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Balanço do semestre: quem ganhou, quem perdeu e o que esperar até o fim do ano

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Balanço do semestre consegue nos mostrar algumas tendências para o fechamento do ano

Mesmo com greve dos caminhoneiros e Copa do Mundo, o mercado automotivo brasileiro caminha para o segundo ano de recuperação. Passados os primeiros seis meses, já são 1.127.217 veículos emplacados no Brasil, entre automóveis e comerciais leves. Na comparação com o mesmo período de 2017, o positivo balanço do semestre aponta crescimento de consideráveis 13,7%.

Não fosse o clima de incerteza com as eleições de outubro e a indefinição do Rota 2030, que deveria ter entrado em vigor em janeiro, teríamos no país uma onda muito maior de investimentos por parte da indústria automobilística, que interferiria no balanço do semestre .

Muitos planos continuam na geladeira, mas o Salão do Automóvel, em novembro, será um termômetro do que as marcas estão preparando para os próximos anos.

Enquanto ele não chega, o balanço do semestre consegue nos mostrar algumas tendências para o fechamento do ano. Vamos ver a seguir como está cada segmento do mercado, e o que pode acontecer até o fim do ano.

SUVs

Jeep Compass segue o SUV mais vendido, com Honda HR-V na 2ª colocação
Divulgação

Jeep Compass segue o SUV mais vendido, com Honda HR-V na 2ª colocação

Desde 2015, este segmento não para de crescer no Brasil. Começou com os modelos compactos, e depois extrapolou para os médios. Os primeiros seis meses mostram que o fôlego do Jeep Compass continua. Ele já teve 28.194 unidades emplacadas, muito à frente dos SUVs de seu porte, e 5 mil a mais que o Honda HR-V, líder dos compactos.

Tudo indica que o Jeep caminha para o bicampeonato do segmento, mesmo com a ameaça de novos modelos como Chevrolet Equinox (2.354), VW Tiguan (1.201) e o Toyota RAV4 mais acessível (2.190). Dos modelos maiores, os que mais se aproximam dele são Toyota SW4 (6.142), Hyundai ix35 (4.514) e Kia Sportage (2.997). O que mais deve crescer no segundo semestre é o recém-lançado Tiguan Allspace.

No andar de baixo, a briga continua acirrada, a ponto de ficar difícil apostar em qual chegará à frente no fim do ano: o líder HR-V (23.149) está em viés de baixa, mas terá retoques visuais em breve. O mesmo ocorrerá com o Jeep Renegade (21.430), que cresce impulsionado por Vendas Diretas. Nissan Kicks (21.837) e Hyundai Creta (20.152) ainda estão em viés de alta e podem surpreender.

O pioneiro Ford EcoSport (15.988) e o Chevrolet Tracker (13.440) reagiram após mudanças, mas ficam num patamar distante dos líderes. Curioso é tentar entender o que a Honda pretendeu com o WR-V, que teve apenas 7.975 unidades vendidas. Ele não vingou, e ainda atrapalhou as vendas do HR-V. A grande novidade para este ano será o SUV compacto da VW, o T-Cross, que chega próximo do Salão.

Hatches compactos

Chevrolet Onix segue na liderança, com quase a soma do segundo e do terceiro: Hyundai HB20 (50.419) e Ford Ka (48.262)
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Chevrolet Onix segue na liderança, com quase a soma do segundo e do terceiro: Hyundai HB20 (50.419) e Ford Ka (48.262)

Já falamos no ano passado que, para este segmento de maior volume, um é pouco, dois é bom, três é demais. E isso fica novamente comprovado com o desempenho absurdo da Chevrolet com o convívio das duas gerações do Onix (a versão Joy, de entrada, ainda não evoluiu). O modelo da GM teve 89.620 unidades emplacadas, quase a soma do segundo e do terceiro: Hyundai HB20 (50.419) e Ford Ka (48.262).

A Volkswagen assumiu a liderança de vendas de compactos, com 97.835 unidades, mas para isso precisa de quatro modelos, três deles em baixa: Gol (32.512), Fox (18.688) e Up (9.797). Esses dois últimos não deverão ter vida longa na gama VW. Mas o que alegra os executivos e concessionários é o novo Polo, com 34.138 emplacamentos. Ele é disparado o compacto premium mais vendido do país, sucesso instantâneo, e com margem de lucro melhor que dos outros três modelos pequenos da marca.

