Mato Grosso do Sul
Escola Estadual em Campo Grande recebe mais de R$ 1 milhão em reforma

A SED também entregou nesta quarta-feira a reforma da Escola Estadual João Brembatti Calvoso, de Ponta Porã; no dia 28 será a vez da EE Professora Clarinda Mendes de Aquino
O Governo de Mato Grosso do Sul, por intermédio da Secretaria de Estado de Educação (SED), entregou, nesta quarta-feira (22), mais uma reforma de unidade da Rede Estadual de Ensino de Mato Grosso do Sul (REE/MS). Trata-se da Escola Estadual Aracy Eudociak, localizada na Rua Maracatins, no Jardim Tijuca, em Campo Grande.

A unidade escolar é gerida pela professora Gisele Maria Bacanelli e diretora-adjunta Maria Felix de Carvalho e oferta ensino em tempo integral, por meio do Programa “Escola da Autoria”. Atualmente estão matriculados 338 estudantes no Ensino Fundamental (9º ano) e Ensino Médio (1º ao 3º ano) em tempo integral.
“Nossa comunidade escolar está muito contente com a reforma, com a parte estrutural, construção do laboratório e da quadra poliesportiva, toda esta estrutura física fundamenta nosso trabalho faz com que consigamos a excelência na aprendizagem. Recentemente estamos ofertando ensino em tempo integral, acreditamos muita nesta proposta transformadora, tornar o nosso estudante protagonista ativo, autor e construtor de sua aprendizagem e conhecimentos, palavra é de gratidão professora Cecília e toda equipe da SED pela dedicação a nossa unidade”, enfatiza diretora Gisele Maria Bacanelli.

Secretária de Estado de Educação, Cecilia Motta direcionou sua fala para os estudantes da EE Aracy Eudociak, “Mato Grosso do Sul foi o estado que ficou em primeiro lugar no uso da tecnologia na pandemia, somos referência nacional em gestão educacional. Isso mostra o comprometimento, somos servidores e todos estamos aqui a serviço de vocês, fazer com que cresçam e tenham sucesso no que escolherem, sejam os protagonistas e autores de seus conhecimentos”, diz Cecilia Motta.
Investimento na unidade

A Escola Estadual Aracy Eudociak recebeu R$ 1.182.467,21 de investimentos em infraestrutura e equipamentos. Foram R$ 1.004.125,21 com serviços de ampliação com construção de laboratório e reforma parcial da unidade escolar, incluindo execução, demolição e substituição de cobertura, esquadrias, ferragens, instalações elétricas, revestimento de piso, revestimento de parede, pintura, acessibilidade, adequação da edificação às normas vigente de proteção contra incêndio e pânico, proteção contra descargas atmosféricas e vigilância sanitária, além da construção de quadra poliesportiva. Já o investimento em materiais foi de R$ 178.342,00.

Histórico
A unidade escolar foi fundada em 1986 e recebeu o nome em homenagem à falecida professora Aracy Alvellos Eudociak, natural de Cuiabá, que em 1938 iniciou sua carreira como docente na cidade de Aquidauana, posteriormente lecionou na cidade de Bonito e em 1952 pediu sua transferência para Campo Grande, onde após 31 de serviços prestados na educação, alcançou a aposentadoria em 1968.
Ao longo de seus trinta e seis anos, a escola passou por três reformas, onde inicialmente contava com somente nove salas. Em 2022 a escola passou ofertar ensino em tempo integral, através do Programa “Escola da Autoria”.

Próximas entregas
O Governo de Mato Grosso do Sul, através da SED, prossegue entrega de reformas de unidades da REE, nesta quinta-feira (23), com a entrega da intervenção na Escola Estadual João Brembatti Calvoso, em Ponta Porã (13h30min). E no dia 28 de será a entrega da reforma da Escola Estadual Professora Clarinda Mendes de Aquino (14h), em Campo Grande.
Por determinação do governador Reinaldo Azambuja, desde 2015, já foram investidos em infraestrutura nas unidades educacionais da REE mais de R$ 490 milhões. Das 348 unidades da Rede Estadual de Ensino, 315 escolas estaduais já receberam investimentos, com mais de 720 intervenções realizadas (entre reformas, obras em geral, readequações nas redes hidráulica e elétrica, pintura e acessibilidade). Estão previstos mais R$ 120 milhões para até o final deste ano.
Fotos: Juarez Júnior, Vinícius Espíndula e arquivo escolar.
Adersino Junior, SED
Mato Grosso do Sul
Em dois meses, 27 países fincaram suas bandeiras no Bioparque Pantanal

