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Mato Grosso do Sul

Polícia Científica de MS avança na padronização de análise balística e fortalece o sistema nacional

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Foi finalizada, em Campo Grande, a etapa presencial da 8ª edição do Curso Nacional de Comparação Balística.

A Polícia Científica de Mato Grosso do Sul concluiu, na sexta-feira (14), a fase presencial da capacitação promovida pela Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública), voltada à padronização de procedimentos e ao fortalecimento do SINAB (Sistema Nacional de Análise Balística).

Participaram oito peritos criminais, entre eles profissionais de Campo Grande e Dourados. O curso foi realizado em duas etapas: a primeira, on-line, nos dias 3, 4 e 5 de novembro; e a segunda, presencial, entre 10 e 14 de novembro, na capital sul-mato-grossense.

Peritos criminais do Paraná e do Espírito Santo, representantes da Senasp, junto aos oito peritos criminais de Campo Grande e Dourados.

As atividades práticas foram conduzidas pelos peritos criminais Mirella de Oliveira Santos, da Polícia Científica do Espírito Santo, e Francisco da Silva Martins, da Polícia Científica do Paraná.

Durante a semana, os participantes treinaram microcomparação balística, análise de projéteis e estojos, revisão de correlações automatizadas e validação de hits — quando o sistema indica a possibilidade de uma mesma arma ter sido utilizada em diferentes crimes.

O conteúdo também incluiu fundamentos de balística forense, uso de comparadores óticos, elaboração de laudos, coleta de padrões de armas de fogo e um módulo dedicado ao SINAB.

As atividades envolveram resolução de casos simulados e abordaram os critérios de inserção de elementos no Banco Nacional de Perfis Balísticos (BNPB), reforçando a importância da padronização nacional.

O chefe do NBF (Núcleo de Balística Forense), Jucelino José de Souza Filho, destacou que o curso trouxe avanços importantes para o trabalho pericial.

“Cada conhecimento adquirido ali se transformou em resultados concretos para a sociedade, ajudando a esclarecer crimes e apoiar as investigações com mais precisão”, avaliou.

O coordenador-geral de Perícias, José de Anchiêta Souza Silva, demonstrou satisfação com o empenho da equipe e dos docentes que ministraram a formação.

“A dedicação dos nossos peritos criminais ficou evidente ao longo do curso. Agradecemos aos professores que vieram a Campo Grande para compartilhar esse conhecimento tão específico. Esse tipo de aperfeiçoamento eleva a qualidade das perícias e fortalece nossa atuação dentro do SINAB”, ressaltou.

Já o professor e perito criminal Francisco da Silva Martins destacou que a interação entre profissionais de diferentes estados reforça o papel do SINAB como ferramenta nacional de integração.

“Estamos promovendo uma troca de conhecimentos com peritos de diferentes estados, discutindo principalmente a etapa de comparação balística. Com o SINAB, deixamos de atuar apenas de forma reativa: agora conseguimos apresentar novas linhas de investigação às autoridades com base nas correlações balísticas”, pontuou.

Com o encerramento da capacitação, Mato Grosso do Sul amplia sua participação na rede nacional de balística e fortalece sua capacidade de identificar armas utilizadas em crimes, confirmar ligações entre ocorrências e apoiar investigações em todo o país.

O que é o SINAB?

O SINAB (Sistema Nacional de Análise Balística) é a plataforma que integra os laboratórios de balística do país e permite comparar projéteis e estojos com milhares de registros nacionais, identificando possíveis coincidências — os chamados hits.

O sistema funciona como ferramenta de inteligência pericial, auxiliando na conexão entre crimes e na indicação de novas linhas investigativas às autoridades.

Desde que Mato Grosso do Sul passou a operar o SINAB, em 2023, já foram investidos mais de R$ 5,9 milhões na modernização do laboratório de balística. Entre os avanços estão a aquisição de uma câmara de recuperação de projéteis e um microscópio de comparação de última geração, que elevaram o padrão técnico das análises.

A atuação reflete diretamente nos resultados: em dois anos, foram 1.695 inserções realizadas no Banco Nacional de Perfis Balísticos e 108 hits confirmados, índice que reforça o papel do Estado na integração nacional e na elucidação de crimes envolvendo armas de fogo.

