Mato Grosso do Sul
Ação integrada entre instituições lembra as vítimas que morrem no trânsito em Campo Grande em 2025
Nesta sexta-feira (14/), instituições ligadas ao trânsito de Campo Grande realizarão um ato em memória às pessoas que perderam a vida em sinistro de trânsito na capital. O evento será realizado às 19h, em frente ao Bioparque Pantanal, nos altos da Avenida Afonso Pena.
Organizado pelo GGIT (Gabinete de Gestão Integrada de Trânsito de Campo Grande), a ação terá todos de branco e irão acender lanternas para cada vida perdida em 2025.
Dados do Grupo de Análise de Sinistros de Trânsito do GGIT, revelam que em 2025 foram 55 mortos em sinistros de trânsito na cidade de Campo Grande, até dia 04 de novembro. Desse total, 40 motociclistas, 12 pedestres 02 condutores e 1 passageiro. 32 vítimas morreram no local, revelando a gravidade do sinistro.
A ação do Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes de Trânsito será uma homenagem não só as pessoas que morreram em decorrência dessas fatalidades, mas também familiares, amigos, equipes de emergência, policiais, enfermeiros e médicos que lidam diariamente com as consequências traumáticas das mortes e lesões no trânsito. “Que nós possamos nos cuidar, cuidar da família, dos amigos, para que ninguém passe por isso. Porque é inadmissível que as pessoas ainda percam suas vidas no trânsito”, afirma a secretária do GGIT, Ivanise Rotta.
Mais do que um dia no calendário, trata-se de um momento para uma análise da quantidade de vítimas do trânsito em todo mundo. “Todos podemos nos acidentar no trânsito, seja diretamente ou indiretamente, portanto, devemos assumir a responsabilidade de perceber os riscos e proteger todas as vidas no trânsito”, frisa o diretor executivo do Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul, João César Matogrosso.
Lembrança mundial
O Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes de Trânsito, mais conhecido como “WDR, World Day of Remembrance”, foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1995, como terceiro domingo de novembro. Em 2024, a data será 16 de novembro.
Emmanuelly Castro, Comunicação Detran-MS
Foto: ASCOE
Fonte: Governo MS
Mato Grosso do Sul
Clube de Ciências do Bioparque Pantanal conquista 1º lugar no Seminário Estadual da Guavira
A Escola Estadual José Serafim Ribeiro, do município de Jaraguari (MS), conquistou o 1º lugar na categoria “Brota Guavira” durante o 8º Seminário Estadual da Guavira.
O reconhecimento foi concedido ao projeto “Determinação de metabólitos secundários em Hymenaea stigonocarpa Mart. ex Hayne (Jatobá): Potencial para desenvolvimento de fitocosméticos sustentáveis em Jaraguari/MS”, desenvolvido no âmbito do Clube de Ciências do Bioparque Pantanal.
A iniciativa investigou as propriedades do jatobá e resultou na formulação de produtos fitocosméticos sustentáveis, além da produção de artesanatos utilizando frutos e sementes da espécie, promovendo o uso responsável dos recursos naturais da região.
O estudo foi conduzido pelos estudantes Sabryna Dias Ferreira, Yuri Agostinho Santana dos Santos e Eduardo Rodrigues Haerter, sob orientação dos professores Alexandre da Silva Rocha e João Gabriel da Silva Mendes, com supervisão dos profissionais do Bioparque Pantanal Bruno Lima e José Luis Galvis.
O Clube de Ciências do Bioparque Pantanal atua como um espaço de iniciação científica que incentiva crianças e adolescentes a explorarem o mundo da pesquisa por meio de atividades práticas, oficinas, experimentos e projetos voltados à educação ambiental, à inovação e à conservação da biodiversidade. A participação da escola de Jaraguari exemplifica o impacto dessa iniciativa na formação de jovens pesquisadores.
A diretora-geral do Bioparque Pantanal, Maria Fernanda Balestieri, celebrou o resultado conquistado pelos jovens. “Esse prêmio demonstra o potencial transformador da iniciação científica. Quando estimulamos nossos estudantes a pesquisar e a se conectar com a biodiversidade do nosso estado, abrimos caminhos para que se tornem protagonistas de soluções sustentáveis. Parabenizo os alunos e toda a equipe pelo brilhante trabalho.”
Para a estudante Sabryna Dias Ferreira, de 16 anos, participar do projeto foi uma experiência reveladora. “O Clube de Ciências abriu minha mente para a pesquisa. Gostei muito da parte experimental, coletar amostras, fazer testes e ver o projeto tomando forma. Eu já conhecia o jatobá, mas não imaginava todas as suas propriedades. Ele é antifúngico, antibacteriano, ajuda na pele, na cicatrização e até no rejuvenescimento. Aprender isso tudo e entender os métodos científicos foi muito enriquecedor.”
