Mato Grosso do Sul
Presídios de MS recebem oficinas laborais para capacitação profissional de detentos e prestação de serviços à sociedade

O Sistema Prisional de Mato Grosso do Sul está recebendo a implementação de mais oficinas laborais que garantem ocupação produtiva e qualificação profissional para reeducandos e reeducandas. São iniciativas que abrangem diversas áreas, como confecção em malharia, marcenaria, serralheria, produção de absorventes e fabricação de artefatos de concreto.
A ação faz parte da “Política de Trabalho e Qualificação Profissional no Sistema Prisional”, desenvolvida pela Senappen (Secretaria Nacional de Políticas Penais). No estado, o programa é coordenado pela Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), por meio da Diretoria de Assistência Penitenciária e suas divisões de Trabalho, Educação e Promoção Social; além do apoio da Diretoria de Administração em Finanças, por meio da Divisão de Compras e Suprimentos e seu Núcleo de Planejamento, Convênios e Projetos.
Segundo a Secretaria Nacional de Políticas Penais, o objetivo é iniciar as atividades das oficinas ainda no primeiro semestre de 2025, promovendo qualificação profissional, geração de renda e prestação de serviços à sociedade.
Dentre as oficinas previstas, quatro são voltadas ao projeto “Dignidade Menstrual”, com foco inicial nas unidades prisionais femininas. O projeto, já em fase de implantação em Mato Grosso do Sul, consiste na produção de absorventes dentro dos presídios, garantindo assistência a mulheres em situação de prisão. Há ainda a possibilidade de ampliação para atender instituições externas, como escolas da rede pública. Além disso, existe a expectativa de que duas unidades masculinas também passem a fabricar os absorventes, aumentando a capacidade de produção.
No setor de costura, a Agepen já recebeu 27 máquinas de diferentes modelos, que serão distribuídas entre as unidades prisionais para estruturar novas frentes de trabalho. Em alguns estabelecimentos penais, serão implantadas oficinas de costura e em outros será ampliada a capacidade de produção.
A Senappen está definindo o quantitativo de destinação, ao estado, de maquinários pala implantação e ampliação de oficinas de serralheria, marcenaria e do projeto Cidade Digna, que consiste na confecção de artefatos em concreto.
Para a diretora de Assistência Penitenciária da Agepen, Maria de Lourdes Delgado Alves, estas oficinas representam um marco muito importante, para que se possibilite mais cursos profissionalizantes nas unidades penais, por intermédio da Divisão de Educação, com os mais diversos parceiros, sejam eles governamentais ou não. “Com essa capacitação dos privados de liberdade, inicia-se a vida laboral dentro das oficinas montadas e implementadas pelos projetos elencados, o que ocorre por intermédio da Divisão de Trabalho; oportunizando aos privados de liberdade a contribuição com a sociedade ao atender as políticas públicas voltadas, por exemplo, às mulheres, idosos, dentre outras, políticas estas conduzidas pela Divisão de Promoção Social”, detalha, explicando o esforço conjunto das equipes de policiais penais envolvidas no processo.
Expansão em todo o país
Incluindo Mato Grosso do Sul, o Governo Federal pretende implementar 316 oficinas de trabalho no sistema penitenciário brasileiro ainda em 2025. No ano passado, a Senappen já havia doado maquinários para 148 oficinas, destinadas à produção de absorventes, fraldas, artefatos de concreto e malharia.
Todas essas iniciativas têm um objetivo em comum: capacitar os detentos, estimular a produção de itens com mão de obra carcerária, promover geração de renda e oferecer serviços essenciais à sociedade.
O secretário nacional de Políticas Penais, André Garcia, destacou a importância da qualificação profissional no ambiente prisional. “Nosso objetivo é construir um sistema prisional alinhado com os princípios do Plano Pena Justa, que promove dignidade e gere resultados concretos para toda a sociedade. O trabalho prisional é uma ferramenta transformadora, capaz de afastar as pessoas privadas de liberdade de influências negativas e oferecer novas perspectivas de vida, tanto dentro quanto fora das prisões”, afirmou.
Com a ampliação dessas oficinas, espera-se que cada vez mais detentos tenham oportunidades reais de reintegração social, contribuindo para a redução da reincidência criminal e o fortalecimento de políticas públicas voltadas à ressocialização.
Fonte: Governo MS
Mato Grosso do Sul
Comitês reúnem especialistas para fortalecer a saúde materno-infantil em MS

Evento, cujas Inscrições já estão esgotadas, terá discussões essenciais para o avanço das estratégias na área
A SES (Secretaria de Saúde do Estado de Mato Grosso do Sul) e o CMPMMIF (Comitê Municipal de Prevenção da Mortalidade Materna, Infantil e Fetal) promovem, na próxima quarta-feira (19), a Reunião Ampliada dos Comitês de Prevenção do Óbito Materno, Infantil e Fetal. O evento reunirá profissionais de diversas áreas para compartilhar conhecimentos e debater estratégias voltadas ao fortalecimento da saúde materno-infantil no estado.
Realizado no Auditório da Escola de Saúde Pública do MS, o encontro contará com painéis sobre o panorama da mortalidade e natalidade, além da apresentação de recomendações e boas práticas adotadas pelos comitês municipais e estaduais. A programação inclui a participação de gestores da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande), diretores hospitalares, representantes do legislativo e judiciário, membros dos comitês e profissionais da vigilância de diversos municípios do estado. O encerramento terá um debate com autoridades da área da saúde.
Confira os destaques da programação:
Panorama da Mortalidade Materna e Infantil em Campo Grande – Bruno Holsback Uesato (CEVITAL/SESAU)
Atuação, Composição e Finalidade do CMPMMIF – Paulo Saburo Ito (CMPMMIF/SESAU)
Análises e Recomendações do Comitê em 2024 – Alba Jacqueline Segatto (D.S. Prosa/SESAU)
Composição e Análises do Comitê Estadual – Hilda Guimarães de Freitas (SES/MS)
Resolve APS – PlanificaSUS: Organização da Rede de Atenção à Saúde para otimizar o cuidado materno-infantil – Karine Barbosa (SES/MS)
Ações da Assistência à Saúde a partir das Recomendações do Comitê – Ana Paula G.L. Resende (SRAS/SESAU)
Serviço:
Data: 19 de fevereiro de 2025
⏰ Horário: 7h30 às 11h30
Local: Auditório da Escola de Saúde Pública do MS – Av. Sen. Filinto Müller, 1480, Vila Ipiranga, Campo Grande – MS
Para mais informações, entre em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (67) 2020-1582.
Danúbia Burema, Comunicação SES
Fonte: Governo MS
Mato Grosso do Sul
Escola Segura: ação integrada garante volta às aulas em segurança nas escolas estaduais de MS

