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Xadrez que Liberta: esporte da mente é ferramenta para o futuro de reeducandas em Corumbá

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Com o objetivo de melhorar o raciocínio lógico, a memória e a concentração de mulheres em privação de liberdade, uma oficina de xadrez é desenvolvida há nove anos no EPFCAJG (Estabelecimento Penal Feminino Carlos Alberto Jonas Giordano), em Corumbá.

Mais do que uma atividade recreativa, o projeto também promove a disciplina, a autoestima e o respeito às regras, transformando a vida das participantes.

O projeto Xadrez que Liberta é resultado de uma parceria entre a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), por meio da equipe do presídio, o professor de Xadrez Augusto Samaniego e o juiz corregedor da unidade, Idail Toni Filho.

Atualmente, 16 internas integram o projeto e a meta é participarem de um campeonato fora dos muros da prisão, em dezembro, a exemplo do que ocorreu em edição anterior. O treinamento é realizado em duas turmas de oito internas em cada. As aulas são às quartas feiras, das 9h às 11h, e às quintas feiras, das 14h às 16h.

“O jogo de xadrez traz inúmeros benefícios para as internas que estudam na unidade penal, desenvolve o raciocínio lógico, aumenta o nível de concentração e é um excelente suporte pedagógico, já que se relaciona com diversas disciplinas como Matemática, Artes, História e Geografia, além da Ética”, destaca a diretora do presídio, policial penal Lucélia Mendonca Rivero, reforçando que a prática também reflete no bom comportamento das reclusas.

Resultados alcançados

Durante as aulas, as reclusas aprendem técnicas do “esporte da mente” e desenvolvem habilidades que impactam diretamente a solução de problemas e a elaboração de projetos de vida. Os reflexos dessa iniciativa são visíveis tanto na conduta disciplinar dentro da unidade prisional quanto na formação de perspectivas mais positivas para o futuro.

Professor André Samaniego orienta as internas durante as oficinas

Para a reeducanda Astéria Mamane Encinas, 41 anos, o xadrez é uma forma de compartilhar com as pessoas o tempo, paciência e sabedoria.

“Me trouxe a oportunidade de testar meus conhecimentos de mim mesmo aprender que não é só um jogo e sim o ensinamento e tranquilidade de que somos capazes de vencer qualquer obstáculo me trouxe paciência, tranquilidade e sabedoria no meu dia a dia”, complementa Daniela Delmondes, 30 anos, outra participante da oficina.

A oportunidade de treinar xadrez também é muito importante para a interna Cibelle Samaniego, 28 anos, pois estimula a autoestima e autoconfiança. “Sentir que somos capazes de algo tão sofisticado que exige tanto autocontrole, paciência e raciocínio lógico nos ensina diariamente que podemos vencer qualquer barreira na sociedade quando pularmos esta etapa da vida em que nos encontramos”, comenta.

De acordo com o instrutor de xadrez no presídio, André Samaniego, o objetivo é estimular a terem raciocínio e concentração, e representa um passatempo, uma forma de ocupação produtiva que as ajuda a enfrentar o dia dia na prisão..

Além do desenvolvimento de quem o pratica, seja na forma de pensar ou no comportamento individual, o projeto de xadrez garante às custodiadas redução de pena, estabelecida por critérios autorizados pelo juiz, conforme a Lei de Execução Penal, e a cada um ano de participação elas recebem dez dias de remição.

Impacto na ressocialização

Além de estimular o desenvolvimento intelectual, a prática também promove a socialização

Iniciativas como o Xadrez que Liberta são exemplos concretos de como o esporte pode desempenhar um papel transformador. Além de estimular o desenvolvimento intelectual, a prática também promove a socialização, contribuindo para um ambiente mais harmonioso dentro do sistema prisional.

“Com os avanços alcançados até aqui, o projeto reforça a importância de iniciativas que valorizem o potencial humano e apostem na educação e no esporte como ferramentas de inclusão e transformação social. Assim como no tabuleiro de xadrez, cada movimento rumo ao futuro importa”, finaliza a diretora do presídio.

Comunicação Agepen

Fonte: Governo MS

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Comitês reúnem especialistas para fortalecer a saúde materno-infantil em MS

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Evento, cujas Inscrições já estão esgotadas, terá discussões essenciais para o avanço das estratégias na área

A SES (Secretaria de Saúde do Estado de Mato Grosso do Sul) e o CMPMMIF (Comitê Municipal de Prevenção da Mortalidade Materna, Infantil e Fetal) promovem, na próxima quarta-feira (19), a Reunião Ampliada dos Comitês de Prevenção do Óbito Materno, Infantil e Fetal. O evento reunirá profissionais de diversas áreas para compartilhar conhecimentos e debater estratégias voltadas ao fortalecimento da saúde materno-infantil no estado.

Realizado no Auditório da Escola de Saúde Pública do MS, o encontro contará com painéis sobre o panorama da mortalidade e natalidade, além da apresentação de recomendações e boas práticas adotadas pelos comitês municipais e estaduais. A programação inclui a participação de gestores da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande), diretores hospitalares, representantes do legislativo e judiciário, membros dos comitês e profissionais da vigilância de diversos municípios do estado. O encerramento terá um debate com autoridades da área da saúde.

