Mato Grosso do Sul
Na comemoração dos 79 anos de Jardim, Governo de MS reforça parceria e faz entregas para educação

Com foco em uma gestão municipalista, que pensa nas pessoas, o governador Eduardo Riedel participou neste sábado (17) das comemorações dos 79 anos de Jardim. Durante o evento reforçou a parceria e o compromisso com a cidade e ainda entregou novos investimentos na educação.
Durante a solenidade foram entregues pelo Estado dois novos ônibus escolares zero quilômetro. O objetivo é contribuir com a educação da cidade, dispondo de um transporte de qualidade para os estudantes da rede pública. Este setor é prioridade da gestão estadual.
*Muita satisfação chegar ao município no seu aniversário com tantos investimentos. Trabalho, seriedade e definir prioridades sempre funciona. Esta parceria com a cidade mostra que estamos no caminho certo”, afirmou o governador.
Riedel destacou que o crescimento e evolução de Jardim faz parte da transformação do Mato Grosso do Sul. “Jardim está em desenvolvimento e nós seremos parceiros de primeira hora. Vamos preparar a cidade para o futuro da rota bioceânica, onde vai se abrir muitas oportunidades para as pessoas”, completou.
Cada veículo tem capacidade para 29 alunos, conta com ar-condicionado e foi adquirido com recursos de emenda da bancada federal. O investimento total é de R$ 872 mil, sendo R$ 436 mil por unidade.
Atualmente, o Governo do Estado mantém convênio com o município para o transporte de aproximadamente 140 alunos, com um repasse anual de cerca de R$ 310 mil, colaborando diretamente com os custos operacionais do serviço.
Os investimentos estaduais em Jardim chegam a R$ 80 milhões, em obras nas áreas de saúde, educação e infraestrutura. O conceito é contribuir com o progresso da cidade para que os resultados e melhorias cheguem diretamente à população.
O prefeito Juliano Guga destacou que esta parceria com o Estado traz resultados efetivos a população. “O governador é municipalista, ouve os prefeitos para saber onde investir. Isto faz a diferença, porque atende o que as pessoas precisam”.
Ele citou os investimentos do Estado que ajudam no crescimento da cidade. “Tem obras do Governo no parque industrial, aeroporto municipal, centro de diagnóstico, além de mais R$ 15 milhões que foram firmados para pavimentação e drenagem. Também nós ajudou com convênio para resolver os estragos da chuva”.
Festividades
O município de Jardim completou 79 anos de emancipação na última quarta-feira (14) e preparou uma programação para celebrar o aniversário. As festividades incluíram shows musicais, atividades culturais, esportivas e ações sociais, além do tradicional desfile cívico-militar.
Os eventos terminam neste sábado (17) com a participação do governador Eduardo Riedel, em uma agenda oficial de lançamento de obras e investimento da prefeitura municipal, na Praça Evandro Bazzo.
Localizada na região sudoeste do Estado, Jardim é uma das cidades estratégicas para o desenvolvimento regional. Fundada em 1946, durante a construção da BR-060, o município nasceu a partir da formação de uma vila. Ela é um dos destinos turísticos mais procurados do Estado, com atrativos naturais como o Buraco das Araras, a Lagoa Misteriosa e o Recanto Ecológico Rio da Prata, que encantam visitantes do Brasil e do exterior.
Jardim também será uma cidade estratégica no desenvolvimento da Rota Bioceânica dentro de Mato Grosso do Sul, já que é o município faz a ligação de todo trajeto até Porto Murtinho, na fronteira com o Paraguai, onde está sendo construída a ponte binacional.
Leonardo Rocha, Comunicação Governo de MS
Fotos: Bruno Rezende/Secom
Fonte: Governo MS
Mato Grosso do Sul
Serviço ao público ganha protagonismo no Festival América do Sul com estandes e ouvidoria

No Porto Geral, PM, PRF, Exército e TJMS interagem e oferecem atendimento à população
Mais do que um encontro de culturas e linguagens artísticas, o Festival América do Sul Pantanal 2025 também é espaço de cidadania e aproximação entre a população e instituições públicas. Neste ano, estandes montados no térreo do Centro de Convenções do Pantanal de Corumbá, no Porto Geral, reúnem ações da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, do Exército Brasileiro, do Tribunal de Justiça, da Polícia Rodoviária Federal e, como novidade, uma Ouvidoria voltada a artistas e prestadores de serviço do evento.