Por meio de visitas guiadas, os turistas conheceram os 31 tanques com peixes e jacarés, museu itinerante e área externa
Um dos atrativos mais comentado de Mato Grosso do Sul do momento recebeu em dois meses de abertura ao público a visita de 27 países, 198 turistas de diversas partes do mundo tiveram a oportunidade de conhecer no Bioparque Pantanal uma diversidade de espécies e a beleza da biodiversidade pantaneira e outros ecossistemas do Brasil e de cinco continentes do mundo.
Por meio de visitas guiadas, pessoas da Alemanha, Israel, Moçambique, Chile, Estados Unidos, Bolívia, França, Portugal, Argentina, Canadá, Rússia, Espanha, Polônia, Paraguai, Bélgica, Namibia, Quatar, Estônia, Áustria, Paquistão, Colombia, Dinamarca, Itália, Suíça, Austrália, Japão e Inglaterra contemplaram os 31 tanques do complexo e a área externa, foi possível observar peixes, jacarés e até a famosa sucuri verde.

Gerente de eventos e professora da Universidade pública em Brighton, na Inglaterra, Linda Barber ficou muito feliz em estar num espaço rico em conhecimento.
“Aprendi muito sobre a cultura, a história da região. Toda a equipe tem a preocupação de destacar a experiência da comunidade local, reunindo sua arte, sua cultura. Eu tenho orgulho do Pantanal e do Mato Grosso do Sul, é um lugar maravilhoso para conhecer, que bom que estão investindo em algo local, aqui é absolutamente lindo, vale a pena conhecer”, disse.
Jennifer May, embaixadora do Canadá também passou pelo complexo e ficou encantada com o que viu. “Foi incrível ter a oportunidade de conhecer, realmente dá uma noção incrível de como é a vida aquática do Pantanal, não apenas da forma como geralmente vemos acima do solo, mas também por baixo das águas”, destacou.
Acompanhada de sua comitiva, Jennifer descreveu como o passeio proporcionou a ela compreensão da vida na região. “Pude entender os diferentes ciclos da vida animal e de como o Pantanal é um ecossistema vivo, conforme a água sobe ou abaixa, a flora, a vegetação, todos os peixes, isso muda com a estação e com o tempo e é incrível a forma como isso é apresentado”.
No que diz respeito a arquitetura do Bioparque, a estrutura chama a atenção por sua grandeza e irreverência. Os 19 mil m² de área construída impressionaram um dos responsáveis pela obra da ponte que vai ligar os oceanos Antlântico e Pacífico, pela rota bioceânica. Rolando Rios ficou fascinado com a estrutura do ponto turístico e parabenizou os envolvidos no trabalho.
“Fiquei surpreso com a estrutura do local, desde a concepção até a ambientalização dos espaços. Parabenizo toa a equipe responsável pela concepção do local e aos que estão aqui trabalhando, fazendo com que o lugar tenha vida”, disse.
A diretora do complexo, Maria Fernanda Balestieiri, comemora o sucesso do aquário de água doce mundo afora. “Nós trabalhamos para que os visitantes saiam daqui agregando conhecimento e encantados com belezas locais, principalmente com a biodiversidade pantaneira”, pontuou.
Rosana Lemes, Subcom
Fonte: Governo MS
Mato Grosso do Sul
Primeiro pagamento por serviços ambientais motiva setores produtivos de Bonito e Jardim

A assinatura dos primeiros contratos do Programa de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), instituído pelo Governo do Estado, revelou o comprometimento e entusiasmo do setor produtivo – seja do agronegócio ou do ecoturismo – dos municípios de Bonito e Jardim em inovar e amplias as práticas conservacionistas, para garantir a proteção dos mananciais da Serra da Bodoquena, em especial os rios cênicos Prata e Formoso.
“Quando falamos em PSA nós estamos falando em conservação do solo, conservação da água e estamos falando na manutenção e ampliação do maior polo de ecoturismo do mundo. Por isso que o Estado teve a preocupação em fazer o primeiro PSA numa área tão sensível do ponto de vista ambiental quanto a região de Bonito”, disse o secretário da Semagro (secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), Jaime Verruck.

