Mato Grosso do Sul
MS leva ‘visão de futuro’ até a COP30 e apresenta trabalho referência em sustentabilidade e desenvolvimento
Segurança alimentar, transição energética, inclusão social e sustentabilidade. Esses são os quatro pilares que guiam o Governo de Mato Grosso do Sul na elaboração, implantação e execução de políticas públicas voltadas à conversação ambiental e ao desenvolvimento socioeconômico do Estado. O trabalho, já consolidado e tido como referência nacional, foi mais uma vez apresentado ao mundo, dessa vez em Belém (PA), onde é realizada a COP30 (30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas) entre 10 e 21 deste mês.
O governador Eduardo Riedel participa, junto aos secretários titular e adjunto de Meio Ambiente e Desenvolvimento, respectivamente Jaime Verruck e Artur Falcette, de inúmeras agendas entre ontem (12) e hoje (13) na capital paranense. Entre tratativas e troca de experiências, também são realizados painéis onde cases são apresentados e debatidos em espaços como o da FNP (Frente Nacional de Prefeitos), onde Riedel esteve ontem, e da Abema (Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente), onde esteve hoje mais cedo.
Também hoje, o governador sul-mato-grossense apresentou na Agrizone da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) as iniciativas do Governo do Estado e os resultados obtidos a partir das mesmas, tendo como premisa a sustentabilidade – que na concepção da gestão estadual envolve a preservação do meio ambiente aliado ao cuidado social e o desenvolvimento econômico como propulsor das duas questões anteriores.
“Estamos mostrando que Mato Grosso do Sul tem projetos concretos, que interessam ao Brasil e ao mundo. Estamos implementando nossas ações, transformando o meio ambiente em ativo econômico, monetizando a sua preservação e levando recursos para quem de fato protege o território, que são os produtores, ribeirinhos, quem vive lá no Pantanal, nos biomas”, afirmou Riedel durante a apresentação dos avanços sul-mato-grossenses.
MS Carbono Neutro
O compromisso de Mato Grosso do Sul em se tornar um Estado carbono neutro até 2030 deixou de ser apenas uma meta climática para se consolidar como a política pública estruturante que orienta diversas ações do Governo. A estratégia posiciona o Estado entre as lideranças ambientais do Brasil e funciona como eixo norteador para iniciativas de desenvolvimento econômico, inclusão social e fortalecimento de serviços essenciais, como a educação.
Com território composto em 27% pelo Pantanal, 63% pelo Cerrado e 10% pela Mata Atlântica, mantendo 38% de vegetação nativa e registrando a maior redução de emissões agropecuárias do país – 51% entre 2006 e 2022, Mato Grosso do Sul também se destaca por sua matriz: 94% da energia consumida é renovável, garantindo coerência entre as metas ambientais e o modelo de desenvolvimento. Outro número a ser citado é a preservação de 84% da vegetação pantaneira.
Políticas como a Lei do Pantanal, o Fundo Clima e os Programas de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) estruturam a mudança de uma lógica punitiva na conservação ambiental para a economia dos ativos ambientais. Esse conjunto de ações inclui o PSA Bioma Pantanal, o PSA Brigadas de Incêndio e iniciativas que criam novas fontes de renda para produtores, comunidades tradicionais e municípios, auxiliando assim essa transição de lógica.
Outro marco é o Pacto Pantanal, o maior programa de preservação e desenvolvimento sustentável do bioma no Brasil, que concentra R$ 1,4 bilhão em ações até 2030 distribuídas entre infraestrutura, produção, educação, saúde, saneamento e preservação ambiental. A proposta fortalece a qualidade de vida das comunidades pantaneiras e impulsiona boas práticas socioambientais no bioma, um dos mais aclamados do planeta.
Transversalidade de ações
A transversalidade da agenda climática se reflete diretamente em outras áreas de governo. Na educação, o Estado alcançou o 2º melhor avanço na alfabetização do país, com 17,75% de melhoria, além de ocupar a 3ª posição nacional em maturidade digital. Em capital humano, Mato Grosso do Sul aparece em 2º lugar, com 89 pontos. Esses resultados acompanham o crescimento econômico e tecnológico que tem impulsionado todo o Estado.
