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Publicação prevê um ano incrível para o agronegócio brasileiro

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Com um cenário favorável à produção e expectativas de boas colheitas, 2025 deve ser um ano de recuperação para o agronegócio brasileiro. Especialistas e entidades do setor, ouvidos pela Revista norte-americana Forbes, indicam que o clima mais ameno e a recuperação de preços em diversas cadeias produtivas devem contribuir para resultados mais positivos.

A expectativa é de que a safra de grãos seja recorde, com o VBP (Valor Bruto da Produção) crescendo 7,4%, impulsionado especialmente pelo setor pecuário. Apesar de desafios econômicos e logísticos, o setor se prepara para um ciclo próspero no próximo ano.

A produção de grãos é uma das grandes apostas para 2025. Segundo os especialistas, o Brasil deve alcançar 322 milhões de toneladas de grãos, com destaque para o aumento na produção de soja, milho e trigo, que devem continuar a representar uma parcela significativa das exportações brasileiras. O setor pecuário, por sua vez, deve registrar um crescimento de 7,4% no VBP, em grande parte devido à melhoria na produção de carne.

Marcos Matos, diretor-geral do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), destaca que o café também tem boas perspectivas para o próximo ano. Para ele, 2025 será um ano de recuperação, especialmente após os impactos causados pelas mudanças climáticas nos últimos anos, como secas e excessos de umidade. O setor de café arábica será monitorado com cautela, mas a expectativa é de que o conilon supere as projeções de produção.

Nem todos os segmentos do agronegócio esperam uma recuperação tão forte. O setor de suco de laranja, por exemplo, pode enfrentar mais dificuldades. Ibiapaba Neto, presidente da Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR), alerta para a falta de oferta da fruta devido aos impactos climáticos, o que continua a afetar os preços e o consumo, trazendo desafios para o setor.

Já a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC) observa que a demanda externa deverá continuar forte, com o Brasil exportando até 103 milhões de toneladas de grãos. No entanto, a logística e os desdobramentos políticos internacionais, como as tensões comerciais com os Estados Unidos, devem ser observados de perto.

O clima em 2025 deve ser mais favorável para a produção, com previsões de temperaturas amenas e menos extremos climáticos, o que contribui para as boas perspectivas de safra. No entanto, a alta dos custos logísticos e os efeitos da economia brasileira, como a reforma tributária e os juros elevados, ainda representam desafios para a rentabilidade do setor. A economia global também exerce pressão sobre os preços e as trocas comerciais.

Paulo Hartung, presidente da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), destaca a expectativa de crescimento para o setor de celulose, com aumento na produção e na área plantada. Contudo, ele também chama a atenção para os riscos econômicos, como a instabilidade fiscal e os conflitos comerciais internacionais.

Além das questões internas, o Brasil também deve focar nas questões externas que impactam o agronegócio. A Forbes, uma das principais publicações econômicas do mundo, destacou em seu levantamento que a relação comercial entre os Estados Unidos e a China será um dos pontos de atenção para o setor, assim como o possível impacto do Acordo Mercosul-UE, que pode modificar a dinâmica comercial do agronegócio brasileiro.

Fonte: Pensar Agro

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Soluções inteligentes e consciência coletiva podem garantir a preservação da água

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A massificação de soluções para a redução do desperdício de água é essencial tanto para pessoas físicas quanto para o mercado B2B (Business to Business). No âmbito doméstico, soluções eficientes como dispositivos que reduzem o consumo como, por exemplo, torneiras temporizadas, chuveiros inteligentes, sistema em descargas de caixas acopladas e bloqueadores de ar, diminuem significativamente as contas de água. Já no meio corporativo, negócios que desenvolvem ou utilizam soluções para economizar água se destacam em um mercado cada vez mais exigente, atraindo investidores e consumidores preocupados com a sustentabilidade. Além disso, a adoção de boas práticas por empresas pode influenciar fornecedores e parceiros a também investirem em soluções sustentáveis, gerando impactos positivos em toda a cadeia produtiva.

O último relatório publicado pela ONU em 2023 já alertava para o risco de uma crise global de escassez de água. De acordo com o levantamento, o uso do recurso mais precioso do planeta tem aumentado 1% ao ano, nos últimos 40 anos, e a estimativa assustadora é que a taxa de crescimento continue nesse patamar até 2050.

