é de difícil acesso e pouco frequentado.

As autoridades pedem para que qualquer pessoa com informações sobre o caso ou que reconheça as tatuagens entre em contato com a polícia.

Caso alguém tenha informações sobre pessoa com estas características, e que esteja desaparecida, procure a 2ª Delegacia de Polícia Civil de Três Lagoas, localizada na rua dezessete, nº 131, Vila Piloto, Três Lagoas/MS, telefone 67 3919-2800.

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Ex-morador de Arapuá José Penacho morre após mal súbito em Três Lagoas

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Na manhã desta sexta-feira (31), José Rodrigues dos Santos, de 55 anos, conhecido como “Penacho”, faleceu após sofrer um mal súbito na calçada de um bar na rua Irmãos Rosita, no bairro Vila Haro, em Três Lagoas/MS.

Por volta das 8h30, populares acionaram o SAMU ao perceberem que ele havia caído. “Penacho” estava com dois colegas, com quem costumava conviver nas ruas da cidade. Segundo relatos, o trio vivia em situação de vulnerabilidade social e enfrentava problemas com dependência química.

A equipe do SAMU tentou reanimação, mas ele não resistiu. A Polícia Militar, Polícia Civil e Perícia Científica foram acionadas.

José é Natural do Distrito de Arapuá, onde possui família. No entanto, seu corpo não apresentava sinais de violência, e a suspeita é de infarto fulminante. O caso foi registrado como “Morte a Esclarecer” na 3ª Delegacia de Polícia Civil.

O local do velório e sepultamento não foi informado.

Neste momento de dor, expressamos nossos mais sinceros sentimentos à família e aos amigos de José Rodrigues dos Santos, carinhosamente conhecido como “Penacho”. Que Deus conforte seus corações e traga força para enfrentar essa perda. Que fiquem as lembranças dos momentos vividos e que ele descanse em paz.

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