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Mato Grosso do Sul

Festival América do Sul chega ao coração de Ladário com o universo divertido de Zulpeta

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Espetáculo protagonizado por Julieta Zarza reúne circo de rua, humor e interação em uma experiência para todas as idades.

O ginásio do Colégio São Miguel, em Ladário, se transformou neste sábado (17) em palco para um universo encantado: o Planeta Zulpeta. O espetáculo, que integra a programação descentralizada do Festival América do Sul Pantanal, foi apresentado pela artista argentina Julieta Zarza e reuniu famílias, crianças e moradores da região em uma experiência lúdica e interativa de mágica e palhaçaria.

Com referências ao circo de rua latino-americano, o espetáculo traz mágica cômica, dança, manipulação de objetos e brincadeiras musicais. Tudo isso sob o comando da Palhaça Zulpeta, personagem que convida o público a entrar em um mundo onde lógica e percepção parecem seguir outras regras.

“É um espetáculo que começou na rua e fui aperfeiçoando ao longo dos anos. Ele carrega um olhar feminino sobre a mágica e a palhaçaria, áreas ainda muito dominadas por homens”, explicou Julieta Zarza. Ao final da apresentação, uma mãe se aproximou para tirar uma foto e comentou que, em todas as edições do festival que havia frequentado, era a primeira vez que via uma artista mulher se apresentando. “Isso me deu muita alegria. É importante que as crianças vejam mulheres ocupando esses espaços”, destacou.

Julieta dirige a Cia. Fenomenal, com a qual realiza espetáculos como Planeta Zulpeta, Mini Cabaré Tanguero e O Círcolo, voltado para bebês. Com mais de duas décadas de carreira, já passou por festivais de mágica e palhaçaria no Brasil e na Argentina, e também atua no audiovisual com foco em humor e empoderamento feminino.

A apresentação em Ladário foi marcada pela participação da comunidade. Para Flavia Assad, diretora do Colégio São Miguel, receber o espetáculo no espaço da escola foi motivo de orgulho. “É uma honra ter uma atividade como essa aqui. Muitas crianças não conseguem ir até o porto, onde acontece a maior parte do festival. Tê-lo aqui no nosso ginásio aproxima a comunidade da cultura, que precisa ser cada vez mais reavivada”, afirmou.

O público respondeu com entusiasmo. A estudante Maria Luisa, que assistiu à apresentação com a irmã mais nova, elogiou a leveza do espetáculo. “Foi muito divertido e criativo. Ela interagiu muito com a gente, foge da rotina e dá uma aliviada no dia. É muito bom para se divertir em família”, contou.

Já Luiza Tocale, profissional de marketing que assistiu ao show com o filho pequeno, destacou o clima acolhedor da apresentação. “Ele gargalhou em vários momentos. O espaço estava bem organizado e arejado, ideal para as crianças. E o melhor: foi perto de casa. Se fosse em Corumbá, a gente talvez não conseguisse ir”, disse.

A participação de Julieta no Festival América do Sul foi breve, mas deixou uma marca. “Acho que é muito importante para as crianças verem mulheres em espaços onde normalmente não costumam ver. E foi muito legal, achei incrível toda a movimentação da comunidade. O festival é uma festa maravilhosa, e a gente precisa cuidar muito desse tipo de encontro, porque o mais valioso que temos hoje, como seres humanos, é justamente isso: a comunicação, o encontro. A celebração, a expressão, a autoexpressão. Estar juntos, olhar nos olhos, rir juntos, mãe, filha, pai, tio, tia, avó… gente de cá, gente de lá, de um lado da fronteira e do outro. Isso é muito rico. É o que temos de mais importante hoje em dia: preservar a nossa humanidade.”

Com um espetáculo que atravessa gerações e rompe fronteiras, Planeta Zulpeta deixou em Ladário a lembrança de que a arte tem o poder de transformar espaços e criar conexões.

O Festival América do Sul acontece até o dia 18 de maio, com uma vasta programação cultural. Confira as atrações aqui: https://mscultural.ms.gov.br/festival/festival-america-do-sul/.

Daniel Rockenbach, Ascom FAS 2025
Fotos: Ricardo Gomes – Ascom FAS 2025

Fonte: Governo MS

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Mato Grosso do Sul

FAS 2025: público se entrega e dança até o último acorde no show de Fiesta Cuetillo, da Bolívia

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Com 14 anos de estrada, banda fez sua primeira apresentação no Brasil com a força de quem sabe entreter

A noite de sábado no Palco do Porto terminou em alta voltagem com a apresentação da banda boliviana Fiesta Cuetillo, que encerrou a programação musical do dia com um show eletrizante, cheio de ritmo, presença de palco e conexão com o público. Vindos de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, os músicos trouxeram uma fusão vibrante de funk, soul, hip hop e rock alternativo, e fizeram todo mundo dançar, pular e se surpreender com a potência do espetáculo.

Com 14 anos de estrada, quatro álbuns de estúdio e um histórico de cinco apresentações no Cosquín Rock, maior festival da Argentina, o Fiesta Cuetillo chegou ao Festival América do Sul Pantanal com a energia de uma estreia e a confiança de quem sabe o que está fazendo. ”Viemos com muita energia e temos certeza de que esta não será a última vez. Esta é a primeira de muitas”, declarou o vocalista Salvador Sambiasi, antes de subir ao palco.