Maria Ester Rossoni, Comunicação PCi-MS

Fonte: Governo MS

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Gestão baseada em indicadores orienta decisões e aprimora estratégias e políticas públicas em Mato Grosso do Sul

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Com o monitoramento em tempo real do desempenho das políticas públicas, o Estado fortalece a eficiência e a transparência da gestão

A adoção de uma gestão baseada em indicadores tem transformado a forma como o Governo de Mato Grosso do Sul planeja e executa suas ações. Para isso, com dados precisos sobre desempenho, impacto e eficiência, o Estado está investindo no direcionamento de recursos e esforços para onde e no que realmente faz a diferença.

Na prática, a utilização de indicadores monitora diversas áreas do Governo. Na educação, por exemplo, são observadas dimensões como acesso, permanência e aprendizagem dos alunos. Entre os índices, números relacionados ao abandono escolar servem de termômetro quanto à permanência dos estudantes, enquanto os resultados de proficiência no SAEB revelam o nível de aprendizagem e a efetividade das estratégias pedagógicas.

De acordo com a Secretaria-Executiva de Gestão Estratégica e Municipalismo, que lidera e executa a iniciativa, dados como os da Educação permitem identificar a evolução das políticas públicas no estado ao longo dos anos, pontuar séries históricas, comparar o desempenho com outros estados, e consequentemente, intensificar as políticas de busca ativa de alunos ou aprimorar ações voltadas à qualidade do ensino.

Outro exemplo é no campo econômico, com indicadores como o de acompanhamento do saldo de empregos formais, que oferece uma leitura contínua sobre a geração de trabalho, permitindo direcionar políticas de qualificação profissional e incentivo ao desenvolvimento local.

“Se a gestão pública não mede relevância e impacto, perde-se a noção de prioridade. Quando conseguimos conectar as ações de governo ao resultado que queremos alcançar, damos mais inteligência ao processo decisório, evitamos retrabalho e desperdício”, explica o secretário-executivo de Gestão Estratégica e Municipalismo, Thaner Nogueira, que completa.

“Com indicadores robustos, orientamos a base técnica a direcionar todos os tipos de recursos – financeiros, humanos e logísticos – para que as instituições alcancem resultados concretos. À medida que essa conexão entre ações, metas e indicadores amadurece, conseguimos perceber com mais nitidez a evolução e as transformações que acontecem nas políticas públicas”.

Secretário-executivo de Gestão Estratégica e Municipalismo, Thaner Nogueira destaca que indicadores direcionam os esforços do Governo para melhorar a vida da população, tornar o Estado mais competitivo e aproximá-lo do desenvolvimento sustentável

Atualmente, a Segem acompanha 54 metas estratégicas, 118 relacionadas a programas e 173 aos contratos de gestão, por meio de um sistema integrado conectado em três níveis: estratégico, tático e operacional. Esse modelo possibilita o monitoramento em tempo real do desempenho das políticas públicas e orienta decisões baseadas em evidências, fortalecendo a eficiência e a transparência da gestão.

Essa nova política de uso de dados, segundo a Segem, marca um avanço na consolidação de dados e métricas comparáveis, o que possibilita análises e revela com mais clareza gargalos e potencialidades em cada área de atuação do governo.

“Sem um indicador claro, perde-se a referência do caminho, não porque a experiência dos gestores e técnicos deixe de ser válida, mas porque falta um elemento norteador que qualifica o dado e fortalece a gestão. Os indicadores são esse instrumento que direciona os esforços do governo para melhorar a vida da população, tornar o Estado mais competitivo e aproximá-lo do desenvolvimento sustentável que buscamos”, destaca o titular da Segem, reforçando em seguida.

“Fazer gestão sem indicadores é depender de percepções e outros elementos que podem induzir ao erro. Com dados, ganhamos precisão, foco e capacidade de entrega”, conclui.

A sistemática implementa pelo Estado deu tão certo que resultou na conquista do terceiro lugar do Prêmio Sul-Mato-Grossense de Inovação na Gestão Pública, na categoria ‘Práticas Inovadoras’. Desenvolvida por Leandro Sauer, Mateus Boldrine Abrita e Bruna Campos, a metodologia fortalece o uso desses instrumentos de planejamento e também reafirma a cultura de gestão orientada por resultados, com foco na inovação e a eficiência das entregas à população.

