Corumbá
Evento “Vem Passarinhar MS” promove o birdwatching e inaugura placa com espécies de aves em Corumbá
No próximo sábado (19), acontece em Corumbá uma passarinhada voltada para a promoção do segmento que reúne adeptos no mundo todo, mas que também promove a educação ambiental. O “Vem Passarinhar MS” começa a partir das 6h da manhã na praça da Independência e, além da observação de aves, traz na programação o lançamento de uma placa contendo informações sobre várias espécies de aves da fauna sul-mato-grossense e o anúncio da ave símbolo de Corumbá, escolhida por voto popular.
A Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul apoia a promoção do birdwatching (observação de aves) e, de acordo com a diretora de Promoção de Mercado Karla Cavalcanti, este é um segmento de turismo de grande potencial em todo o estado do Mato Grosso do Sul. “Por isso a Fundação de Turismo apoia as iniciativas de todas as regiões para o desenvolvimento dessa atividade, seja identificação das espécies, ou treinamento de guias para que eles atendam e permitam que os turistas encontrem as espécies que eles estão interessados, seja as próprias passarinhadas que fazem com que as pessoas tenham oportunidade de praticar essa atividade em grupo”, ressalta Karla.
Segundo Simone Mamede, diretora do Instituto Mamede de Pesquisa Ambiental e Ecoturismo, o “O Vem Passarinhar MS” em Corumbá é o primeiro de muitos eventos de 2022 no estado, que tem como temáticas a promoção da cultura do birdwatching e do Turismo de Observação de Aves integrados à Educação Ambiental.

“O estado do MS é rico em diversas formas de vida e essa biodiversidade tem se tornado um dos mais importantes atrativos para o turismo sustentável e o contato com a natureza. Proteger esses ambientes naturais existentes no estado que envolvem biomas como o Pantanal, o Cerrado, Mata Atlântica e Chaco é fundamental para garantir a qualidade de vida de todos os envolvidos, comunidade receptora e turistas. Reforço o convite: ‘Vem Passarinhar MS’”, enaltece Mamede.
O diretor de Educação Ambiental da Fundação Pantanal, Gabriel Oliveira, explica que Corumbá possui aproximadamente 412 espécies de aves e sempre foi um destino muito procurado pelos turistas de observação. “Corumbá está implementando 4 placas em diferentes pontos da cidade. Uma no Porto Geral, outra no Parque Marina Gattass e, além desta que será na Praça da Independência, também haverá uma placa no Parque Municipal Piraputangas. O objetivo é incentivar a prática de observação de aves como turismo sustentável no município e incentivar que as pessoas passem a olhar e conhecer mais a nossa fauna”.

“É um projeto inovador em Corumbá. Estou muito feliz porque, a partir de agora, quem visitar a cidade e o Pantanal vai ver que temos um município posicionado sobre a importância da biodiversidade local. Isso mostra que estamos preocupados e buscamos formas de trabalhar a educação ambiental e de conservar as nossas espécies. A observação de aves é uma janela para mais coisas pois, quando você vai passarinhar passa a perceber outros animais, os ambientes, as paisagens, a floração das plantas e isso traz uma sensação de bem-estar. Quem observa passarinho, com certeza protege o meio ambiente. E essa prática, esse turista, que nós queremos trazer para o nosso destino”, pontua Gabriel.
O “Vem Passarinhar MS” é uma iniciativa que agrega os governos locais, o Instituto Mamede de Pesquisa Ambiental e Ecoturismo e os coletivos de observadores de aves do MS. Tem como objetivo subsidiar o turismo de observação de aves por meio de ações de Educação Ambiental voltadas à percepção, sensibilização ambiental e fomento da cultura de observação de aves na cidade pantaneira de Corumbá. No próximo mês de março, a previsão é que o evento seja realizado também em Campo Grande, capital do estado.