O mesmo raciocínio vale para a Fiat, que vendeu 58.086 compactos, na soma de Mobi (24.997), Uno (4.761) e Argo (27.983), além de um resquício de Palio. Aliás, pelos números, fica claro que o Uno caminha para uma merecida despedida, restando a dupla Mobi e Argo. Este vai bem, mas aquém do sucesso do Polo. Pelos planos apresentados pela FCA em junho, a Fiat deverá apostar cada vez mais em crossovers, e menos em carros de passeio.

A Renault também colhe os resultados de uma dupla bem planejada. O Sandero (25.093) mantém bom ritmo de vendas, enquanto o subcompacto Kwid (29.678), com seu estilo crossover, finalmente embalou no mercado.

A Toyota viu diminuir as vendas do Etios (19.509), mas aposta no sucesso do Yaris, que chega este mês às lojas com expectativa de bons volumes. Já a Ford comemora os bons resultados do Ka, que terá leves retoques e novidades mecânicas a partir deste mês. Já o Fiesta (8.977) está cada vez mais esquecido.

Sedãs compactos

Chevrolet Prisma reproduz o sucesso de seu
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Chevrolet Prisma reproduz o sucesso de seu “irmão” hatch, com praticamente o dobro do 2º colocado Voyage

Aqui, o território ainda é da GM, mas com forte ameaça da VW. O líder Prisma (32.015) vendeu o dobro do VW Voyage (15.282). Mas no andar de cima, onde os lucros são maiores, o Chevrolet  Cobalt (8.309) perdeu muito mercado para o VW Virtus (16.937), novidades deste ano que ainda está em viés de alta.

Na sequência vêm Ka Sedan (16.937), em alta, Hyundai HB20S (15.446), Toyota Etios (14.927), Nissan Versa (12.907) e o ainda novo (e crescente) Fiat Cronos (11.185). Assim como no segmento hatch, a novidade do semestre será o Toyota Yaris Sedã, que chega este mês.

Sedãs médios

O Corolla é um dos responsáveis por manter a Toyota entre os três fabricantes de maior sucesso no mundo
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O Corolla é um dos responsáveis por manter a Toyota entre os três fabricantes de maior sucesso no mundo

A resiliência do Toyota Corolla é algo impressionante. Mesmo sem grandes novidades, ele se mantém no Top 10 de vendas, com 28.554 unidades emplacadas no semestre. Deve sofrer um pouco de canibalização com a chegada do Yaris Sedã, mas nada que ameace sua supremacia. O Honda Civic (13.142), bem mais atual, não chega à metade do Corolla, muito menos o competente Chevrolet Cruze (9.705).

Fora esses três modelos, não há nenhum outro sedã médio com volume de vendas relevante, o que comprova que o segmento está perdendo muito espaço para os SUVs e para os compactos premium. Assim, caminha para virar um nicho de mercado, por incrível que pareça. O único lançamento importante a caminho é a nova geração do VW Jetta, nada que possa causar grande frisson no mercado.

Picapes

As vendas diretas são a grande salvação para as vendas do Fiat Strada
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As vendas diretas são a grande salvação para as vendas do Fiat Strada

Entre as pequenas, nenhuma novidade. A Fiat Strada continua na frente (32.505), e aumentou a vantagem em relação à VW Saveiro (22.189). Já a Chevrolet Montana (5.205) perde mercado a cada ano, e tende a ser extinta. A Renault Oroch (6.459) se estabilizou num patamar decepcionante para suas pretensões. O grande fenômeno do segmento é a Fiat Toro (26.062), que ganha vendas a cada ano, mesmo com quase três anos de estrada.

Já o segmento médio está pouco agitado, mas não por muito tempo. Toyota Hilux mantém a liderança (15.486), seguido cada vez mais de perto pela Chevrolet S10 (15.486). No bloco bem abaixo estão três modelos em alta: Ford Ranger (8.532), VW Amarok (7.959) e Mitsubishi L200 (5.275). Felizmente, este será um dos segmentos com mais novidades na virada do ano, com a chegada de versões mais baratas da Nissan Frontier, agora feita na Argentina, e de suas inéditas irmãs de plataforma, Renault Alaskan e Mercedes Classe X. Já a FCA promete para o ano que vem a chegada da Ram 1500, vinda do México.

