Mato Grosso do Sul
Ação da SES e Bioparque Pantanal transforma alunos em multiplicadores contra a dengue
Atividades educativas fortalecem a conscientização e o controle do vetor em MS
O Bioparque Pantanal se transformou em espaço de aprendizado e mobilização contra as arboviroses. A ação, promovida pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) em parceria com a unidade, marcou o Dia D de Combate à Dengue e reuniu escolas de todas as regiões do Estado, com programação educativa voltada à prevenção.
Somente na quinta-feira passada (13), cerca de 600 pessoas entre crianças e adolescentes de 17 escolas rurais e urbanas de inúmeros municípios participam dos trabalhos.
Gerente de Doenças Endêmicas da SES, Jéssica Klener explica que envolver o público infantil é uma das estratégias mais eficazes para conter a proliferação do mosquito.
“O Estado vem fortalecendo o Dia D, pois é um momento em que todas as ações são voltadas ao combate. Envolver as escolas é fundamental para fortalecer a prevenção e fazer das crianças porta-vozes da luta contra as arboviroses, considerando que todo o esforço que fizermos só alcança resultado efetivo se contar com a colaboração da sociedade”, explica.
A Coordenadora de Saúde Única da SES, Danila Frias, destaca que a atuação integrada da Coordenadoria de Saúde Única – junto com as coordenadorias de Controle de Vetores e de Vigilância Epidemiológica, por meio da Gerência de Doenças Endêmicas – reforça o compromisso do Estado com a educação em saúde.
“Nas atividades de educação em saúde, as crianças estão conhecendo as larvas, o mosquito, o painel educativo e até o ‘Sr. Arbo’, a fantasia do mosquito. Também estamos distribuindo jogos da memória sobre medidas de prevenção. Acreditamos que as crianças fazem a diferença dentro de casa — elas são a base da educação em saúde”, detalha.
Estudantes vivenciam a prevenção na prática
Durante a visita ao maior aquário de água doce do mundo, os alunos puderam aprender, na prática, ações de prevenção e combate à dengue.
“O Bioparque Pantanal tem a proposta de ser um espaço que vai além da contemplação; é um ambiente de experiência e conhecimento para todos. Dentro dessa missão, realizamos atividades de Educação Ambiental, um dos pilares do Bioparque Pantanal, por meio das quais buscamos sensibilizar e conscientizar as crianças sobre a importância de suas ações e os reflexos delas no meio ambiente e na saúde pública”, explicou a diretora-geral do Bioparque Pantanal, Maria Fernanda Balestieri.
A iniciativa foi recebida com entusiasmo pelas escolas participantes. A professora Claudinéa Ramírez de Moraes, da Escola José Carlos da Silva, de Naviraí, destacou a expectativa dos alunos.
“Eles estavam ansiosos. O passeio ao Bioparque é o ponto alto do projeto que desenvolvemos nas aulas de ciências, com pesquisa e aprendizado sobre o tema. Para muitos, é uma experiência inédita, e a visita reforça o que aprendem em sala de aula”, afirmou.
O coordenador estadual de Controle de Vetores, Mauro Lúcio Rosário, participou das atividades com palestras voltadas aos estudantes sobre a importância do controle do mosquito transmissor.
“Mostramos, na prática, como pequenas atitudes fazem diferença no combate à dengue. É fundamental que os jovens compreendam esse processo e levem o aprendizado para suas casas, tornando-se multiplicadores da prevenção”, destacou.
Durante o evento, a secretária-adjunta de Estado de Saúde, Crhistinne Maymone, ressaltou que a mobilização integra uma série de ações estaduais que seguem até o início do próximo mês.
“Começamos aqui no Bioparque, mas teremos outras atividades nas prefeituras e uma reunião com o governador, quando serão entregues novas caminhonetes para reforçar as ações de vigilância. A campanha se encerra no dia 1º de dezembro, com a reunião da Comissão Estadual de Enfrentamento das Arboviroses”, adianta.
Superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Larissa Castilho pontua que além dos trabalhos pontuais a ação no Bioparque simboliza o compromisso da gestão com o trabalho contínuo de prevenção. “Essa é uma agenda permanente. A SES tem intensificado o combate às arboviroses em todo o Estado, unindo equipes técnicas, municípios e escolas. O envolvimento das crianças e jovens é essencial para construir uma cultura de cuidado e vigilância”, finaliza.