Na saúde e no saneamento, as ações estruturadas pelo MS Carbono Neutro 2030 se alinham ao enfrentamento dos efeitos das mudanças climáticas, reforçando infraestrutura e ampliando a capacidade de monitoramento e resposta a eventos extremos. A política ambiental também se conecta à inclusão social: o Estado mantém a 4ª menor taxa de desocupação do Brasil, com 2,9%, e a 3ª menor taxa de extrema pobreza (2%), com queda contínua desde 2019.
“Essa agenda está no centro de nossa estratégia. Desenvolvimento sustentável significa integrar meio ambiente, economia e inclusão social. É isso que permite que o Estado cresça acima da média nacional, gere emprego, reduza desigualdades e, ao mesmo tempo, preserve seus biomas. Essa é a equação que entregamos ao Brasil e ao mundo”, destacou Riedel.
O impacto econômico da estratégia é expressivo. Mato Grosso do Sul registra mais de R$ 81 bilhões em investimentos privados apenas na atual gestão, acumulando R$ 141 bilhões desde 2015. É o 2º maior produtor de etanol de milho do Brasil, 4º em etanol e cana, 5º em açúcar, 4º em exportação de bioeletricidade e um dos líderes nacionais em florestas plantadas, com 1,753 milhão de hectares — crescimento de 516% desde 2010.
A expansão agroambiental também é destaque: o Estado ampliou áreas de grãos, cana e florestas em ritmo acelerado, dobrando a diversificação da produção e fortalecimento das cadeias de biomassa. No Vale da Celulose, por exemplo, 87% da produção estadual está concentrada em 12 municípios, em uma área de 1,5 milhão de hectares de eucalipto.
Com 4,7 milhões de hectares de pastagens passíveis de recuperação, Mato Grosso do Sul concentra um dos maiores potenciais brasileiros de conversão de áreas degradadas em sistemas produtivos de baixo carbono. A transição energética avança com a instalação de 22 usinas de bioenergia e a consolidação do Estado como 2º maior produtor de etanol de milho do país.
A construção do mercado de carbono estadual, com o chamamento público que será lançado em janeiro, complementa essa agenda. A iniciativa deve atrair investidores nacionais e internacionais, garantindo recursos diretos para produtores rurais, comunidades tradicionais, municípios e projetos de recomposição ambiental. Esse mecanismo se integra à lógica global de precificação de carbono e amplia a competitividade do Estado.
Com crescimento industrial acumulado de 66% entre 2010 e 2020 e participação de 17% da bioenergia no PIB industrial, Mato Grosso do Sul demonstra que sustentabilidade e desenvolvimento caminham juntos. O Estado também é destaque em indicadores sociais, com a 6ª menor taxa de insegurança alimentar do Brasil e mais de 3 mil famílias incluídas no programa Mais Social via busca, muitas delas após um forte trabalho de busca ativa realizada pela Sead (Secretaria de Estado de Assistência Social de Direitos Humanos).
“Estamos mostrando, de forma muito transparente, que é possível crescer preservando, incluir protegendo e desenvolver inovando. Mato Grosso do Sul é hoje um dos principais laboratórios de políticas ambientais do Brasil, e o MS Carbono Neutro 2030 é o nosso norte. Essa visão integrada tem permitido que o Estado gere oportunidades, reduza desigualdades e apresente ao mundo um modelo sólido de desenvolvimento sustentável”, concluiu o governador.
Nyelder Rodrigues, Comunicação Governo de MS
Fotos: Guilherme Lemos/Agrizone/Embrapa
ATENÇÃO: confira aqui o pack imprensa com imagens de apoio e sonoras
Fonte: Governo MS
Mato Grosso do Sul
Boletim Epidemiológico: MS registra 8.299 casos confirmados de dengue
Mato Grosso do Sul já registrou 13.551 casos prováveis de Dengue, sendo 8.299 casos confirmados, em 2025. Estes dados foram apresentados no boletim referente à 45ª semana epidemiológica, divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) na sexta-feira (14). Segundo o documento, 18 óbitos foram confirmados em decorrência da doença e outros 7 estão em investigação.
