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Saúde

NR-01: uma evolução da saúde mental no trabalho

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Equilibrar o trabalho com a saúde mental sempre foi o grande desafio do ambiente corporativo. Hoje, por exemplo, os especialistas já falam sobre “epidemia do burnout”, que nada mais é do que um estado de esgotamento físico e emocional causado pelo estresse relacionado ao emprego. Segundo informações divulgadas pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em 2023, 421 pessoas foram afastadas do ambiente corporativo com esse tipo de desgaste. Todo esse contexto torna ainda mais evidente a urgência em se discutir essa temática.

No âmbito público, vemos uma evolução nesse tema a partir da adequação da NR-01 (Norma Regulamentadora nº 1). A atualização que aconteceu em agosto de 2024 por meio do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), passou a incluir os riscos psicossociais no Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO). Isso significa que fatores como pressão excessiva, assédio, carga de trabalho desproporcional e outros aspectos que afetam o bem-estar emocional dos colaboradores precisam ser identificados e gerenciados. Ou seja, agora os cuidados com a saúde mental são obrigatórios nas organizações.

A partir de 1ª de maio, a aplicação dessa exigência deve impactar empresas de qualquer segmento e tamanho, que estão agora em um momento de adaptação de seus processos e rotina de trabalho para garantir um ambiente saudável a todos os colaboradores, além de evitar multas que podem ir de R$ 1.201,36 a R$ 5.245,00. Por isso, um primeiro passo é promover treinamentos para líderes e gestores a fim de capacitá-los não apenas a identificar sinais de sobrecarga emocional e estresse, mas também a desenvolver habilidades para intervir de forma proativa em situações de assédio moral, discriminação e outros fatores psicossociais prejudiciais. Essas ações devem ir além do simples reconhecimento dos problemas, promovendo uma cultura organizacional que incentive o apoio emocional e o diálogo aberto.

Outra iniciativa que pode ser implementada neste primeiro momento, é a criação de canais de comunicação eficazes, como uma ouvidoria. Essa atitude é essencial para que o time se sinta seguro para relatar situações de estresse ou conflitos sem receio de represálias. Implementar programas de bem-estar, como pausas para descanso, atividades físicas, práticas de mindfulness e até mesmo flexibilidade no horário de trabalho, são ações que também contribuem diretamente para a prevenção de desconfortos relacionados à saúde mental. Por fim, a revisão de metas e a definição de limites claros, que ajudam a evitar a sobrecarga de tarefas e a pressão excessiva sobre a equipe, são imprescindíveis.

Este é o momento das empresas entenderem que a gestão da saúde mental vai muito além do cumprimento de uma exigência legal. Deve ser vista como uma oportunidade estratégica para melhorar o ambiente corporativo, aumentar a satisfação dos colaboradores e, consequentemente, impulsionar os resultados da organização. O impacto positivo dessa abordagem é grande, tanto para os profissionais que se sentem valorizados quanto para a organização, que se destaca no mercado pela responsabilidade e cuidado com o bem-estar. O ganho é uma via de mão dupla, e as empresas precisam estar preparadas.

Formado em Engenharia na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), Juciano Massacani é fundador e CEO da GraalSeg, referência em Segurança e Medicina do Trabalho. Com uma atuação de 24 anos no segmento, o executivo tem expertise na área de consultoria especializada a empresas de diversos segmentos.

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Por que você deve lavar sua garrafa de água todos os dias?

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A garrafa se tornou uma aliada para ajudar no consumo de água diária, nos treinos e no ambiente de trabalho. Embora seja um objeto pessoal e usada somente com esse objetivo, ela precisa ser higienizada diariamente. Sabe aquele cheiro esquisito que fica com o tempo ou aquele gosto estranho? Então, pode ser falta de uma boa lavagem.

Quando a garrafa não é lavada, acontece a proliferação de bactérias e fungos, que podem se desenvolver devido à umidade e ao calor. Já aqueles pequenos resíduos, como poeira, saliva e minerais presentes na água, podem se acumular ao longo do tempo, favorecendo a contaminação e podendo até causar problemas de saúde, é o que explica Priscila Castro, especialista em limpeza da Ecoville Rio de Janeiro.

“A limpeza diária evita odores e sabores desagradáveis. O ideal é lavar com água e detergente neutro, enxaguando bem para não deixar resíduos de sabão e deixar secar naturalmente. Pelo menos uma vez na semana é necessário fazer uma desinfecção da garrafa com produto que mate as bactérias e microorganismos como um cloro gel, água sanitária ou produto com peróxido de hidrogênio em sua formulação”, diz.