Desde que ocorreu o turvamento das águas cristalinas da região, há três anos, as ações desenvolvidas pela Semagro e o engajamento dos empreendimentos situados no entorno dos rios reduziram os impactos ambientais. Somente em 2021, o Imasul (Instituto do Meio Ambiente de MS) analisou mais de 100 projetos de manejo e conservação do solo e água. Em 2021, o Estado criou a lei de proteção permanente dos banhados dos dois rios cênicos.

“O reflexo da implementação do programa, depois de um longo processo iniciado em 2018, foi imediato”, afirma Rogério Beretta, superintendente de Ciência, Tecnologia, Produção e Agricultura Familiar da Semagro. “Os proprietários dos empreendimentos contemplados nessa primeira etapa demonstraram motivação especial para continuarem conservando e melhorar as técnicas de produção. Muitos ampliaram os investimentos em atividades de manejo”, cita.
Produtor motivado
Para o produtor rural e empresário de turismo Eduardo Coelho, presidente do Iasb (Instituto das Águas da Serra da Bodoquena), entidade parceira do Estado, o PSA é um grande avanço para a proteção dos recursos naturais da região, onde é implementado de forma pioneira, como um laboratório, e com tendência de se expandir para todo o Estado. Segundo ele, a grande maioria das propriedades rurais está cumprindo as normas ambientais.
“O produtor se sente ameaçado e criticado pela sociedade como destruidor do meio ambiente. O PSA reconhece que o produtor, quando se qualifica, também está prestando um serviço ambiental, conservando a natureza”, disse Coelho. “Ao receber um recurso e um certificado, esse produtor se sente muito feliz e motivado e está engajado nesse trabalho iniciado pelo Estado para conservar a qualidade das águas da Serra da Bodoquena”, pontua.

De um total de 56 empreendimentos rurais de Bonito e Jardim inscritos no programa, 42 foram habilitados – a maioria média e pequena propriedade, totalizando 5.491,65 hectares – após diagnóstico realizado com base no cadastro do CAR. Ao mesmo tempo, foram elaborados projetos para melhoria das atividades de produção e conservação, que deve ser cumprida pelos imóveis no prazo de um ano, com o Estado disponibilizando assistência técnica.

Proteção do rio
“Esse programa veio dar um incentivo, a iniciativa é excelente e estamos apostando nele”, afirma o empresário Rooswelt Sampaio, 48, um dos contemplados. Dono do atrativo Buraco das Araras, em Jardim, ele disse com entusiasmo que os recursos vão permitir a continuidade e ampliação do plano de conservação do solo e qualidade da água. “Vamos aproveitar a água da chuva para consumo e estamos com projetos de reflorestamento e controle de visitantes”, cita.

Juliano Silva Sanches, 32, dono de um sitio em Bonito, vai aplicar o primeiro pagamento do PSA na melhoria da infraestrutura da propriedade, mas destinará parte dos recursos para proteger a margem do rio com a recomposição da mata ciliar. “Esse incentivo vai ajudar bastante, pretendo também aumentar o pomar”, disse. Valdemir Garcia, 64, guia de turismo e dono de sitio, vai investir na produção de mel. “Vai melhorar para todo mundo”, aposta.
Conforme os projetos, o programa contemplará 3.071 hectares ocupadas com pastagens, 1.959 ha de área de conservação (reserva legal, remanescente florestal ou área de proteção permanente), 197 ha utilizado para agricultura, 160 ha de áreas úmidas e 32 ha em fase de restauração. Serão destinados R$ 942.849,85, recursos do Funles (Fundo de Defesa e Reparação de Interesses Difusos e Lesados), gerido pela Semagro.
A assinatura dos contratos, ocorrida no Sindicato Rural de Bonito, garante o primeiro repasse (R$ 209.322,03) do recurso. A segunda parcela (R$ 500 mil) será liberada em um ano, após o produtor cumprir as metas estabelecidas no projeto, o qual terá acompanhado por técnicos do Estado. O ato contou com a presença de Rogério Beretta, Sylvia Torrecilha e Pedro Mendes, da Semagro; Eduardo Coelho, do Iasb; e Ana Trevelin, secretária de Meio Ambiente de Bonito.
Subsecretaria de Comunicação (Subcom)
Fotos: Sílvio de Andrade
Fonte: Governo MS
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