Além de equipes nas escolas, com rondas, também há o videomonitoramento em tempo real
Mais de 180 mil estudantes iniciaram nesta segunda-feira (17) o ano letivo de 2025 nas 348 escolas estaduais de Mato Grosso do Sul. Além do acolhimento pedadógico, o retorno conta com a ação integrada entre SED (Secretaria de Educação) e Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública) para garantir a segurança de todos na popular ‘volta às aulas’.
Presente nos 79 municípios do Estado, a REE (Rede Estadual de Ensino) atende crianças, jovens e adultos que são protegidos pelo programa ‘Escola Segura, Família Forte’.Operacionalizado pela DPCOM/Sejusp (Diretoria de Polícia Comunitária e Direitos Humanos), o Escola Segura conta com efetivo policial e viaturas caracterizadas especificamente para a ronda escolar.
O coordenador geral de Inteligência e Segurança Escolar CGI, coronel Carlos Hudmax, explica que o programa é pioneiro no Brasil, tendo sido criado em 2017. Em Campo Grande, todas as unidades da Rede Estadual são atendidas pelo Escola Segura, Família Forte.
“Nossa equipe contribui para a redução dos índices de violência nas escolas, promovemos a melhora na qualidade da segurança da educação e, conforme o prescrito no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), respeitamos a integridade física, moral e psíquica dos estudantes. Podemos ser acionados pelo aplicativo de acesso de todos os servidores que atuam na REE e a nossa atuação tem que ser precisa”, menciona Hudmax.
A rede de comunicação entre a comunidade escolar e o programa é realizada por meio de celulares disponíveis nas viaturas da ronda escolar, sendo que todos diretores e adjuntos das escolas estão inseridos em um grupo de WhatsApp, que de forma célere e eficaz facilita a comunicação. Um tablet na viatura fica interligado ao Sistema Integrado para que toda e qualquer ocorrência dentro e no entorno das escolas possam ser registradas.
Segurança garante foco nos estudos
Na Escola Estadual Teotônio Vilela, localizada no núcleo habitacional Universitárias II, os mais de 1.780 estudantes de 55 turmas tiveram no retorno o acompanhamento da ronda. A estudante de 17 anos Giovana Alves de Oliveira, do 3º ano do Ensino Médio, revela que se sentir segura na escola a deixa mais tranquila para alcançar os objetivos.
Essa também é a opinião de Nátali Aparecida de Lima Cunha, que assim como Giovana, cursa o 3º ano na Teotônio Vilela. “É meu último ano. Então estou focada em meus objetivos. Essas garantias [de segurança] me deixa mais tranquila para buscar meu sonho”, diz a estudante, que pretende seguir na enfermagem e, depois, cursar Medicina.
Motorista de ônibus aposentado, Antonio João Bobadilha Bento reside próximo a escola e tem duas filhas que estudam ali, Isabela e Camile. Ele elogiou a garantia da segurança no local e a melhoria da parte estrutural, outro ponto importante. “Foi colocado ar condicionado na sala, uma reivindicação antiga que é muito importante para auxiliar o aprendizado de nossos filhos. Além disso minhas filhas estudam perto de nossa casa. Fico contente”.
Videomonitoramento
Para garantir segurança e tranquilidade nas aulas, o Governo de Mato Grosso do Sul mantém videomonitoramento em tempo real das escolas estaduais, por intermédio do Cosi (Centro de Operações de Segurança Integrado). Nos casos de urgência ou emergência, as equipes que fazem esta vigilância têm um tempo de resposta de até 10 minutos.
O Cosi possui salas e funcionários disponíveis para realizar o serviço, inclusive, em conjunto com a segurança pública, contando desde 2023 com a unidade da Coordenadoria-Geral de Inteligência e Segurança Escolar para dar o suporte necessário.
Em quatro turnos, as imagens são acompanhadas 24 horas por dia. Em qualquer caso de emergência em uma unidade escolar, uma equipe se desloca para unidade e, neste mesmo instante, a Polícia Militar também é acionada para dar todo respaldo, caso haja necessidade.
As escolas da REE são monitoradas com até 16 câmeras instaladas na unidade e todos os diretores possuem um aplicativo, onde podem acionar o ‘botão de alerta’ digital caso ocorra alguma emergência. Fora isso, há um espaço para os diretores realizarem denúncias ou requisitar serviços em relação a manutenção ou troca dos aparelhos instalados.
Adersino Junior, Comunicação SED
Fotos: Everton Gentil/SED
Fonte: Governo MS
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