Mato Grosso do Sul
Cinco anos após o Marco Legal, MS está entre as exceções no atraso do saneamento nacional
Enquanto o Brasil ainda luta para universalizar o saneamento básico, Mato Grosso do Sul se destaca como exemplo de gestão e eficiência. O Estado já alcançou 72,34% de cobertura de esgoto, índice bem acima da média nacional, graças aos investimentos contínuos da Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul) nos 68 dos 79 municípios sob sua operação.
Os investimentos incluem frentes de obras em andamento por meio da PPP (Parceria Público-Privada) do saneamento com a empresa Ambiental MS Pantanal. Vale lembrar que Mato Grosso do Sul já universalizou o sistema de abastecimento de água tratada.
O governador Eduardo Riedel mantém como meta antecipar em dois anos as metas nacionais estabelecidas pelo novo Marco Legal do Saneamento Básico, que prevê cobertura de 99% da população com água potável e 90% com esgotamento sanitário até 2033.
Em Mato Grosso do Sul, o planejamento é atingir esse objetivo até 2031, consolidando o Estado como referência em políticas de saneamento e sustentabilidade. De acordo com o diretor-presidente da Sanesul, Renato Marcílio, o avanço é resultado de uma política pública sólida e de um trabalho de longo prazo.
“O planejamento estratégico da Sanesul, aliado ao apoio do governador Eduardo Riedel, tem permitido acelerar obras e expandir redes em todo o Estado. Estamos no caminho para universalizar o esgotamento sanitário antes do prazo nacional, garantindo mais saúde, qualidade de vida e desenvolvimento sustentável para a população sul-mato-grossense”, destaca o dirigente.
O contraste com a realidade nacional é expressivo. Segundo o estudo “Avanços do Marco Legal do Saneamento Básico no Brasil – 2025”, divulgado recentemente pelo Instituto Trata Brasil, o país não apresentou evolução significativa nos indicadores desde que o marco entrou em vigor, há cinco anos.
Atualmente, 34 milhões de brasileiros ainda vivem sem acesso à água tratada, e mais de 90 milhões não têm coleta e tratamento de esgoto. Em alguns casos, houve até retrocesso: o atendimento de água caiu de 83,6% em 2019 para 83,1% em 2023, uma queda de 0,5 ponto percentual.
O levantamento mostra avanços discretos: o acesso à coleta de esgoto subiu de 53,2% para 55,2%, e o tratamento passou de 46,3% para 51,8%. Ainda assim, os índices estão longe das metas de universalização.
Período curto
O Instituto Trata Brasil ressalta que o período de cinco anos é curto para mensurar resultados estruturais, considerando que obras e licenciamentos demandam tempo. “É provável que a melhoria nos indicadores ocorra no médio e longo prazo”, diz o relatório, que utiliza dados do SNIS (Sistema Nacional de Informações em Saneamento), do Ministério das Cidades.
Apesar da lentidão nacional, Mato Grosso do Sul segue em direção oposta, com investimentos robustos, planejamento eficiente e metas antecipadas, reafirmando o compromisso do Estado com a universalização do saneamento e a sustentabilidade ambiental.
Municípios com melhores índices de cobertura de esgoto em MS
Os avanços da Sanesul se concentram nos municípios que apresentam os melhores índices de cobertura de esgoto, consolidando o Estado como referência nacional em saneamento.
Entre os destaques estão Dourados (88,66%), Brasilândia (99%), Ribas do Rio Pardo (91,92%), Santa Rita do Pardo (99%), Três Lagoas (99%), Alcinópolis (99%), Bonito (99%), Caracol (99%) e Porto Murtinho (92,22%). Também se sobressaem Japorã (99%), Tacuru (95,5%), Antônio João (91,78%), Laguna Carapã (99%), Paranhos (99%), Ponta Porã (99%), Angélica (94,13%), Batayporã (98,27%), Jateí (91,33%), Novo Horizonte do Sul (94,35%), Chapadão do Sul (92%), Paranaíba (99%), Bodoquena (92,64%) e Dois Irmãos do Buriti (96,78%).
Comunicação Sanesul
Fotos: Bruno Rezende/Secom/Arquivo
Fonte: Governo MS
Mato Grosso do Sul
Municipalismo: Governo e prefeituras alinham prioridades e projetos do programa MS Ativo
O Governo de Mato Grosso do Sul se reuniu na tarde desta terça-feira (18) com 49 prefeitos para discutir as diretrizes e os próximos passos do programa MS Ativo Municipalismo 2. O encontro teve como foco o fortalecimento da parceria entre Estado e municípios, com a finalidade de ampliar demandas locais e prioridades para 2026.
Durante o encontro, foram debatidas possibilidades de avanço em setores como infraestrutura urbana e expansão da capacidade de atendimento à saúde. Os gestores municipais ressaltaram a importância do diálogo direto com o governo estadual, destacando que o modelo de municipalismo adotado pelo Estado busca acelerar entregas e melhorar a qualidade de vida nas cidades sul-mato-grossenses.
