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Mato Grosso do Sul

Programa de Aprendizagem Profissional transforma a vida de jovens sul-mato-grossenses

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Conciliar o trabalho e continuar se dedicando aos estudos são fatores que estão atraindo jovens para o PAP MS (Programa de Aprendizagem Profissional), coordenado pela SED (Secretaria de Educação de Mato Grosso do Sul) e disponível em Campo Grande e Três Lagoas em escolas e nos Centros Estaduais de Educação Profissional.

Na capital, uma experiência especial reúne não só o trabalho, mas o encontro de gerações com três estudantes que estão empregados pelo PAP no Asilo São João Bosco.

Pedro Henrique é cuidadoso com as finanças

“Eu percebi que era uma oportunidade de entrar para o mercado de trabalho e ter uma visão de futuro do que eu quero para a minha vida”, descreve Maria Fernanda Freitas dos Santos, que trabalha no Asilo São João Bosco.

Entusiasta pela disciplina de Matemática, Maria Fernanda completa dizendo que o PAP permite que retribua um pouco do que a mãe já fez por ela. “Eu gosto de gastar com a minha família, de sair, comer, comprar umas coisinhas pra mim.”

Maria Fernanda classifica a experiência como gratificante

Sobre o trabalho, a jovem de 16 anos destaca que trabalhar no Asilo São João Bosco é gratificante. “Eu gosto de conversar com eles [idosos], já tenho uma intimidade, e eu acho bem interessante de saber que eu estou num lugar que tem gente que já passou por muita coisa na vida. Eu converso com a Benê, que é a Benedita, e a Maria Arcanju. A gente conversa bastante. Eu escuto elas, dou um conselho pra elas e vice-versa”, confidencia.

O estudante Pedro Henrique Oliveira Maciel conta que desde os 14 anos de idade queria ter uma fonte de renda própria e ajudar a mãe em casa. “Queria também adquirir experiência e na escola tive as informações do PAP e fiz uma inscrição no curso e hoje estou trabalhando.”

Pedro Henrique estuda pela manhã no Centro Estadual de Educação Profissional Hércules Maymone, no bairro Itanhangá Park, e também tem uma irmã que participa do Programa. É a primeira experiência de trabalho dos dois irmãos.

“Aqui no RH do Asilo São João Bosco eu eu ajudo na organização da documentação dos funcionários. Eu não tinha experiência nenhuma e tudo que eu faço hoje eu aprendi aqui mesmo. Acho muito bom colocar em prática, pois prepara a gente pra vida toda. Meus pais gostaram da ideia porque eles sempre me incentivaram a trabalhar e quando eles souberam que não ia atrapalhar os estudos eles ficaram muito felizes. Eles me ajudaram, acordamos cedo e fomos ao Centro da cidade atrás da papelada”, acrescenta.

Cuidadoso com as finanças, o jovem de 16 anos está no último ano do Ensino Médio e pretende fazer o curso de Direito. Ele comenta que metade do salário vai para poupança e o restante é usado para compras pessoais e nas despesas de casa. “Com o meu trabalho já consegui comprar um vídeo game pra mim. Eu incentivo outros colegas da Escola para também participar do Programa.”

O coordenador de Educação Profissional da SED, Davi de Oliveira Santos, explica que o Programa oportuniza ao estudante desenvolver uma formação profissional de forma integrada e articulada aos conhecimentos básicos e qualifica de uma forma objetiva e direta competências do mundo do trabalho, seja no segmento da indústria, comércio, serviços ou terceiro setor.

“O jovem acessa hoje a rede estadual para cursar o ensino médio e ele tem a possibilidade desta etapa de escolarização junto com a formação profissional. É uma opção”, complementa.

O professor Davi pontua que o jovem que está em formação profissional na escola cumpre uma carga horária de trabalho para desenvolver de forma prática esta vivência e como um princípio educativo, mas sem interferir no tempo em sala de aula e na aprendizagem.

Professor Davi de Oliveira Santos, coordenador de Educação Profissional da SED

“Só existe o tempo-empresa se for preservado o tempo-escola. Dentro da aprendizagem profissional, é oportunizado ao jovem um conjunto de competências como ética, postura, responsabilidade, além dos conhecimentos específicos da atividade envolvida, que é alinhada com a formação na escola.”

Alcydilyeny Thamyres Garcia de Souza é mãe do estudante do PAP, Vyctor Hugo Garcia. Ela relata que a inscrição do filho no Programa foi recompensadora.

