Corumbá
Escola JGP compartilha conhecimento com EE Maria Helena Albaneze, nova “Escola da Autoria” de Corumbá
A tarde de formação ocorreu na Escola da Autoria Júlia Gonçalves Passarinho e contou com a participação de cerca de 20 estudantes acolhedores.
A Escola Estadual Maria Helena Albaneze, localizada no bairro Popular Nova, em Corumbá, passará, a partir deste ano letivo (2022) a integrar ao Programa “Escola da Autoria”, que oferta ensino em tempo integral. Para iniciar suas atividades de Protagonismo, contou com o apoio da equipe da Escola Estadual Júlia Gonçalves Passarinho, que já é veterana no assunto sobre Protagonismo Juvenil, por fazer parte da “Escola da Autoria”, desde 2016.

“A EE Júlia Gonçalves Passarinho possui as portas abertas para trabalho em união com as Escolas Estaduais de Corumbá e Ladário. Nesta tarde, nossa integração foi com a EE Maria Helena Albaneze. Na formação dialogamos sobre o Acolhimento de Início de ano letivo, ação realizada pelos Protagonistas da Escola, com apoio da equipe pedagógica. Reunimos nossos estudantes Acolhedores JGP, junto aos estudantes Acolhedores MHA, como também da direção, professores e coordenação MHA. Foi um momento de grande aprendizagem para ambas escolas”, ressaltou a diretora da JGP, Érica Oliveira.
Acolhimento
Acolhedores das Escolas JGP e MHA foram recepcionados na tarde de 11 de fevereiro pelos diretores Érica Oliveira e João Paulo Santana, junto às coordenadoras Claudyane Santos e Camila Cavalcante da Escola da Autoria JGP.

“A formação dos acolhedores é um momento de refletir como serão os primeiros dias de aula. Apresentamos na formação a cartilha do Acolhedor que será utilizada para o Acolhimento de Início de Ano. A cartilha possui dinâmicas propostas pela Secretaria de Estado de Educação (SED) e pelo Instituto de Corresponsabilidade pela Educação (ICE), que inserem nossos estudantes nas ações da Pedagogia da Presença e também os coloca a estruturar seus Projetos de Vida. Nossos estudantes Acolhedores planejaram os dois primeiros dias de aula, treinaram as dinâmicas de Acolhimento e planejaram detalhadamente a recepção dos colegas no retorno às aulas 2022 junto à equipe da Escola da Autoria MHA. Ter conosco os estudantes acolhedores MHA foi animador e satisfatório, pois é gratificante poder compartilhar nossas experiências com uma nova equipe da Autoria”, salientou a coordenadora pedagógica JGP, Camila Cavalcante.
A tarde de formação ocorreu na Escola da Autoria JGP e contou com a participação de cerca de 20 estudantes acolhedores, além dos coordenadores MHA Gleice Pinheiro e Franklin Cortez; do professor Manoel Garcia e das diretoras MHA, Jéssica Pimenta e Rosiele Silva.
Desafios para 2022