Os nichos

Apesar dos nichos abrigarem grandes projetos, o brasileiro não os tem na lista de prioridades
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Apesar dos nichos abrigarem grandes projetos, o brasileiro não os tem na lista de prioridades

Os segmentos de nicho continuam encolhendo em volume de vendas e em quantidade de opções. As duas peruas mais vendidas devem sair de linha em breve: VW SpaceFox (2.511) e Fiat Weekend (1.283). Monovolumes ainda justificam certo investimento, como o novo Chevrolet Spin, que chega às lojas este mês. No semestre, teve 9.817 unidades vendidas, um pouco menos que o Honda Fit (13.832), mas bem acima do Citroën Aircross (2.951).

Hatches médios continuam em processo de desidratação. Todos perderam vendas, mesmo num ano de crescimento geral. Hoje, os que mais vendem são Chevrolet Cruze (2.834), VW Golf (1.721) e Ford Focus (1.615). Nem mesmo a recente renovação leve do Golf deve dar um alento ao segmento que mais sofreu com a febre dos SUVs. Resta ver quantos desses carros de nicho sobreviverão no próximo balanço do semestre .

 

Fonte: IG

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Motul orienta sobre oito erros na manutenção de motocicletas após as férias

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A negligência com o cuidado do veículo pode causar riscos para a segurança do motociclista

Após viagens longas na estrada, seja para regiões de praia ou campo, é essencial realizar a revisão em uma oficina de confiança para assegurar o bom funcionamento de todos os sistemas do veículo, prevenindo acidentes e desgastes desnecessários. Mesmo para quem deixou a moto parada nas férias para passar esse tempo com suas famílias em férias conjuntas, é preciso garantir que o veículo está pronto e revisado para os desafios enfrentados no dia-a-dia. Pensando em auxiliar os motociclistas na manutenção pós-férias, a Motul, multinacional francesa especializada em lubrificantes e fluidos de alta tecnologia, destaca oito erros comuns nesse momento e como evitá-los.

1- Escolha inadequada do óleo lubrificante: cada motocicleta possui requisitos específicos de lubrificação, e desconsiderá-los pode resultar em problemas graves no motor, como superaquecimento e desgaste precoce das peças. Para evitar esse problema, é preciso verificar o manual da motocicleta e escolher produtos de alta qualidade.

2- Falta de verificação e substituição do filtro de ar: no momento da análise, é preciso fazer a limpeza ou substituição periódica do filtro. O componente deve ser inspecionado entre 5.000 a 10.000 km. O uso frequente em ambientes off-road ou com alta presença de contaminantes exige maior atenção e manutenção em intervalos mais curtos.

3- Subestimar o papel da folga correta da corrente: uma corrente muita folga pode se desprender durante o uso, enquanto uma excessivamente ajustada provoca desgaste e reduz a potência. A atenção a tensão da corrente e ao uso do lubrificante específico de acordo com seu tipo de uso ajudam para que esse tipo de problema não aconteça

4- Negligenciar a troca de pneus e calibragem: os pneus são de grande importância já que contribuem com a estabilidade da moto e não monitorar sua performance pode aumentar riscos de acidente. É preciso realizar a troca ao atingirem o limite de desgaste e ajuste a calibragem seguindo as orientações do fabricante.

5- Manutenção dos freios: esses componentes devem ser inspecionados a cada 5.000 km e a troca do fluido de freio deve ser feita anualmente ou conforme recomendação do fabricante.

6- Desprezar a parte elétrica: em caso de falha, esse sistema pode comprometer outras funções. No momento da manutenção das peças envolvidas, sempre as troque quando apresentarem mal funcionamento.

7- Não cuidar da suspensão: a negligência com esse sistema pode causar problemas como perda de estabilidade, menor absorção de impactos e até danos permanentes ao chassi, por isso é comum que o intervalo recomendado para inspeção seja de 10.000 km a 20.000 km e ter o óleo trocado de acordo com as instruções da montadora.

8- Ignorar pequenos vazamentos: esses pequenos vazamentos podem significar perda de lubrificação em partes importantes do motor e risco de falha nos freios. Por isso, é preciso conferir o local onde a motocicleta ficou estacionada para garantir que não haja fluido derramado.

“O período pós-férias é uma ótima oportunidade para fazer um check-up geral na motocicleta, especialmente para quem não conseguiu seguir os cuidados mencionados anteriormente”, afirma Caio Freitas, engenheiro de aplicações da Motul. “Os cuidados com a conservação devem ir além da estética para garantir mais segurança e tranquilidade para as próximas viagens e para o cotidiano.”

