Internacional
Granizo deixa deserto na Arábia Saudita com aparência de neve
Imagens que viralizaram nas redes sociais mostram o deserto de Al-Nafud, na região de Al-Jawf, na Arábia Saudita, coberto com o que parece ser neve. A camada de gelo, na verdade, foi formada por granizo, mas as imagens ainda chamam a atenção pelo cenário atípico.
De acordo com a assessoria de imprensa da Arábia Saudita, as camadas brancas foram registradas no último dia 2 de novembro, mas as chuvas continuaram na região nos dias seguintes. A emissora Al Jazeera explica que a formação branca de gelo foi causada por chuvas fortes e pedras de granizo, enquanto algumas áreas da região sofreram com enchentes.
@aljazeeraenglish Al Jazeera correspondent Anas al-Sharif says Meta shut down his Instagram account, calling it part of a broader effort to suppress Palestinian content. Al-Sharif created a new account, and plans to continue sharing images and updates, stressing the importance of free expression. #news ♬ original sound – Al Jazeera English
A região de Al-Jawf fica localizada no norte da Arábia Saudita, próxima à fronteira com a Jordânia. Nas épocas mais quentes do ano, a temperatura no deserto pode ultrapassar os 50ºC, o que deixa as imagens mais impressionantes.
O país já registrou neve em outras regiões no passado, principalmente nas áreas mais montanhosas. Em 2021, uma tempestade na região de Aseer cobriu o solo de neve e, pela primeira vez em quase 50 anos, registrou temperatura abaixo de zero, segundo o site MetSul.
Neve ou granizo?
Visto de longe, o acúmulo de granizo pode ser bem parecido com a neve, mas existem algumas diferenças entre os fenômenos. Normalmente, a neve é a precipitação composta por partículas em formato de flocos ou cristais de gelo, enquanto o granizo é composto por pedras de gelo e vem acompanhado de chuva com a água em estado líquido.
Por CanalTech
Internacional
Brics vai convidar Cuba, Bolívia, Turquia, Nigéria e mais nove países
O Brics vai convidar 13 países para participarem da organização na modalidade de membros associados: Cuba, Bolívia, Turquia, Nigéria, Indonésia, Argélia, Belarus, Malásia, Uzbequistão, Cazaquistão, Tailândia, Vietnã e Uganda. O bloco tem atualmente como membros plenos Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, além dos recém-incorporados Irã, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Egito.
Os nomes dos países convidados ainda não foram anunciados oficialmente, mas a Agência Brasil confirmou com pessoas envolvidas nas negociações. Ao ser questionado nesta quinta-feira (24), o presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou que é preciso ainda confirmar se esses governos mantêm o interesse em aderir ao bloco.
“Enviaremos um convite e uma proposta aos futuros países parceiros para participarem do nosso trabalho nessa qualidade [de parceiros associados] e, ao recebermos uma resposta positiva, anunciaremos quem está na lista. Seria simplesmente inapropriado fazer isto agora, antes de recebermos uma resposta, embora todos esses países praticamente tenham feito solicitações uma vez ou outra”, disse Putin, em entrevista coletiva.
A 16ª cúpula do Brics, que terminou nesta quinta-feira (24), em Kazan, na Rússia, teve entre seus principais temas critérios para definir quais países podem ser convidados para ingressar no bloco na nova modalidade de membros associado. Ao todo, mais de 30 nações manifestaram interesse em participar do Brics.
O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, disse que houve consenso em relação aos critérios e princípios para os membros associados, mas informou que a divulgação oficial dos nomes ainda depende da consulta que a Rússia fará aos países que atenderam aos critérios definidos.
“Foi discutido e foi aprovado, e houve consenso sobre os princípios e critérios que guiarão essa ampliação. Quanto à lista de países, será decidido daqui para a frente, e a presidência russa fará consultas depois de chegar a uma lista de países, que não sei como será, nem quais países serão. Depois vai consultar os dez membros atuais e anunciar quais são esses países”, disse em coletiva de imprensa na quarta-feira (24).