Danúbia Burema, Comunicação SES
Rosana Moura, Comunicação Bioparque Pantanal
Foto de capa: Lara Miranda/Bioparque
Interna: Danúbia Burema/SES e Lara Miranda/Bioparque
Fonte: Governo MS
Mato Grosso do Sul
Gestão baseada em indicadores orienta decisões e aprimora estratégias e políticas públicas em Mato Grosso do Sul
Com o monitoramento em tempo real do desempenho das políticas públicas, o Estado fortalece a eficiência e a transparência da gestão
A adoção de uma gestão baseada em indicadores tem transformado a forma como o Governo de Mato Grosso do Sul planeja e executa suas ações. Para isso, com dados precisos sobre desempenho, impacto e eficiência, o Estado está investindo no direcionamento de recursos e esforços para onde e no que realmente faz a diferença.
Na prática, a utilização de indicadores monitora diversas áreas do Governo. Na educação, por exemplo, são observadas dimensões como acesso, permanência e aprendizagem dos alunos. Entre os índices, números relacionados ao abandono escolar servem de termômetro quanto à permanência dos estudantes, enquanto os resultados de proficiência no SAEB revelam o nível de aprendizagem e a efetividade das estratégias pedagógicas.
De acordo com a Secretaria-Executiva de Gestão Estratégica e Municipalismo, que lidera e executa a iniciativa, dados como os da Educação permitem identificar a evolução das políticas públicas no estado ao longo dos anos, pontuar séries históricas, comparar o desempenho com outros estados, e consequentemente, intensificar as políticas de busca ativa de alunos ou aprimorar ações voltadas à qualidade do ensino.
Outro exemplo é no campo econômico, com indicadores como o de acompanhamento do saldo de empregos formais, que oferece uma leitura contínua sobre a geração de trabalho, permitindo direcionar políticas de qualificação profissional e incentivo ao desenvolvimento local.
“Se a gestão pública não mede relevância e impacto, perde-se a noção de prioridade. Quando conseguimos conectar as ações de governo ao resultado que queremos alcançar, damos mais inteligência ao processo decisório, evitamos retrabalho e desperdício”, explica o secretário-executivo de Gestão Estratégica e Municipalismo, Thaner Nogueira, que completa.
“Com indicadores robustos, orientamos a base técnica a direcionar todos os tipos de recursos – financeiros, humanos e logísticos – para que as instituições alcancem resultados concretos. À medida que essa conexão entre ações, metas e indicadores amadurece, conseguimos perceber com mais nitidez a evolução e as transformações que acontecem nas políticas públicas”.
Secretário-executivo de Gestão Estratégica e Municipalismo, Thaner Nogueira destaca que indicadores direcionam os esforços do Governo para melhorar a vida da população, tornar o Estado mais competitivo e aproximá-lo do desenvolvimento sustentável
Atualmente, a Segem acompanha 54 metas estratégicas, 118 relacionadas a programas e 173 aos contratos de gestão, por meio de um sistema integrado conectado em três níveis: estratégico, tático e operacional. Esse modelo possibilita o monitoramento em tempo real do desempenho das políticas públicas e orienta decisões baseadas em evidências, fortalecendo a eficiência e a transparência da gestão.
Essa nova política de uso de dados, segundo a Segem, marca um avanço na consolidação de dados e métricas comparáveis, o que possibilita análises e revela com mais clareza gargalos e potencialidades em cada área de atuação do governo.
“Sem um indicador claro, perde-se a referência do caminho, não porque a experiência dos gestores e técnicos deixe de ser válida, mas porque falta um elemento norteador que qualifica o dado e fortalece a gestão. Os indicadores são esse instrumento que direciona os esforços do governo para melhorar a vida da população, tornar o Estado mais competitivo e aproximá-lo do desenvolvimento sustentável que buscamos”, destaca o titular da Segem, reforçando em seguida.
“Fazer gestão sem indicadores é depender de percepções e outros elementos que podem induzir ao erro. Com dados, ganhamos precisão, foco e capacidade de entrega”, conclui.