“A inserção do meu filho no projeto foi espetacular. Depois que ele entrou no Programa, ele se tornou uma outra pessoa, tem se dedicado muito ao projeto”, avalia a mãe. Já o filho Vyctor descreve que o PAP abriu sua mente para novas possibilidades de vida. “Tenho interesse em outros cursos para ter mais experiências. E o dinheiro que eu ganho com o trabalho, estou guardando em fundos de investimentos.”

Fernando escolheu participar do PAP porque queria juntar dinheiro

Fernando Corvalan Taveira tem 16 anos e também trabalha no Asilo São João Bosco. Ele relata que escolheu participar do PAP porque queria juntar dinheiro para comprar algumas coisas. “Quando eu fizer 18 anos, penso dar de entrada num carro”, menciona o estudante que pretende, após concluir o ensino médio, cursar Engenharia Civil.

A coordenadora do PAP, professora Adriana Recalde, revela que, atualmente, 285 jovens, entre 14 e 24 anos, matriculados no Ensino Médio com itinerário de formação técnica e profissional, participam do Programa. Tambmém o Programa inclui estudantes com deficiência, sem limite máximo de idade.

“Entre os cursos oferecidos na aprendizem profissional estão Administração, Serviços Jurídicos, Ciência de Dados, Informática para Internet, Mecatrônica, Programação de Jogos Digitais. E ainda dentro do cenário econômico de Mato Grosso do Sul, estamos implantando os cursos de Inovação e Desenvolvimento Corporativo e Inteligência Artificial”, acrescenta a coordenadora. Em breve, o PAP será estendido a outros municípios do Estado.

Alexandre Gonzaga, Comunicação do Governo de MS
Fotos: Álvaro Rezende

Fonte: Governo MS

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Mato Grosso do Sul

Comitês reúnem especialistas para fortalecer a saúde materno-infantil em MS

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Evento, cujas Inscrições já estão esgotadas, terá discussões essenciais para o avanço das estratégias na área

A SES (Secretaria de Saúde do Estado de Mato Grosso do Sul) e o CMPMMIF (Comitê Municipal de Prevenção da Mortalidade Materna, Infantil e Fetal) promovem, na próxima quarta-feira (19), a Reunião Ampliada dos Comitês de Prevenção do Óbito Materno, Infantil e Fetal. O evento reunirá profissionais de diversas áreas para compartilhar conhecimentos e debater estratégias voltadas ao fortalecimento da saúde materno-infantil no estado.

Realizado no Auditório da Escola de Saúde Pública do MS, o encontro contará com painéis sobre o panorama da mortalidade e natalidade, além da apresentação de recomendações e boas práticas adotadas pelos comitês municipais e estaduais. A programação inclui a participação de gestores da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande), diretores hospitalares, representantes do legislativo e judiciário, membros dos comitês e profissionais da vigilância de diversos municípios do estado. O encerramento terá um debate com autoridades da área da saúde.

Confira os destaques da programação:
Panorama da Mortalidade Materna e Infantil em Campo Grande – Bruno Holsback Uesato (CEVITAL/SESAU)
Atuação, Composição e Finalidade do CMPMMIF – Paulo Saburo Ito (CMPMMIF/SESAU)
Análises e Recomendações do Comitê em 2024 – Alba Jacqueline Segatto (D.S. Prosa/SESAU)
Composição e Análises do Comitê Estadual – Hilda Guimarães de Freitas (SES/MS)
Resolve APS – PlanificaSUS: Organização da Rede de Atenção à Saúde para otimizar o cuidado materno-infantil – Karine Barbosa (SES/MS)
Ações da Assistência à Saúde a partir das Recomendações do Comitê – Ana Paula G.L. Resende (SRAS/SESAU)

Serviço:
Data: 19 de fevereiro de 2025
Horário: 7h30 às 11h30
Local: Auditório da Escola de Saúde Pública do MS – Av. Sen. Filinto Müller, 1480, Vila Ipiranga, Campo Grande – MS

Para mais informações, entre em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (67) 2020-1582.