A Polícia Militar participa com um estande de caráter educativo, destacando principalmente o Programa Mulher Segura (Promuse), voltado ao enfrentamento da violência doméstica. Os visitantes recebem materiais informativos sobre os ciclos da violência e canais de denúncia, com números atualizados dos serviços disponíveis em Corumbá.
O espaço também apresenta as ações do Proerd, programa de prevenção ao uso de drogas desenvolvido em escolas de todo o estado, incluindo instituições de ensino de Corumbá. Os materiais pedagógicos expostos são utilizados nas atividades com os alunos, que já demonstram familiaridade com os símbolos do programa.
Outro destaque é o trabalho de acompanhamento feito pelo Promuse após a denúncia, com visitas e apoio contínuo às mulheres atendidas, incluindo a verificação do cumprimento de medidas protetivas.
Já o Exército Brasileiro oferece uma imersão no Pantanal, com exposição de réplicas de animais típicos do bioma, como a onça-pintada, o tamanduá-mirim e o tatu-canastra, armadilhas utilizadas em campo e equipamentos de sobrevivência. Os militares também apresentam a história do Forte de Coimbra, símbolo de resistência durante a Guerra do Paraguai.
A ação busca não apenas informar a população sobre a atuação da tropa especializada em operações no ambiente pantaneiro, mas também despertar o interesse de jovens pela carreira militar. Cartazes com informações sobre as formas de ingresso nas Forças Armadas estão disponíveis no local, e a presença das crianças tem sido um estímulo à interação e à curiosidade.
O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul também marca presença com um posto do Juizado Especial, oferecendo atendimento gratuito para abertura de ações de menor complexidade, como cobranças, danos morais e questões de consumo — com valores de até 20 salários mínimos.
O serviço é realizado por uma equipe preparada para orientar a população, com o apoio de uma van que funciona como unidade móvel e amplia o horário de atendimento até a meia-noite. Além disso, panfletos explicativos são distribuídos no local, indicando os tipos de processos que podem ser iniciados ali mesmo, com audiências de conciliação agendadas e intimações enviadas por WhatsApp.
A Polícia Rodoviária Federal combina fiscalização nas rodovias da região com ações educativas dentro do festival. No estande da PRF, crianças se divertem com a “Mini-multa”, ferramenta lúdica que estimula a conscientização sobre segurança no trânsito desde cedo.
A ideia é que os pequenos observem os comportamentos dos adultos e participem ativamente da construção de um trânsito mais seguro. Uma moto da corporação também está em exposição, e apresentações musicais com um policial tocando violão ajudam a atrair o público e tornar o espaço mais acolhedor. A proposta é reforçar a empatia e o diálogo com a comunidade.
Pela primeira vez, o festival conta ainda com uma Ouvidoria para atendimento direto ao público, a artistas e prestadores de serviço. O canal funciona por WhatsApp e pode ser acessado por meio de QR Codes espalhados em pontos estratégicos do evento.
A proposta é receber ocorrências das mais simples às mais complexas, e responder com agilidade, oferecendo soluções sempre que possível. A iniciativa fortalece a organização do festival como um espaço colaborativo, atento às necessidades de quem ajuda a fazê-lo acontecer.
Ao integrar arte, serviço público e escuta ativa, o Festival América do Sul Pantanal reafirma seu compromisso com a diversidade e a construção de uma sociedade mais informada, consciente e participativa.
O Festival América do Sul acontece até o dia 18 de maio, com uma vasta programação cultural. Confira as atrações aqui: https://mscultural.ms.gov.br/festival/festival-america-do-sul/.
Evelise Couto, Ascom FAS 2025
Fonte: Governo MS
Mato Grosso do Sul
Festival América do Sul: um espelho da alma corumbaense

Corumbá, cidade centenária e fronteiriça de Mato Grosso do Sul, se transformou em palco de uma celebração que transcende fronteiras. Há 18 edições, o Festival América do Sul (FAS) reverbera pelas ruas históricas, praças e centros culturais da cidade, aproximando povos, línguas e expressões artísticas de todo o continente.
