A cuidadora que cuidava da criança, que morreu estrangulada por um cinto de segurança dentro de um ônibus escolar, mexia no celular no momento do ocorrido. A situação foi flagrada por câmera de segurança.

Segundo o site Daily Star, vítima identificada como Farj Williams, de 6 anos, enfrentou dificuldades após o veículo passar por um trecho irregular a caminho de um programa de verão em Franklin Park, no Condado de Somerset, nos Estados Unidos. A situação aconteceu em 2023, mas voltou a viralizar recentemente. A auxiliar do ônibus Amanda Davila, de 28 anos, não percebeu o ocorrido, pois usava fones de ouvido e estava no celular.

Carrinho não estava fixado no ônibus

Segundo o promotor do Condado de Somerset, John McDonald, o carrinho da criança não estava devidamente fixada ao veículo. Além disso, não foi utilizado o cinto de ombro e de colo.

As imagens mostram Farj tentando se movimentar e fazendo gestos em busca de ajuda. Em determinado momento, a criança chutou a janela do ônibus. Durante mais de 10 minutos, a vítima tentou se soltar, sem sucesso.

Davila trocava mensagens durante o trajeto e percebeu a situação apenas na chegada ao destino. Farj estava inconsciente e foi levada a um hospital, onde morreu.

Mulher foi condenada por morte de criança estrangulada

Davila foi condenada a três anos de prisão por colocar uma criança em perigo e ao pagamento de US$ 20.000 em indenização. O advogado de defesa argumentou que a auxiliar não tinha antecedentes criminais e destacou que ela também é mãe de uma criança com autismo severo.

No tribunal, Davila pediu desculpas à família de Farj. O pai da criança relatou que a filha ficou sem oxigênio por cerca de 40 minutos. A mãe questionou como a tragédia pôde ocorrer e descreveu Farj como uma criança amorosa e resiliente.

Via RIC.COM.BR

Um incêndio de grandes proporções atingiu a boate Pulse, na cidade de Kocani, na Macedônia do Norte, na madrugada deste domingo (16/03), deixando ao menos 51 mortos e mais de 100 feridos.

O incidente ocorreu por volta das 3h (horário local), enquanto cerca de 1.500 pessoas assistiam a um show da banda de hip hop local DNK.

De acordo com informações do Ministério do Interior e fontes médicas e policiais, muitas vítimas morreram sufocadas pela fumaça, enquanto outras sofreram queimaduras fatais.

Aproximadamente 30 feridos foram transferidos para hospitais na capital Skopje, localizada a cerca de 100 km do local da tragédia.

Autoridades locais prenderam pessoas ligadas à organização do evento. Relatos iniciais da mídia macedônia indicam que o incêndio pode ter sido causado pelo uso indevido de fogos de artifício dentro da boate. O pânico gerado pelo fogo resultou em uma debandada, agravando a situação.

Nas redes sociais, familiares seguem em busca de informações sobre parentes desaparecidos, compartilhando fotos e verificando centros de saúde para onde os feridos foram levados. O Ministério Público e o Ministério do Interior seguem atuando no local para identificar as vítimas e apurar as causas do incêndio.

Diante da tragédia, o primeiro-ministro da Macedônia do Norte, Hristijan Mickoski, anunciou o adiamento de uma viagem oficial para Montenegro e pretende solicitar a postergação da cúpula dos líderes dos Bálcãs Ocidentais, prevista para quarta e quinta-feira em Podgorica.

A tragédia remete a outro grande incêndio ocorrido no país em setembro de 2021, quando 14 pessoas morreram em um hospital para pacientes com Covid-19 na cidade de Tetovo.