O governador Eduardo Riedel afirmou que o Estado manterá a cooperação ativa com as prefeituras e reforçou que o municipalismo seguirá como pilar da gestão. “Nosso compromisso é garantir previsibilidade para que cada município possa planejar, executar e entregar mais à população. O ‘MS Ativo Municipalismo 2’ nasce justamente da escuta, da transparência e da construção conjunta com os prefeitos. Seguiremos lado a lado, compartilhando responsabilidades e resultados”, declarou.
Riedel ainda salientou que o MS Ativo 1 representa um investimento total de R$ 1,5 bilhão por parte do Estado, dos quais R$ 1 bilhão já foi executado. Os R$ 500 milhões restantes serão aplicados no início do próximo ano, em paralelo ao MS Ativo 2, que prevê mais R$ 1 bilhão em recursos. Dessa forma, 2026 começa com a conclusão do MS Ativo 1 e o início da execução do MS Ativo 2.
O Governo reafirmou o compromisso de manter o planejamento conjunto, garantindo previsibilidade aos municípios e ampliando a transparência na execução das obras e ações previstas. O objetivo é que o MS Ativo Municipalismo 2 consolide uma nova etapa de desenvolvimento regional, com foco em resultados práticos, eficiência administrativa e integração entre Estado e prefeituras.
O presidente da Assomasul, Thalles Tomazelli, reforçou que o encontro aprofunda a pactuação entre Estado e municípios, especialmente diante do cenário econômico. Segundo ele, os debates incluíram a análise do andamento do MS Ativo 1 e do MS Ativo 2, além das perspectivas de execução e repasses previstos para 2026.
“O MS Ativo 1 ainda terá repasses no ano que vem, e o MS Ativo 2 também terá 60% executado em 2026. Existem municípios com 70% do MS Ativo 1 executado, outros com 50%. O importante dizer é que vamos concluir o MS Ativo 1 dentro do cronograma e do orçamento e, ao mesmo tempo, avançar no MS Ativo 2”, esclareceu Tomazelli.
A reunião, que contou com a participação e explicações dos secretários Maurício Simões (Saúde), Rodrigo Perez (Governo e Gestão Estratégica), Guilherme Alcântara (Seilog), Walter Carneiro (Casa Civil) e do vice-governador José Carlos Barbosa, o Barbosinha, encerrou-se com a pactuação de novas agendas técnicas.
Alexandre Gonzaga, Comunicação do Governo de MS
Fotos: Saul Schramm/Secom
Fonte: Governo MS
Mato Grosso do Sul
Boletim Epidemiológico: MS registra 8.299 casos confirmados de dengue
Mato Grosso do Sul já registrou 13.551 casos prováveis de Dengue, sendo 8.299 casos confirmados, em 2025. Estes dados foram apresentados no boletim referente à 45ª semana epidemiológica, divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) na sexta-feira (14). Segundo o documento, 18 óbitos foram confirmados em decorrência da doença e outros 7 estão em investigação.
Nos últimos 14 dias, Dois Irmãos do Buriti, Jardim, Nioaque, Bonito e Dourados registraram incidência baixa de casos confirmados para a doença. Já os óbitos registrados ocorreram nos municípios de Inocência, Três Lagoas, Nova Andradina, Aquidauana, Dourados, Ponta Porã, Coxim, Iguatemi, Paranhos, Itaquiraí, Água Clara, Miranda, Aparecida do Taboado, Ribas do Rio Pardo e Campo Grande. Entre as vítimas, 7 delas possuíam algum tipo de comorbidade.
Vacinação
Ainda conforme o boletim, 201.633 doses do imunizante já foram aplicadas na população alvo. Ao todo, Mato Grosso do Sul já recebeu do Ministério da Saúde 241.030 doses do imunizante contra a dengue. O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre as doses.
A vacinação contra a dengue é recomendada para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, 11 meses e 29 dias de idade, faixa etária que concentra o maior número de hospitalização por dengue, dentro do quadro de crianças e adolescentes de 6 a 16 anos de idade.
Chikungunya
Em relação à Chikungunya, o Estado já registrou 13.684 casos prováveis, sendo 7.536 confirmados no SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação). O documento também confirma 74 casos da doença em gestantes. Conforme o boletim, 16 óbitos foram confirmados em decorrência da doença nos municípios de Dois Irmãos do Buriti, Vicentina, Naviraí, Terenos, Fátima do Sul, Dourados, Sidrolândia Glória de Dourados, Maracaju e Iguatemi. Entre as vítimas, 12 delas possuíam algum tipo de comorbidade.
A SES alerta que as pessoas devem evitar a automedicação. Em caso de sintomas de dengue ou Chikungunya, a recomendação é procurar uma unidade de saúde do município.
Confira os boletins:
Boletim Epidemiológico Dengue SE 45- 2025
Boletim Epidemiológico Chikungunya SE 45 – 2025
Kamilla Ratier, Comunicação SES
Foto: Álvaro Rezende/Arquivo
Fonte: Governo MS
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