Mercado Livre 

Sabia que agora a Motul está presente também no Mercado Livre? Você pode adquirir diversos produtos do portfólio da marca por meio da sua loja oficial no Mercado Livre. Basta acessar o link oficial e conferir tudo para seu veículo: https://loja.mercadolivre.com.br/motul.

Sobre a Motul

Há mais de 170 anos no mercado mundial, a Motul é uma multinacional francesa especializada na formulação, produção e distribuição de lubrificantes e fluidos de alta tecnologia para diferentes segmentos, como carros, motos, pesados, veículos clássicos, agrícolas, náuticos e karts. A empresa também conta com a vertente MotulTech para a oferta de lubrificantes industriais.

A Motul, presente no Brasil desde 1992, tem as pistas como o seu principal laboratório para desenvolver o produto certo para cada aplicação, com apoio a grandes equipes em competições nacionais e internacionais, como Dakar, 24 Horas de Le Mans, FIA World Endurance Championship, Super GT, Drift, MotoGP, World Superbike, MXGP, IOM TT, Imsa, Rallycross, F1 Boat e Sertões.

Assessoria de Imprensa – Motul

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Motorhome: conheça a tendência de viagem para 2025

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Para quem deseja viajar pela Europa ou pelos Estados Unidos de uma forma diferente, o motorhome é uma tendência para 2025. O veículo é projetado para proporcionar conforto e autonomia durante viagens, permitindo que as pessoas explorem diversas cidades sem a necessidade de hospedagem tradicional em hotéis. O motorhome é adaptado para funcionar como uma casa móvel e é equipado com cama, banheiro, cozinha e áreas de convivência.

Para os aventureiros que querem embarcar nessa viagem, mas não sabem como conseguir o motorhome ou fica inseguro de fazer isso sozinho, a 3, 2, 1 GO!, rede de franquias especializada em oferecer experiências de viagem completas, lançou o motorhome guiado em parceria com a empresa Meu Próximo Vizinho.

“Para o grupo de excursão, temos o roteiro da Itália e para o roteiro família individual, temos Estados Unidos e alguns países da Europa. Nossa ideia é resgatar o convívio familiar ou com amigos. Estimamos um crescimento de 8% no faturamento da rede com essa nova modalidade e já estamos fazendo planos para os próximos anos. Em maio de 2025 vamos lançar o Motorhome guia da Copa do Mundo de 2026”, explica Marco Lisboa, CEO e fundador da 3, 2, 1 GO!.

Na opção individual, há todo o suporte da locação e roteiro escolhido pela pessoa. Já na excursão,  a rede lançou a primeira turma para a primavera da Itália. Serão 14 dias, com chegada e saída por Milão, com direito a tour pelo país, com todo suporte de roteiro. O Motorhome da 3,2,1 GO! vai como guia e acompanha até cinco veículos, com quatro pessoas em cada. A ideia é que para quem se sente com medo ou inseguro de fazer isso sozinho, não tenha que se preocupar. Existe também a opção de Motorhome individual para quem preferir.

“As viagens de motorhome têm crescido significativamente, impulsionadas pelo aumento de brasileiros praticando essa modalidade no exterior. Embora o Brasil ainda enfrente desafios relacionados à infraestrutura de serviços e à segurança, explorar esse estilo de viagem em outros países proporciona experiências inesquecíveis”, disse João Borges, fundador da empresa Meu Próximo Vizinho.

Essa é uma forma de turismo mais livre e personalizada, permitindo aos viajantes explorar destinos fora das rotas tradicionais, sair da rotina das grandes capitais e criar uma maior conexão com as pessoas e com a natureza.

Sobre a 3, 2, 1 GO!

Fundada em 2019, a 3,2,1 GO! é uma rede de franquias especializada em oferecer experiências de viagem completas para a Disney e outros destinos nacionais e internacionais. A empresa atua como consultora e cuida de todos os detalhes, desde a emissão de visto e seguro viagem, até passagem aérea e hospedagem, tudo pensado de forma exclusiva e personalizada. A marca visa explorar o potencial do mercado de turismo em expansão e também atua com viagens para empreendedores que buscam fazer estudo de viabilidade de seus negócios fora do país. A rede tem 50 franqueados no Brasil e no exterior, como Orlando, Nepal e Portugal.

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