Para os corumbaenses, o evento se tornou muito mais que um festival: é símbolo de pertencimento, orgulho e transformação.
Profissional do turismo e profundo conhecedor da cidade, Luiz Ricardo Julião Rocha resume o sentimento coletivo. “É um momento bacana pra nós porque a gente aprende muita coisa com o festival. Como tem todos os países da América do Sul aqui presentes, a gente acaba se reconhecendo. A arte está na rua, está nos estandes, na dança, na música, e a gente consegue saborear essa cultura com o festival de forma mais direta. Ele renova o olhar das pessoas, provoca esse olhar de respeito e carinho pela nossa cultura e pela cultura da América do Sul”, salienta.
O FAS, que ao longo dos anos se consolidou como um dos maiores eventos multiculturais do país, movimenta não apenas a economia e o turismo da região, mas também desperta um senso de identidade e autoestima cultural entre os moradores. Aline Espírito Santo, bailarina do Instituto Moinho Cultural, cresceu junto com o festival. Para ela, o evento é motor de sonhos e oportunidades.
“Eu vivo o América do Sul desde muito nova e esse meio é muito rico em dança, música, teatro. Eu consegui acessar muitos artistas super consolidados, super experientes, desde cedo. Ver o Festival América do Sul tão potente em 2025, lançando tanta coisa, como a Orquestra América do Sul com um músico de cada país, já nos faz sonhar. Eu já estou sonhando com uma companhia de dança sul-americana também, para que a gente se encontre e dance com a Orquestra em cada festival. Eu não vejo mais a cidade de Corumbá sem o Festival América do Sul”.
Nas escolas, o impacto também é notável. Para a professora Yasmim Natany, o acesso gratuito ao evento é uma poderosa ferramenta pedagógica. Ela destaca como o festival amplia horizontes e conecta as crianças à própria identidade.
“Eu vejo o Festival como uma porta ampla de cultura. Tem crianças que não têm acesso a tudo isso e o festival América do Sul, por ser gratuito, amplia o conhecimento delas. Estamos trabalhando com histórias que as crianças daqui da localidade ainda não conheciam e elas estão encantadas com tudo o que está acontecendo aqui.”
Além da arte e da educação, o festival promove encontros afetivos e familiares. Soely Gonzales, dona de casa com raízes no Paraguai, emociona-se ao falar sobre a integração vivida durante os dias do evento. “Nós temos acesso à Bolívia e ao Paraguai, mas muitas vezes não conhecemos outras culturas como a do Chile ou da Colômbia. Aqui a gente está conhecendo todos os talentos. Estou aproveitando tudo desde o primeiro dia, porque conhecimento é a melhor coisa que existe”.
Integração e cultura de paz
Márcia Rolon, diretora-executiva e fundadora do Instituto Moinho Cultural Sul-Americano, relembra a trajetória entrelaçada entre a instituição e o festival.
“O Moinho Cultural Sul-Americano nasceu com o Festival América do Sul e temos caminhado juntos. Estamos na periferia do Brasil e no coração da América latina e acaba sendo mais difícil chegar até aqui. Então o Festival é um momento de integração total entre as culturas e também um momento para nos alimentarmos delas. É um exemplo de intercâmbio, de união e cultura de paz para todas as fronteiras. Este não é um festival só para Corumbá, mas sim para toda a América do Sul. Tem uma frase indígena que utilizamos muito aqui no Moinho que diz: o passado está na frente, o futuro está na gente. Então a gente faz o futuro aqui e agora”.
Corumbá, com sua arquitetura colonial, seu povo caloroso e sua vocação cultural, encontrou no Festival América do Sul um espelho onde se reconhece como parte de um continente. Cada edição renova essas conexões, entre a tradição e a inovação, entre o passado e o futuro.
Em tempos em que as fronteiras parecem querer se erguer novamente, o Festival América do Sul as dissolve em arte, música e afeto. Para os corumbaenses, ele é mais do que um evento: é um elo vivo entre culturas e gerações.
Débora Bordin, Ascom FAS 2025
Foto destaque: Ricardo Gomes/Ascom FAS 2025
Fonte: Governo MS
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