Confira os destaques da programação:
Panorama da Mortalidade Materna e Infantil em Campo Grande – Bruno Holsback Uesato (CEVITAL/SESAU)
Atuação, Composição e Finalidade do CMPMMIF – Paulo Saburo Ito (CMPMMIF/SESAU)
Análises e Recomendações do Comitê em 2024 – Alba Jacqueline Segatto (D.S. Prosa/SESAU)
Composição e Análises do Comitê Estadual – Hilda Guimarães de Freitas (SES/MS)
Resolve APS – PlanificaSUS: Organização da Rede de Atenção à Saúde para otimizar o cuidado materno-infantil – Karine Barbosa (SES/MS)
Ações da Assistência à Saúde a partir das Recomendações do Comitê – Ana Paula G.L. Resende (SRAS/SESAU)

Serviço:
Data: 19 de fevereiro de 2025
Horário: 7h30 às 11h30
Local: Auditório da Escola de Saúde Pública do MS – Av. Sen. Filinto Müller, 1480, Vila Ipiranga, Campo Grande – MS

Para mais informações, entre em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (67) 2020-1582.

Danúbia Burema, Comunicação SES

Fonte: Governo MS

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Mato Grosso do Sul

Escola Segura: ação integrada garante volta às aulas em segurança nas escolas estaduais de MS

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Além de equipes nas escolas, com rondas, também há o videomonitoramento em tempo real

Mais de 180 mil estudantes iniciaram nesta segunda-feira (17) o ano letivo de 2025 nas 348 escolas estaduais de Mato Grosso do Sul. Além do acolhimento pedadógico, o retorno conta com a ação integrada entre SED (Secretaria de Educação) e Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública) para garantir a segurança de todos na popular ‘volta às aulas’.

Presente nos 79 municípios do Estado, a REE (Rede Estadual de Ensino) atende crianças, jovens e adultos que são protegidos pelo programa ‘Escola Segura, Família Forte’.Operacionalizado pela DPCOM/Sejusp (Diretoria de Polícia Comunitária e Direitos Humanos), o Escola Segura conta com efetivo policial e viaturas caracterizadas especificamente para a ronda escolar.

O coordenador geral de Inteligência e Segurança Escolar CGI, coronel Carlos Hudmax, explica que o programa é pioneiro no Brasil, tendo sido criado em 2017. Em Campo Grande, todas as unidades da Rede Estadual são atendidas pelo Escola Segura, Família Forte.

“Nossa equipe contribui para a redução dos índices de violência nas escolas, promovemos a melhora na qualidade da segurança da educação e, conforme o prescrito no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), respeitamos a integridade física, moral e psíquica dos estudantes. Podemos ser acionados pelo aplicativo de acesso de todos os servidores que atuam na REE e a nossa atuação tem que ser precisa”, menciona Hudmax.

A rede de comunicação entre a comunidade escolar e o programa é realizada por meio de celulares disponíveis nas viaturas da ronda escolar, sendo que todos diretores e adjuntos das escolas estão inseridos em um grupo de WhatsApp, que de forma célere e eficaz facilita a comunicação. Um tablet na viatura fica interligado ao Sistema Integrado para que toda e qualquer ocorrência dentro e no entorno das escolas possam ser registradas.

Segurança garante foco nos estudos

Na Escola Estadual Teotônio Vilela, localizada no núcleo habitacional Universitárias II, os mais de 1.780 estudantes de 55 turmas tiveram no retorno o acompanhamento da ronda. A estudante de 17 anos Giovana Alves de Oliveira, do 3º ano do Ensino Médio, revela que se sentir segura na escola a deixa mais tranquila para alcançar os objetivos.

Essa também é a opinião de Nátali Aparecida de Lima Cunha, que assim como Giovana, cursa o 3º ano na Teotônio Vilela. “É meu último ano. Então estou focada em meus objetivos. Essas garantias [de segurança] me deixa mais tranquila para buscar meu sonho”, diz a estudante, que pretende seguir na enfermagem e, depois, cursar Medicina.

Motorista de ônibus aposentado, Antonio João Bobadilha Bento reside próximo a escola e tem duas filhas que estudam ali, Isabela e Camile. Ele elogiou a garantia da segurança no local e a melhoria da parte estrutural, outro ponto importante. “Foi colocado ar condicionado na sala, uma reivindicação antiga que é muito importante para auxiliar o aprendizado de nossos filhos. Além disso minhas filhas estudam perto de nossa casa. Fico contente”.

Videomonitoramento

Para garantir segurança e tranquilidade nas aulas, o Governo de Mato Grosso do Sul mantém videomonitoramento em tempo real das escolas estaduais, por intermédio do Cosi (Centro de Operações de Segurança Integrado). Nos casos de urgência ou emergência, as equipes que fazem esta vigilância têm um tempo de resposta de até 10 minutos.

O Cosi possui salas e funcionários disponíveis para realizar o serviço, inclusive, em conjunto com a segurança pública, contando desde 2023 com a unidade da Coordenadoria-Geral de Inteligência e Segurança Escolar para dar o suporte necessário.

Em quatro turnos, as imagens são acompanhadas 24 horas por dia. Em qualquer caso de emergência em uma unidade escolar, uma equipe se desloca para unidade e, neste mesmo instante, a Polícia Militar também é acionada para dar todo respaldo, caso haja necessidade.

As escolas da REE são monitoradas com até 16 câmeras instaladas na unidade e todos os diretores possuem um aplicativo, onde podem acionar o ‘botão de alerta’ digital caso ocorra alguma emergência. Fora isso, há um espaço para os diretores realizarem denúncias ou requisitar serviços em relação a manutenção ou troca dos aparelhos instalados.

Adersino Junior, Comunicação SED
Fotos: Everton Gentil/SED

Fonte: Governo MS

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