Com bases fortes, batidas precisas, baixo agressivo, riffs de guitarra cheios de personalidade e vocais que alternam força e melodia, a banda conquistou rapidamente o público, mesmo entre aqueles que não conheciam o grupo. A sonoridade é dançante, cheia de groove, mas com peso e atitude. É música que pulsa no corpo e nas caixas de som, com composições autorais e solos com “feeling viralmente contagiante”, como definem eles próprios.

Foi o caso do casal Clemilson Lima, técnico de informática, e Marina Lima, autônoma. Eles chegaram ao festival com a intenção de assistir ao show de Alcione, mas resolveram ficar até o fim da noite e não se arrependeram. “O show está muito divertido. Valeu a pena ficar por aqui”, disse Clemilson.

No palco, os músicos interagiam o tempo todo, convidando o público a participar. A cantora Valentina Jordan, voz feminina da banda, também falou sobre a experiência de se apresentar em Corumbá: “Eu já conhecia essa cidade sem o festival. Agora, com o festival, amei. Está linda, está tudo muito organizado e o pessoal foi muito amável com a gente desde o começo. Acompanhei outras atrações, os desfiles de moda, os grafites, os meninos do skate… Tem tanta mostra de talento, juventude. A organização foi muito boa. Amei o festival.”

O show do Fiesta Cuetillo foi um encontro entre culturas vizinhas, uma celebração do poder da música como linguagem universal. Para os integrantes da banda, o momento marcou um novo capítulo. “É a nossa primeira vez no Brasil. Nunca havíamos tocado aqui, só na Argentina. Estar aqui é um sonho, e estamos firmes de que essa é a primeira de muitas”, completou Salvador Sambiasi, visivelmente emocionado após o show.

O encerramento da noite de sábado foi dançante, energético e inesquecível. E, como muitos que estavam ali, o Fiesta Cuetillo também saiu de Corumbá com vontade de voltar.

O Festival América do Sul acontece até o dia 18 de maio, com uma vasta programação cultural. Confira as atrações aqui: https://mscultural.ms.gov.br/festival/festival-america-do-sul/

Daniel Rockenbach, Ascom FAS 2025
Foto: Leandro Benites: Ascom FAS 2025

Fonte: Governo MS

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Mato Grosso do Sul

Pavilhão dos Países reforça integração latino-americana no Festival de Inverno de Bonito

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Artesãos internacionais e povos originários compartilham saberes, tradições e produtos culturais

Instalado em frente ao Centro de Convenções de Corumbá, o Pavilhão dos Países é um dos espaços mais visitados do Festival América do Sul Pantanal. O local concentra o trabalho de artesãos de diversas regiões do continente, que apresentam peças únicas carregadas de identidade cultural, técnicas tradicionais e matérias-primas características de seus territórios.

Representando o Mato Grosso do Sul, a artesã Josefa Marques Mazarão, de Carapó, participa com a associação de artesãos de seu município. No estande sul-mato-grossense, ela apresenta trabalhos em lã de carneiro, algodão, fibras de taboa e argila. “Trouxemos um pouco de cada coisa: chapéus de taboa, bichinhos do Pantanal em argila e os tecidos com tingimento natural. Represento a associação e participo de várias feiras dentro e fora do Estado. É sempre uma forma de levar o nome de Caarapó e de mostrar o que produzimos no MS”, conta Josefa, que chegou a Corumbá após passar por uma feira em Curitiba.

De La Paz, na Bolívia, a artesã Daniela Villarroel expõe joias e bolsas feitas com couro de lhama, couro bovino e tecidos típicos do altiplano andino, como o aguayo. “É a minha primeira vez no festival e está sendo muito importante. Tive contato com artesãos do Chile, da Argentina, do Equador e do Brasil. É uma troca que enriquece muito nosso trabalho”, afirma. Outra expositora boliviana, Elizabeth Parra, trouxe roupas confeccionadas com linho e tocuyo, além de acessórios com as cores da bandeira e referências à fauna do país, como a tradicional llamita.

Já a chilena Carolina Lainez participa pela segunda vez do evento, trazendo peças de cerâmica decorativa e utilitária, além de artigos em couro produzidos em conjunto com outros artesãos. “O festival permite conhecer outras realidades e criar redes. Isso fortalece o trabalho artesanal e possibilita intercâmbios que ultrapassam fronteiras.”

Do lado argentino, uma das expositoras trouxe peças de joalheria artesanal e destacou a importância do evento como espaço de convivência e aprendizado. “É um intercâmbio cultural muito rico. Já participei em 2023 e estou feliz por retornar.” Além dela, um estande da Argentina também expôs brinquedos e jogos artísticos feitos à mão que encantaram os visitantes.

O artesanato colombiano também está presente com esculturas e personagens ligados à espiritualidade e às forças da natureza andina, como duendes, fadas e magos, todos produzidos manualmente com pedrinhas naturais. “É uma maneira de homenagear e respeitar nossa relação com a natureza”, afirmou o artesão Jefferson Morales.

Outras atrações ligadas à cultura sul-americana podem ser conferidas dentro do Centro de Convenções. É o caso dos representantes dos povos originários, que compartilham saberes ancestrais, técnicas de artesanato, histórias e perspectivas de mundo que ajudam a construir a diversidade cultural do continente.

O Festival América do Sul acontece até o dia 18 de maio, com uma vasta programação cultural. Confira as atrações aqui: https://mscultural.ms.gov.br/festival/festival-america-do-sul/.

Evelise Couto , Ascom FAS 2025

Fonte: Governo MS

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