Metodologia utilizada para facilitar a tomada de decisão no Governo conquistou a 3ª colocação do Prêmio de Inovação da Gestão Pública

“O diferencial está no modo de fazer. A construção foi coletiva, envolvendo técnicos, gestores e o próprio governador, todos alinhados pelo mesmo propósito: transformar dados em decisões e decisões em resultados. Assim, projetamos um modelo inédito no Estado, em que todos passaram a falar a mesma língua – a língua dos dados. Mais do que números, o que se consolidou foi uma nova cultura de governança pública, baseada em evidências, de forma transparente e participativa – e implementada sem gerar qualquer custo adicional aos cofres públicos”, apontam os desenvolvedores da iniciativa.

Elaine Paes, Comunicação Segov
Fotos: Álvaro Rezende/Secom

Fonte: Governo MS

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Mato Grosso do Sul

Do ar para a terra: escola estadual de MS transforma água de ar-condicionado em alfaces sustentáveis

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Projeto de horta hidropônica incentiva protagonismo estudantil e reutiliza recursos em ação premiada de educação ambiental

Uma escola tem se destacado por unir tecnologia, sustentabilidade e aprendizado prático em um mesmo espaço verde. O projeto de horta escolar sustentável, desenvolvido por alunos e professores, introduziu um sistema inovador de hidroponia – técnica que permite o cultivo de hortaliças sem solo – utilizando água reaproveitada dos aparelhos de ar-condicionado.

A proposta nasceu com o objetivo de reduzir o desperdício e promover a Educação Ambiental de forma vivencial. Desde o preparo das mudas até a colheita, os estudantes participam de todas as etapas do processo, desenvolvendo responsabilidade, senso de pertencimento e consciência ecológica.

O professor Hélio Alves da Silva, responsável pelo projeto de hidroponia, explicou como funciona o processo de reaproveitamento da água.

“Coletamos a água de quatro aparelhos e armazenamos em uma caixa de 310 litros. Ela recebe tratamento com nutrientes e tem o pH e o PPM controlados para garantir o crescimento das plantas. Cada ar-condicionado produz de 18 a 25 litros por dia, e a reposição é feita cerca de uma vez por semana. Vamos enviar amostras para análise e, com apoio do Bioparque, ampliar o projeto para a criação de peixes junto às hortaliças”, detalhou o educador.

O aluno Caleb Gattes Roberto de Oliveira, de 13 anos, estudante do 8º ano, participa ativamente do projeto, reforçou a importância da iniciativa.

“Eu gosto de participar de projetos e achei essa ideia muito boa, porque evita o desperdício de água. Como usamos bastante, decidimos reutilizar a água do ar-condicionado na hidroponia. É importante para a sustentabilidade, já que reaproveitamos o que seria descartado”, destacou o estudante.

A horta também é um exemplo de interdisciplinaridade em ação. Alunos de Administração cuidam da gestão de custos e insumos, os de Publicidade produzem materiais de divulgação, e o Clube de Ciências monitora a qualidade da água no laboratório, aplicando conhecimentos de química e biologia em um contexto prático e integrado.

Para o diretor Márcio Wagner, o projeto representa a consolidação de um trabalho coletivo que une aprendizado e compromisso ambiental.

“A escola já trabalha há algum tempo com a educação sustentável. Recentemente, fomos ao Rio de Janeiro receber o Selo ODS, como uma das duas escolas do estado certificadas. Isso nos motivou a ampliar ainda mais nossas ações. A entrega das mudas à comunidade é uma forma de divulgar nosso trabalho e reforçar nosso compromisso ambiental. Se estamos fazendo algo bom, precisamos mostrar isso à sociedade”, finalizou o diretor.

O projeto é uma prova de que a inovação e o cuidado com o planeta podem nascer dentro da sala de aula. Com criatividade, ciência e consciência ambiental, até a água que antes se perdia no ar agora ajuda a cultivar um futuro mais verde e sustentável.

Jackeline Oliveira, Comunicação SED
Fotos: Cid Nogueira/SED

Fonte: Governo MS

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