Em terras tupiniquins, o cenário não é diferente. Em geral, os brasileiros estão usando mais água. Um estudo do IBGE mostra que, em 2020, o consumo foi de 117,5 litros de água por dia, por habitante, o que representa 1,5 litro a mais do que o registrado dois anos antes, em 2018. Já a Agência Nacional de Águas (ANA) estima que o consumo e a utilização de água no Brasil devem crescer 24% até 2030, passando de média de consumo atual de 2 milhões e 83 mil litros de água a cada segundo para  2,5 milhões de litros por segundo. A nível de curiosidade, a agricultura é a maior consumidora de água, responsável por 52% de toda água retirada do país. Em seguida vem o abastecimento urbano, com 23,8%, a indústria, com 9,1%, e o uso animal, com 8%.

É nítido que a escassez de água está se tornando endêmica, como resultado do impacto do estresse hídrico, juntamente com a aceleração e a disseminação da poluição da água doce. Se quisermos ter água na quantidade e na qualidade necessárias para as futuras gerações, precisamos tomar os devidos cuidados hoje, seja na nossa casa; nas indústrias, com o uso consciente desse recurso; e nas próprias atividades do nosso dia a dia, sempre com a consciência de que a água é um bem finito.

Algumas atitudes conscientes e sustentáveis podem mitigar o desaparecimento da água potável do planeta. Por exemplo, evitar o desperdício ao tomar banho, dar descarga, lavar o carro, a louça e escovar os dentes; ficar atento quanto aos vazamentos internos; trocar a mangueira pela vassoura para a limpeza de áreas externas; não jogar lixo em rios, lagos e praias; praticar e incentivar o consumo sustentável e promover a educação ambiental em sua comunidade.

A tecnologia também pode, e deve, ser usada a fim de evitar o desperdício de água. Por exemplo, o ioT (Internet das Coisas) permite o monitoramento e controle remoto de sistemas de água em tempo real, ajudando as organizações a otimizar o uso do recurso, reduzir a perda e melhorar a eficiência. Moduladores mais tecnológicos são dispositivos que regulam a vazão da água nas torneiras, descargas e nos chuveiros com conforto e alta eficiência, economizando até 80% de água e são excelentes aliados no combate ao desperdício.

Em resumo, podemos dizer que o futuro da água depende de cada um de nós. Por isso, não desperdiçar e incentivar as outras pessoas a fazer o mesmo é algo tão relevante, que precisa ser parte do nosso cotidiano. Então, converse sobre o assunto com os seus familiares, amigos, colegas de trabalho e vizinhos. Se todos fizerem a sua parte, garantiremos o recurso do bem mais precioso para a vida não apenas para nós, mas também para as gerações futuras.

Nascido em Recife (PE), Yuri Verçosa sempre teve um espírito empreendedor. Em 2018, ao lado da esposa Bárbara Verçosa, criaram a Foz Sustentável, empresa que tem uma proposta inovadora de oferecer ao mercado projetos de sustentabilidade lucrativos e resolver o problema do desperdício de água no Brasil.

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Governo anuncia concurso para a Polícia Federal com 2 mil vagas até 2026

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O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, anunciou nesta quarta-feira (29) a realização de concurso público para repor dois mil cargos da Polícia Federal. O certame prevê a contratação de mil policiais em 2025 e mil em 2026.

“Serão 2 mil policiais federais distribuídos por todo o Brasil e que serão muito importantes no combate ao crime organizado, na segurança das nossas fronteiras e no combate ao crime ambiental”, disse o ministro após reunião com o presidente Lula (PT).

Segundo Lewandowski, “com esse concurso e o ingresso de profissionais este ano e no próximo, voltaremos à média histórica de 15 mil profissionais”.

O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, afirmou que o concurso terá vagas para todos os cargos policiais: delegado, escrivão, agente, perito e papiloscopista. No entanto, o quantitativo de cada cargo ainda será definido pela PF.

A ministra da Gestão e da Inovação, Esther Dweck, afirmou que a portaria interministerial com a autorização para o concurso, incluindo o número exato de vagas, será publicada em fevereiro. “Essa autorização é dada agora, mas a entrada efetiva deve ocorrer a partir do final do ano”, explicou.

De acordo com a ministra, os cálculos do governo estão em linha com a economia de R$ 1 bilhão em concursos públicos anunciada pela pasta no final de 2024. O reajuste consta na Lei Orçamentária Anual (LOA).

“Como já anunciamos, esse ano vamos fazer um ajuste de R$ 1 bilhão na Lei Orçamentária Anual, mas dentro desse ajuste que precisamos fazer, o presidente deu uma grande prioridade para esse concurso”, disse.

Por Gazeta do Povo


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