“Neste ano de 2022 temos muitos desafios, estamos num momento de estudo e apropriação do Programa, por isso optamos por estreitar nossa via de trabalho com a Escola da Autoria JGP, que já trilha esse caminho e possui experiência nas ações de protagonismo. Ter uma parceria neste início da nossa nova trajetória é de grande satisfação e temos certeza que seremos parceiros, JGP e MHA, em mais ações ao longo do tempo”, frisou a diretora Jéssica Pimenta.
O jovem protagonista da Escola da Autoria MHA, Alexssandro Marques da Costa, que neste ano cursará o 2°Ano do Ensino Médio se disse empolgado com o encontro “ sabemos que neste ano nossa escola terá mudanças como horário, disciplinas e teremos ações novas, como esse acolhimento, logo, é muito bom poder contar com a parceria de outros estudantes que já realizam essa ação, isso nos dá segurança em iniciar nossa caminhada da Escola da Autoria”, frisou o estudante.
Para os acolhedores JGP esse foi um momento de grande partilha. “Amo estar na Escola JGP e das ações que realizamos aqui, principalmente o Acolhimento. Poder dividir nosso conhecimento sobre as ações da Escola da Autoria com outras escolas é algo muito bom, que os alunos da Escola Maria Helena Albaneze se sintam Acolhidos e que saibam que tem nosso apoio”, destacou a estudante Rhayllana Costa.
Adersino Junior, SED
Corumbá
‘Sonhava em ser bailarina’, lamenta pai ao ver a filha com a perna amputada após acidente na BR-262
‘Hoje tive que encarar minha filha, que sempre sonhou em ser bailaria e professora de balé, sem uma das pernas. Foi um dos momentos mais difíceis da minha vida’. Esse é o relato do pai da menina de 6 anos que teve a perna amputada após o grave acidente entre um ônibus e um caminhão na BR-262, em Corumbá.
No texto, ele lembrou da força da filha, apesar da pouca idade. ‘O que me conforta é a força e a coragem que ela demonstrou desde o primeiro instante. A equipe de resgate foi extremamente humana e elogiou sua calma e cooperação’, afirmou.
Após o acidente, a pequena foi socorrida e levada para Corumbá, onde chegou a passar por uma cirurgia antes de ser transferida de avião para a Santa Casa de Campo Grande. Durante a manhã de ontem (16), os familiares foram informados pelos médicos que precisaram amputar a perna de Catarina para que ela continuasse viva.
Ainda através das redes sociais, o pai da menina pediu que a população siga em oração, pela melhora da filha.
‘Pedimos a todos que nos unam em oração, reza, prece ou pensamento positivo, cada palavra de apoio será um abraço de força para ela neste momento tão difícil’, disse.
Por Top Mídia News
Corumbá
Vozes ancestrais da cultura afro ecoam em Corumbá no Festival América do Sul 2025
Na tarde deste sábado (17), Corumbá foi tomada por uma atmosfera de reflexão, memória e celebração da ancestralidade com a programação da “Vivência Cultura Afro”, como parte da programação do Festival América do Sul 2025. A ação, idealizada pela curadoria e produção cultural de Bela Oyá Pantanal, reuniu saberes acadêmicos e tradições orais em uma roda de conversa que emocionou e provocou o público presente.
A mesa de diálogo contou com a participação da professora mestra Rosiane Albuquerque, do professor doutor Mário de Sá (UFDG/FADIR), e das líderes religiosas Mãe Elenir Batista e Mãe Alexandra de Oyá. O encontro foi um convite ao reconhecimento da cultura afro-brasileira como pilar da identidade sul-mato-grossense e corumbaense, especialmente em uma cidade marcada pela diversidade étnica e religiosa.
Para Thayná Cambará, empresária, relações públicas e idealizadora da atividade, o momento foi simbólico e necessário. “Este ano trouxemos para o festival a questão de ter pertencimento, conexão de memórias e ter voz, tanto da academia, quanto da pesquisa, educação e principalmente da própria comunidade. Foi construída uma programação para a família. Em que os adultos possam refletir sobre o que é existir e resistir, justamente na semana do 13 de maio, dia de preto velho e da Abolição da Escravatura. Mas que também as crianças possam participar e começar a se sentir parte de um todo”, afirmou.

A mesa também celebrou a recente premiação da Fundação de Cultura do Estado às líderes de terreiro Mãe Elenir e Mãe Alexandra como mestres do saber. “Agora temos mulheres de terreiro ocupando esse lugar de representatividade”, destacou Thayná, enfatizando o papel das lideranças femininas negras na valorização dos saberes tradicionais.

Enquanto os adultos mergulhavam na escuta e no debate, as crianças também foram contempladas com uma programação afetiva e educativa. A oficina literária “O Reino Mágico dos Orixás”, conduzida pela escritora Sarah Muricy, promoveu contação de histórias sobre os orixás e entregou kits e livros infantis, despertando desde cedo o interesse pelas culturas de matriz africana.
Em seguida, o público assistiu à pré-estreia do filme-documentário “Louvação à Ibejada”, dirigido por Thayná Cambará e realizado com recursos da Lei Paulo Gustavo. O filme é um mergulho sensorial na celebração de São Cosme e Damião, tradição profundamente enraizada na região pantaneira. “É uma fé que transcende religiões: católicos, umbandistas, candomblecistas, devotos… todos se encontram na mesma rua, no mesmo altar, na mesma alegria”, define a diretora.
Com entrada gratuita e exibições previstas por toda a cidade ao longo de maio, o documentário reforça a proposta de democratizar o acesso à cultura e à memória coletiva.
Em meio às festividades do Festival América do Sul, a Vivência Cultura Afro se destacou como uma atividade que contribuiu para abrir espaço para o fortalecimento da identidade negra e o reconhecimento de saberes ancestrais que também sustentam a alma do Pantanal.
Débora Bordin, Ascom FAS 2025
Fotos: Débora Bordin
Fonte: Governo MS
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