Nos últimos 14 dias, Dois Irmãos do Buriti, Jardim, Nioaque, Bonito e Dourados registraram incidência baixa de casos confirmados para a doença. Já os óbitos registrados ocorreram nos municípios de Inocência, Três Lagoas, Nova Andradina, Aquidauana, Dourados, Ponta Porã, Coxim, Iguatemi, Paranhos, Itaquiraí, Água Clara, Miranda, Aparecida do Taboado, Ribas do Rio Pardo e Campo Grande. Entre as vítimas, 7 delas possuíam algum tipo de comorbidade.
Vacinação
Ainda conforme o boletim, 201.633 doses do imunizante já foram aplicadas na população alvo. Ao todo, Mato Grosso do Sul já recebeu do Ministério da Saúde 241.030 doses do imunizante contra a dengue. O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre as doses.
A vacinação contra a dengue é recomendada para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, 11 meses e 29 dias de idade, faixa etária que concentra o maior número de hospitalização por dengue, dentro do quadro de crianças e adolescentes de 6 a 16 anos de idade.
Chikungunya
Em relação à Chikungunya, o Estado já registrou 13.684 casos prováveis, sendo 7.536 confirmados no SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação). O documento também confirma 74 casos da doença em gestantes. Conforme o boletim, 16 óbitos foram confirmados em decorrência da doença nos municípios de Dois Irmãos do Buriti, Vicentina, Naviraí, Terenos, Fátima do Sul, Dourados, Sidrolândia Glória de Dourados, Maracaju e Iguatemi. Entre as vítimas, 12 delas possuíam algum tipo de comorbidade.
A SES alerta que as pessoas devem evitar a automedicação. Em caso de sintomas de dengue ou Chikungunya, a recomendação é procurar uma unidade de saúde do município.
Confira os boletins:
Boletim Epidemiológico Dengue SE 45- 2025
Boletim Epidemiológico Chikungunya SE 45 – 2025
Kamilla Ratier, Comunicação SES
Foto: Álvaro Rezende/Arquivo
Fonte: Governo MS
Mato Grosso do Sul
SED divulga resultados preliminares de isenção de taxa do processo seletivo para professores temporários
O recurso deverá ser protocolado em formulário próprio, disponível no portal do Instituto Avalia, até as 23h59min de hoje (18)
A SED (Secretaria de Estado de Educação) e SAD (Secretaria de Estado de Administração) divulgaram, no DOE (Diário Oficial Eletrônico) n. 11.999, desta terça-feira (18), o Edital n.2/2025 SAD/SED/FDT/2025, os resultados preliminares das solicitações de isenção da taxa de inscrição no Processo Seletivo Simplificado, visando à constituição do Banco Reserva de Profissionais para a Função Docente Temporária, a ser utilizado para a convocação de professores em regime de suplência, na REE (Rede Estadual de Ensino).
Os candidatos que tiveram a sua solicitação de isenção da taxa de inscrição no Processo Seletivo INDEFERIDAS, poderão consultar o motivo do indeferimento, por meio do link Boletim de análise das solicitações de Isenção, no endereço eletrônico www.avalia.org.br, pelo período de 8 dias a contar da data de publicação deste Edital.
O candidato que tiver seu requerimento de isenção da taxa de inscrição indeferido, deverá realizar uma nova inscrição e recolher o valor da taxa de acordo com o estabelecido no Edital de Abertura n. 1/2025, até o encerramento das inscrições.
Caso o recolhimento do valor não seja efetuado até o encerramento das inscrições, o candidato terá sua inscrição no Processo Seletivo Simplificado cancelada.
Aos candidatos que tiveram seu requerimento de isenção da taxa de inscrição indeferido, caberá interposição de recurso no prazo máximo de 01 (um) dia útil, contados a partir da data de publicação deste Edital.
O recurso deverá ser protocolado em formulário próprio, disponível no endereço eletrônico www.avalia.org.br até as 23h59min do dia 18/11/2025, por meio do link Recurso contra o resultado das solicitações de Isenção, observado o horário oficial de Mato Grosso do Sul.
Gilberto Junior, Comunicação SED
Foto: Bruno Rezende/Secom/Arquivo
Fonte: Governo MS
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