Corumbá
Concretagem da ponte sobre o Rio Paraguai em Corumbá inicia às 17h deste sábado
A partir das 17h deste sábado (13), terá início a primeira etapa da concretagem na obra de recuperação da ponte sobre o Rio Paraguai, localizada em Corumbá, na BR-262. A Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos), vinculada à Seilog (Secretaria de Infraestrutura e Logística), destaca a importância de alertar os motoristas sobre a interdição do tráfego no local, que ocorrerá por um período de 12 horas, iniciando no sábado e encerrando às 5h de domingo (14).
A escolha de realizar o serviço durante a noite visa minimizar o impacto para a população, considerando que o tráfego de veículos é menos intenso durante o período em que a ponte estará fechada para a concretagem.
O secretário Helio Peluffo enfatiza que essa interdição é essencial para garantir o pleno restabelecimento estrutural da ponte. “Essa obra é fundamental para assegurar a integridade estrutural da ponte”, ressalta.
Em situações de extrema necessidade, como o trânsito de ambulâncias, serão fornecidos veículos de apoio designados para acompanhar a travessia, garantindo segurança e suporte adequado.
O titular da Seilog solicita a compreensão de todos os envolvidos, especialmente empresas de transporte coletivo, de cargas e moradores que dependem da ponte para se locomover, para que se programem adequadamente durante esse curto período de interdição.
A Agesul emitiu comunicado informando a interdição temporária a empresas de transporte de minério, órgãos estaduais e federais, incluindo a Prefeitura de Corumbá e Ladário, Polícias Rodoviária Federal e Militar, Corpo de Bombeiros Militar de Corumbá, DNIT, Ministério Público Estadual, Sindicato dos Trabalhadores no Transporte Rodoviário de Corumbá e Ladário, e Marinha Brasileira.
Luciana Bomfim, Comunicação Seilog/Agesul
Foto: Saul Schramm
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BR-262: ponte sobre o Rio Paraguai em Corumbá vai receber 1ª etapa de concretagem
Fonte: Governo MS
Corumbá
‘Sonhava em ser bailarina’, lamenta pai ao ver a filha com a perna amputada após acidente na BR-262
‘Hoje tive que encarar minha filha, que sempre sonhou em ser bailaria e professora de balé, sem uma das pernas. Foi um dos momentos mais difíceis da minha vida’. Esse é o relato do pai da menina de 6 anos que teve a perna amputada após o grave acidente entre um ônibus e um caminhão na BR-262, em Corumbá.
No texto, ele lembrou da força da filha, apesar da pouca idade. ‘O que me conforta é a força e a coragem que ela demonstrou desde o primeiro instante. A equipe de resgate foi extremamente humana e elogiou sua calma e cooperação’, afirmou.
Após o acidente, a pequena foi socorrida e levada para Corumbá, onde chegou a passar por uma cirurgia antes de ser transferida de avião para a Santa Casa de Campo Grande. Durante a manhã de ontem (16), os familiares foram informados pelos médicos que precisaram amputar a perna de Catarina para que ela continuasse viva.
Ainda através das redes sociais, o pai da menina pediu que a população siga em oração, pela melhora da filha.
‘Pedimos a todos que nos unam em oração, reza, prece ou pensamento positivo, cada palavra de apoio será um abraço de força para ela neste momento tão difícil’, disse.
Por Top Mídia News
Corumbá
Vozes ancestrais da cultura afro ecoam em Corumbá no Festival América do Sul 2025
Na tarde deste sábado (17), Corumbá foi tomada por uma atmosfera de reflexão, memória e celebração da ancestralidade com a programação da “Vivência Cultura Afro”, como parte da programação do Festival América do Sul 2025. A ação, idealizada pela curadoria e produção cultural de Bela Oyá Pantanal, reuniu saberes acadêmicos e tradições orais em uma roda de conversa que emocionou e provocou o público presente.
A mesa de diálogo contou com a participação da professora mestra Rosiane Albuquerque, do professor doutor Mário de Sá (UFDG/FADIR), e das líderes religiosas Mãe Elenir Batista e Mãe Alexandra de Oyá. O encontro foi um convite ao reconhecimento da cultura afro-brasileira como pilar da identidade sul-mato-grossense e corumbaense, especialmente em uma cidade marcada pela diversidade étnica e religiosa.
Para Thayná Cambará, empresária, relações públicas e idealizadora da atividade, o momento foi simbólico e necessário. “Este ano trouxemos para o festival a questão de ter pertencimento, conexão de memórias e ter voz, tanto da academia, quanto da pesquisa, educação e principalmente da própria comunidade. Foi construída uma programação para a família. Em que os adultos possam refletir sobre o que é existir e resistir, justamente na semana do 13 de maio, dia de preto velho e da Abolição da Escravatura. Mas que também as crianças possam participar e começar a se sentir parte de um todo”, afirmou.

A mesa também celebrou a recente premiação da Fundação de Cultura do Estado às líderes de terreiro Mãe Elenir e Mãe Alexandra como mestres do saber. “Agora temos mulheres de terreiro ocupando esse lugar de representatividade”, destacou Thayná, enfatizando o papel das lideranças femininas negras na valorização dos saberes tradicionais.

Enquanto os adultos mergulhavam na escuta e no debate, as crianças também foram contempladas com uma programação afetiva e educativa. A oficina literária “O Reino Mágico dos Orixás”, conduzida pela escritora Sarah Muricy, promoveu contação de histórias sobre os orixás e entregou kits e livros infantis, despertando desde cedo o interesse pelas culturas de matriz africana.
Em seguida, o público assistiu à pré-estreia do filme-documentário “Louvação à Ibejada”, dirigido por Thayná Cambará e realizado com recursos da Lei Paulo Gustavo. O filme é um mergulho sensorial na celebração de São Cosme e Damião, tradição profundamente enraizada na região pantaneira. “É uma fé que transcende religiões: católicos, umbandistas, candomblecistas, devotos… todos se encontram na mesma rua, no mesmo altar, na mesma alegria”, define a diretora.
Com entrada gratuita e exibições previstas por toda a cidade ao longo de maio, o documentário reforça a proposta de democratizar o acesso à cultura e à memória coletiva.
Em meio às festividades do Festival América do Sul, a Vivência Cultura Afro se destacou como uma atividade que contribuiu para abrir espaço para o fortalecimento da identidade negra e o reconhecimento de saberes ancestrais que também sustentam a alma do Pantanal.
Débora Bordin, Ascom FAS 2025
Fotos: Débora Bordin
Fonte: Governo MS
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