A diplomacia brasileira tem insistido que, entre os critérios, é preciso que seja respeitado o equilíbrio geográfico, com a América Latina tendo uma representação semelhante à dos países de outros continentes.
Os membros plenos são Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, além dos recém-incorporados Irã, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Egito. A Arábia Saudita, que também foi convidada para ser membro pleno, ainda não aceitou o convite oficialmente, mas tem participado das reuniões.
Por Agência Brasil
Internacional
Israel bombardeia Beirute; Irã promete resposta em caso de ataque
As Forças Armadas de Israel disseram ter matado 15 militantes do Hezbollah no Sul do Líbano nesta quinta-feira (3) e bombardeado Beirute depois que suas forças sofreram o dia mais letal na frente libanesa, em um ano de confrontos com o grupo apoiado pelo Irã.
Israel, que vem lutando contra o Hamas em Gaza há quase um ano, enviou suas tropas para o Sul do Líbano após duas semanas de intensos ataques aéreos, em um conflito crescente que corre o risco de arrastar os Estados Unidos e o Irã.
Hoje, as Forças Armadas de Israel disseram ter “eliminado” Rawhi Mushtaha, o chefe do governo do Hamas em Gaza, juntamente com as autoridades graduadas de segurança Sameh al-Siraj e Sami Oudeh. Os ataques teriam sido realizados há três meses.
No Líbano, um ataque aéreo contra o prédio da prefeitura da cidade de Bint Jbeil, no Sul do país, matou 15 membros do Hezbollah, segundo Israel.
O Ministério da Saúde do Líbano informou que o número de mortos no ataque a Beirute subiu para nove e a Autoridade Islâmica de Saúde, um grupo de defesa civil ligado ao Hezbollah, disse que sete de seus funcionários, incluindo dois médicos, foram mortos.
Testemunhas da Reuters relataram ter ouvido uma enorme explosão, que, segundo uma fonte de segurança, teve como alvo um prédio no distrito de Bachoura, próximo ao Parlamento, o mais próximo que um ataque israelense chegou do distrito central de Beirute.
Israel afirmou ter realizado um ataque aéreo preciso na capital libanesa.
“Outra noite sem dormir em Beirute. Contando as explosões que sacodem a cidade. Sem sirenes de alerta. Sem saber o que está por vir. Apenas que a incerteza está à frente. A ansiedade e o medo são onipresentes”, disse hoje a coordenadora especial das Nações Unidas no Líbano, Jeanine Hennis-Plasschaert, no perfil X.
Ontem, Israel afirmou que oito soldados foram mortos em combate terrestre no sul do Líbano, enquanto suas forças avançavam em território vizinho.
Repercussão
O Irã lançou seu maior ataque contra Israel na terça-feira (1°), no que disse ser uma retaliação pelo assassinato de líderes do Hamas e do Hezbollah por Israel e por suas operações em Gaza e no Líbano.
Teerã disse que havia encerrado seus ataques, a não ser que ocorram novas provocações, mas Israel e os Estados Unidos prometeram revidar com força.
O emir do Catar, xeque Tamim bin Hamad Al-Thani, pediu esforços sérios de cessar-fogo para impedir a “agressão” de Israel no Líbano e disse que nenhuma paz seria possível no Oriente Médio sem a criação de um Estado palestino.
O que está acontecendo no Oriente Médio é um “genocídio coletivo”, declarou ele na cúpula do Diálogo de Cooperação Asiática em Doha, acrescentando que seu país sempre alertou sobre a “impunidade” de Israel.
Falando no mesmo encontro, o presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, alertou contra o “silêncio” diante do “belicismo” de Israel.
“Qualquer tipo de ataque militar, ato terrorista ou cruzamento de nossas linhas vermelhas será enfrentado com uma resposta decisiva de nossas Forças Armadas.”
Mais de uma dúzia de mísseis israelenses também atingiram o subúrbio de Dahiyeh, no sul do país, onde o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, foi morto na semana passada, e foram ouvidas fortes explosões, segundo autoridades de segurança libanesas.
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