Para garantir que sua garrafa de água fique livre de bactérias, fungos e odores desagradáveis, confira essas dicas de limpeza:

Higienização diária

Esvazie a garrafa e enxágue com água corrente. Em seguida, adicione água, detergente neutro e use uma escova ou esponja para esfregar bem o interior, especialmente o fundo e as laterais. Lave bem a tampa e o bico, pois essa  é uma das áreas que mais acumula bactérias. Deixe secar com a boca da garrafa virada para baixo em um local arejado.

Limpeza profunda

Se a garrafa estiver com odor, resíduos acumulados ou sem limpeza há mais tempo, faça essa higienização de uma a duas vezes por semana. “Dilua uma colher de chá de água sanitária em 500 ml de água, deixe agir de 10 a 15 minutos e enxágue muito bem para remover qualquer vestígio de produto. Evite deixar água parada por muito tempo e lave suas garrafas todos os dias”, diz a especialista de Ecoville.

Sobre a Ecoville

Fundada em 2007, a Ecoville é a maior rede de franquias de produtos de limpeza do Brasil. Com mais de 300 operações pelo país, a marca se posiciona como um centro de soluções de limpeza com especialistas no assunto para atender o consumidor final. A franquia comercializa um mix com mais de 800 SKu’s entre produtos, acessórios e equipamentos para limpeza residencial e profissional de alta qualidade. Para 2025, a marca planeja um crescimento de 25% na rede e 100 novas unidades.

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Saúde

Renascimento: paciente comemora 45 anos em hospital após transplante de rim

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A vida, muitas vezes, nos surpreende nos momentos em que menos esperamos. Para Flávia Regina Escobar Braga, de 45 anos, a esperança renasceu depois de mais de uma década lutando contra os efeitos do lúpus, uma doença inflamatória autoimune que afetou gravemente sua função renal, quando recebeu o maior presente de sua vida: um transplante de rim, realizado no Hospital Unimed Campo Grande. A história dela ganha um tom ainda mais especial porque amanhã (13) é comemorado o Dia Mundial do Rim.

Natural de Caracol, interior de Mato Grosso do Sul, Flávia foi diagnosticada com a doença em 2007. Desde então, iniciou uma longa batalha de tratamentos médicos, acompanhada por especialistas. Dr. Alexandre Cabral, médico nefrologista, sempre a alertou que o transplante renal poderia ser necessário no futuro. Em 2023, começou a hemodiálise, passando, posteriormente, para a diálise peritoneal, o que permitiu que ela conseguisse manter boa parte de sua rotina.

Foram dois anos de diálise peritonial, até que no dia 24 de fevereiro deste ano, recebeu a melhor notícia de sua vida. “O doutor me ligou e disse que havia um doador e, apesar de eu não ser a primeira da fila, a ansiedade tomou conta, mas ao chegar no hospital, tive a confirmação de que o rim era meu. Eu chorei, meu marido chorou, agradeci a Deus, e o tempo todo pensava na família que concordou em doar os órgãos do seu filho amado”. A generosidade da família do doador foi determinante para que Flávia tivesse uma nova chance de vida.

O transplante, realizado no dia seguinte, 25 de fevereiro, foi um marco na trajetória da contadora, mas a vida havia reservado ainda mais alegrias a ela.  No dia 28, ainda no hospital, Flávia celebrou 45 anos, sendo surpreendida com uma festa intimista, organizada com muito carinho pela equipe assistencial que a acompanhava durante a internação. O momento não foi apenas uma celebração pelo seu aniversário, mas também do seu renascimento. Para fechar esse dia que certamente ficará marcado para sempre em sua memória, ela tocou o “sino da vitória”. “Foi lindo, muito emocionante. Eu percebi que a parte mais difícil estava acabando. Naquela hora pensei na família do doador, na equipe do Hospital Unimed que se propôs a oferecer um momento lindo para alguém que mal conheciam, se dedicando tanto para me dar essa chance, comprometidos com o bem-estar do próximo, e no amor de Deus. Foi impressionante”, lembra.

Para Dr. Alexandre, o médico que cuida de sua saúde desde o iníco, o transplante é uma esperança de vida. “Fico muito feliz em acompanhar a Flávia nessa jornada, desde o momento do tratamento conservador, durante a diálise, e agora, finalmente transplantada. Isso é algo muito satisfatório para mim como médico, porque sabemos que a diálise é uma oportunidade de vida para o paciente, mas o transplante renal melhora a qualidade de vida e aumenta a expectativa de vida também, mesmo que o tratamento e o acompanhamento continuem sendo permanentes daqui em diante.”

Na semana passada, Flávia recebeu alta hospitalar e, junto com seu esposo, Francisco Douglas Leite Bianchi, passou a planejar o futuro que antes parecia incerto. E para quem ainda aguarda na fila de transplante, ela compartilha uma mensagem de esperança: “Recomendo não desistir, não desanimar. Continuem com suas rotinas, sejam otimistas, creiam na bondade do ser humano e na benevolência divina”.

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