A sistemática implementa pelo Estado deu tão certo que resultou na conquista do terceiro lugar do Prêmio Sul-Mato-Grossense de Inovação na Gestão Pública, na categoria ‘Práticas Inovadoras’. Desenvolvida por Leandro Sauer, Mateus Boldrine Abrita e Bruna Campos, a metodologia fortalece o uso desses instrumentos de planejamento e também reafirma a cultura de gestão orientada por resultados, com foco na inovação e a eficiência das entregas à população.
Metodologia utilizada para facilitar a tomada de decisão no Governo conquistou a 3ª colocação do Prêmio de Inovação da Gestão Pública
“O diferencial está no modo de fazer. A construção foi coletiva, envolvendo técnicos, gestores e o próprio governador, todos alinhados pelo mesmo propósito: transformar dados em decisões e decisões em resultados. Assim, projetamos um modelo inédito no Estado, em que todos passaram a falar a mesma língua – a língua dos dados. Mais do que números, o que se consolidou foi uma nova cultura de governança pública, baseada em evidências, de forma transparente e participativa – e implementada sem gerar qualquer custo adicional aos cofres públicos”, apontam os desenvolvedores da iniciativa.
Elaine Paes, Comunicação Segov
Fotos: Álvaro Rezende/Secom
Fonte: Governo MS
Mato Grosso do Sul
Do ar para a terra: escola estadual de MS transforma água de ar-condicionado em alfaces sustentáveis
Projeto de horta hidropônica incentiva protagonismo estudantil e reutiliza recursos em ação premiada de educação ambiental
Uma escola tem se destacado por unir tecnologia, sustentabilidade e aprendizado prático em um mesmo espaço verde. O projeto de horta escolar sustentável, desenvolvido por alunos e professores, introduziu um sistema inovador de hidroponia – técnica que permite o cultivo de hortaliças sem solo – utilizando água reaproveitada dos aparelhos de ar-condicionado.
A proposta nasceu com o objetivo de reduzir o desperdício e promover a Educação Ambiental de forma vivencial. Desde o preparo das mudas até a colheita, os estudantes participam de todas as etapas do processo, desenvolvendo responsabilidade, senso de pertencimento e consciência ecológica.
O professor Hélio Alves da Silva, responsável pelo projeto de hidroponia, explicou como funciona o processo de reaproveitamento da água.
“Coletamos a água de quatro aparelhos e armazenamos em uma caixa de 310 litros. Ela recebe tratamento com nutrientes e tem o pH e o PPM controlados para garantir o crescimento das plantas. Cada ar-condicionado produz de 18 a 25 litros por dia, e a reposição é feita cerca de uma vez por semana. Vamos enviar amostras para análise e, com apoio do Bioparque, ampliar o projeto para a criação de peixes junto às hortaliças”, detalhou o educador.
O aluno Caleb Gattes Roberto de Oliveira, de 13 anos, estudante do 8º ano, participa ativamente do projeto, reforçou a importância da iniciativa.
“Eu gosto de participar de projetos e achei essa ideia muito boa, porque evita o desperdício de água. Como usamos bastante, decidimos reutilizar a água do ar-condicionado na hidroponia. É importante para a sustentabilidade, já que reaproveitamos o que seria descartado”, destacou o estudante.
A horta também é um exemplo de interdisciplinaridade em ação. Alunos de Administração cuidam da gestão de custos e insumos, os de Publicidade produzem materiais de divulgação, e o Clube de Ciências monitora a qualidade da água no laboratório, aplicando conhecimentos de química e biologia em um contexto prático e integrado.
Para o diretor Márcio Wagner, o projeto representa a consolidação de um trabalho coletivo que une aprendizado e compromisso ambiental.
“A escola já trabalha há algum tempo com a educação sustentável. Recentemente, fomos ao Rio de Janeiro receber o Selo ODS, como uma das duas escolas do estado certificadas. Isso nos motivou a ampliar ainda mais nossas ações. A entrega das mudas à comunidade é uma forma de divulgar nosso trabalho e reforçar nosso compromisso ambiental. Se estamos fazendo algo bom, precisamos mostrar isso à sociedade”, finalizou o diretor.
O projeto é uma prova de que a inovação e o cuidado com o planeta podem nascer dentro da sala de aula. Com criatividade, ciência e consciência ambiental, até a água que antes se perdia no ar agora ajuda a cultivar um futuro mais verde e sustentável.
Jackeline Oliveira, Comunicação SED
Fotos: Cid Nogueira/SED
Fonte: Governo MS
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