O birdwatching
A observação de aves (birdwatching) atrai milhares de brasileiros e estrangeiros para observar espécies raras com binóculo e, quando possível, fotografá-las. São cerca de 1900 espécies de aves catalogadas no Brasil e em Mato Grosso do Sul é possível encontrar mais de 650 delas, vivendo livremente em ambientes rurais e urbanos. São vários os locais para a prática da atividade, como o Pantanal, Parque Nacional da Serra da Bodoquena, Parques Estaduais, região turística Cerrado Pantanal e até a capital, Campo Grande.
Mato Grosso do Sul possui ainda um diferencial para os observadores brasileiros que é a presença de duas espécies que, dentro do território nacional, só são observadas no Pantanal sul-mato-grossense e na Serra da Bodoquena. Fora do território nacional, o Rapazinho-do-chaco (Nystalus striatipectus) é avistado no leste da Bolívia, Paraguai e norte da Argentina, e o Tiriba-fogo (Pyrrhura devillei) pode ser encontrado no chaco paraguaio. O Brasil é um dos países com maior diversidade de aves no mundo, com 1.971 espécies, e um dos melhores destinos para a prática do birdwatching.
Texto: Débora Bordin – FundturMS / Fotos: Simone Mamede
Corumbá
‘Sonhava em ser bailarina’, lamenta pai ao ver a filha com a perna amputada após acidente na BR-262
‘Hoje tive que encarar minha filha, que sempre sonhou em ser bailaria e professora de balé, sem uma das pernas. Foi um dos momentos mais difíceis da minha vida’. Esse é o relato do pai da menina de 6 anos que teve a perna amputada após o grave acidente entre um ônibus e um caminhão na BR-262, em Corumbá.
No texto, ele lembrou da força da filha, apesar da pouca idade. ‘O que me conforta é a força e a coragem que ela demonstrou desde o primeiro instante. A equipe de resgate foi extremamente humana e elogiou sua calma e cooperação’, afirmou.
Após o acidente, a pequena foi socorrida e levada para Corumbá, onde chegou a passar por uma cirurgia antes de ser transferida de avião para a Santa Casa de Campo Grande. Durante a manhã de ontem (16), os familiares foram informados pelos médicos que precisaram amputar a perna de Catarina para que ela continuasse viva.
Ainda através das redes sociais, o pai da menina pediu que a população siga em oração, pela melhora da filha.
‘Pedimos a todos que nos unam em oração, reza, prece ou pensamento positivo, cada palavra de apoio será um abraço de força para ela neste momento tão difícil’, disse.
Por Top Mídia News
Corumbá
Vozes ancestrais da cultura afro ecoam em Corumbá no Festival América do Sul 2025
Na tarde deste sábado (17), Corumbá foi tomada por uma atmosfera de reflexão, memória e celebração da ancestralidade com a programação da “Vivência Cultura Afro”, como parte da programação do Festival América do Sul 2025. A ação, idealizada pela curadoria e produção cultural de Bela Oyá Pantanal, reuniu saberes acadêmicos e tradições orais em uma roda de conversa que emocionou e provocou o público presente.
A mesa de diálogo contou com a participação da professora mestra Rosiane Albuquerque, do professor doutor Mário de Sá (UFDG/FADIR), e das líderes religiosas Mãe Elenir Batista e Mãe Alexandra de Oyá. O encontro foi um convite ao reconhecimento da cultura afro-brasileira como pilar da identidade sul-mato-grossense e corumbaense, especialmente em uma cidade marcada pela diversidade étnica e religiosa.
Para Thayná Cambará, empresária, relações públicas e idealizadora da atividade, o momento foi simbólico e necessário. “Este ano trouxemos para o festival a questão de ter pertencimento, conexão de memórias e ter voz, tanto da academia, quanto da pesquisa, educação e principalmente da própria comunidade. Foi construída uma programação para a família. Em que os adultos possam refletir sobre o que é existir e resistir, justamente na semana do 13 de maio, dia de preto velho e da Abolição da Escravatura. Mas que também as crianças possam participar e começar a se sentir parte de um todo”, afirmou.

A mesa também celebrou a recente premiação da Fundação de Cultura do Estado às líderes de terreiro Mãe Elenir e Mãe Alexandra como mestres do saber. “Agora temos mulheres de terreiro ocupando esse lugar de representatividade”, destacou Thayná, enfatizando o papel das lideranças femininas negras na valorização dos saberes tradicionais.

Enquanto os adultos mergulhavam na escuta e no debate, as crianças também foram contempladas com uma programação afetiva e educativa. A oficina literária “O Reino Mágico dos Orixás”, conduzida pela escritora Sarah Muricy, promoveu contação de histórias sobre os orixás e entregou kits e livros infantis, despertando desde cedo o interesse pelas culturas de matriz africana.
Em seguida, o público assistiu à pré-estreia do filme-documentário “Louvação à Ibejada”, dirigido por Thayná Cambará e realizado com recursos da Lei Paulo Gustavo. O filme é um mergulho sensorial na celebração de São Cosme e Damião, tradição profundamente enraizada na região pantaneira. “É uma fé que transcende religiões: católicos, umbandistas, candomblecistas, devotos… todos se encontram na mesma rua, no mesmo altar, na mesma alegria”, define a diretora.
Com entrada gratuita e exibições previstas por toda a cidade ao longo de maio, o documentário reforça a proposta de democratizar o acesso à cultura e à memória coletiva.
Em meio às festividades do Festival América do Sul, a Vivência Cultura Afro se destacou como uma atividade que contribuiu para abrir espaço para o fortalecimento da identidade negra e o reconhecimento de saberes ancestrais que também sustentam a alma do Pantanal.
Débora Bordin, Ascom FAS 2025
Fotos: Débora Bordin
Fonte: Governo MS
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