Danúbia Burema, Comunicação SES

Fonte: Governo MS

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Mato Grosso do Sul

Escola Segura: ação integrada garante volta às aulas em segurança nas escolas estaduais de MS

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Além de equipes nas escolas, com rondas, também há o videomonitoramento em tempo real

Mais de 180 mil estudantes iniciaram nesta segunda-feira (17) o ano letivo de 2025 nas 348 escolas estaduais de Mato Grosso do Sul. Além do acolhimento pedadógico, o retorno conta com a ação integrada entre SED (Secretaria de Educação) e Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública) para garantir a segurança de todos na popular ‘volta às aulas’.

Presente nos 79 municípios do Estado, a REE (Rede Estadual de Ensino) atende crianças, jovens e adultos que são protegidos pelo programa ‘Escola Segura, Família Forte’.Operacionalizado pela DPCOM/Sejusp (Diretoria de Polícia Comunitária e Direitos Humanos), o Escola Segura conta com efetivo policial e viaturas caracterizadas especificamente para a ronda escolar.

O coordenador geral de Inteligência e Segurança Escolar CGI, coronel Carlos Hudmax, explica que o programa é pioneiro no Brasil, tendo sido criado em 2017. Em Campo Grande, todas as unidades da Rede Estadual são atendidas pelo Escola Segura, Família Forte.

“Nossa equipe contribui para a redução dos índices de violência nas escolas, promovemos a melhora na qualidade da segurança da educação e, conforme o prescrito no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), respeitamos a integridade física, moral e psíquica dos estudantes. Podemos ser acionados pelo aplicativo de acesso de todos os servidores que atuam na REE e a nossa atuação tem que ser precisa”, menciona Hudmax.

A rede de comunicação entre a comunidade escolar e o programa é realizada por meio de celulares disponíveis nas viaturas da ronda escolar, sendo que todos diretores e adjuntos das escolas estão inseridos em um grupo de WhatsApp, que de forma célere e eficaz facilita a comunicação. Um tablet na viatura fica interligado ao Sistema Integrado para que toda e qualquer ocorrência dentro e no entorno das escolas possam ser registradas.

Segurança garante foco nos estudos

Na Escola Estadual Teotônio Vilela, localizada no núcleo habitacional Universitárias II, os mais de 1.780 estudantes de 55 turmas tiveram no retorno o acompanhamento da ronda. A estudante de 17 anos Giovana Alves de Oliveira, do 3º ano do Ensino Médio, revela que se sentir segura na escola a deixa mais tranquila para alcançar os objetivos.

Essa também é a opinião de Nátali Aparecida de Lima Cunha, que assim como Giovana, cursa o 3º ano na Teotônio Vilela. “É meu último ano. Então estou focada em meus objetivos. Essas garantias [de segurança] me deixa mais tranquila para buscar meu sonho”, diz a estudante, que pretende seguir na enfermagem e, depois, cursar Medicina.

Motorista de ônibus aposentado, Antonio João Bobadilha Bento reside próximo a escola e tem duas filhas que estudam ali, Isabela e Camile. Ele elogiou a garantia da segurança no local e a melhoria da parte estrutural, outro ponto importante. “Foi colocado ar condicionado na sala, uma reivindicação antiga que é muito importante para auxiliar o aprendizado de nossos filhos. Além disso minhas filhas estudam perto de nossa casa. Fico contente”.

Videomonitoramento

Para garantir segurança e tranquilidade nas aulas, o Governo de Mato Grosso do Sul mantém videomonitoramento em tempo real das escolas estaduais, por intermédio do Cosi (Centro de Operações de Segurança Integrado). Nos casos de urgência ou emergência, as equipes que fazem esta vigilância têm um tempo de resposta de até 10 minutos.

O Cosi possui salas e funcionários disponíveis para realizar o serviço, inclusive, em conjunto com a segurança pública, contando desde 2023 com a unidade da Coordenadoria-Geral de Inteligência e Segurança Escolar para dar o suporte necessário.

Em quatro turnos, as imagens são acompanhadas 24 horas por dia. Em qualquer caso de emergência em uma unidade escolar, uma equipe se desloca para unidade e, neste mesmo instante, a Polícia Militar também é acionada para dar todo respaldo, caso haja necessidade.

As escolas da REE são monitoradas com até 16 câmeras instaladas na unidade e todos os diretores possuem um aplicativo, onde podem acionar o ‘botão de alerta’ digital caso ocorra alguma emergência. Fora isso, há um espaço para os diretores realizarem denúncias ou requisitar serviços em relação a manutenção ou troca dos aparelhos instalados.

Adersino Junior, Comunicação SED
Fotos: Everton Gentil/SED

Fonte: Governo MS

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