O destaque obtido pela Escola Estadual José Serafim Ribeiro evidencia o papel fundamental da educação científica no ensino público e reforça o compromisso do Bioparque Pantanal com a conservação, a inovação e o desenvolvimento sustentável.
Em sua 8ª edição, o Seminário Estadual da Guavira reuniu representantes de instituições como UEMS, AGRAER, UFMS, UFGD, UNIDERP e Assembleia Legislativa, discutindo o tema “Bioeconomia e Mudanças Climáticas: Cultivando biodiversidade e fortalecendo comunidades”. O evento reforçou a importância do desenvolvimento sustentável e da valorização de espécies nativas do Mato Grosso do Sul.
Eduardo Coutinho, Comunicação Bioparque Pantanal
Foto: Gabriel Issagawa
Fonte: Governo MS
Mato Grosso do Sul
Gestão baseada em indicadores orienta decisões e aprimora estratégias e políticas públicas em Mato Grosso do Sul
Com o monitoramento em tempo real do desempenho das políticas públicas, o Estado fortalece a eficiência e a transparência da gestão
A adoção de uma gestão baseada em indicadores tem transformado a forma como o Governo de Mato Grosso do Sul planeja e executa suas ações. Para isso, com dados precisos sobre desempenho, impacto e eficiência, o Estado está investindo no direcionamento de recursos e esforços para onde e no que realmente faz a diferença.
Na prática, a utilização de indicadores monitora diversas áreas do Governo. Na educação, por exemplo, são observadas dimensões como acesso, permanência e aprendizagem dos alunos. Entre os índices, números relacionados ao abandono escolar servem de termômetro quanto à permanência dos estudantes, enquanto os resultados de proficiência no SAEB revelam o nível de aprendizagem e a efetividade das estratégias pedagógicas.
De acordo com a Secretaria-Executiva de Gestão Estratégica e Municipalismo, que lidera e executa a iniciativa, dados como os da Educação permitem identificar a evolução das políticas públicas no estado ao longo dos anos, pontuar séries históricas, comparar o desempenho com outros estados, e consequentemente, intensificar as políticas de busca ativa de alunos ou aprimorar ações voltadas à qualidade do ensino.
Outro exemplo é no campo econômico, com indicadores como o de acompanhamento do saldo de empregos formais, que oferece uma leitura contínua sobre a geração de trabalho, permitindo direcionar políticas de qualificação profissional e incentivo ao desenvolvimento local.
“Se a gestão pública não mede relevância e impacto, perde-se a noção de prioridade. Quando conseguimos conectar as ações de governo ao resultado que queremos alcançar, damos mais inteligência ao processo decisório, evitamos retrabalho e desperdício”, explica o secretário-executivo de Gestão Estratégica e Municipalismo, Thaner Nogueira, que completa.
“Com indicadores robustos, orientamos a base técnica a direcionar todos os tipos de recursos – financeiros, humanos e logísticos – para que as instituições alcancem resultados concretos. À medida que essa conexão entre ações, metas e indicadores amadurece, conseguimos perceber com mais nitidez a evolução e as transformações que acontecem nas políticas públicas”.
Secretário-executivo de Gestão Estratégica e Municipalismo, Thaner Nogueira destaca que indicadores direcionam os esforços do Governo para melhorar a vida da população, tornar o Estado mais competitivo e aproximá-lo do desenvolvimento sustentável
Atualmente, a Segem acompanha 54 metas estratégicas, 118 relacionadas a programas e 173 aos contratos de gestão, por meio de um sistema integrado conectado em três níveis: estratégico, tático e operacional. Esse modelo possibilita o monitoramento em tempo real do desempenho das políticas públicas e orienta decisões baseadas em evidências, fortalecendo a eficiência e a transparência da gestão.
Essa nova política de uso de dados, segundo a Segem, marca um avanço na consolidação de dados e métricas comparáveis, o que possibilita análises e revela com mais clareza gargalos e potencialidades em cada área de atuação do governo.
“Sem um indicador claro, perde-se a referência do caminho, não porque a experiência dos gestores e técnicos deixe de ser válida, mas porque falta um elemento norteador que qualifica o dado e fortalece a gestão. Os indicadores são esse instrumento que direciona os esforços do governo para melhorar a vida da população, tornar o Estado mais competitivo e aproximá-lo do desenvolvimento sustentável que buscamos”, destaca o titular da Segem, reforçando em seguida.
“Fazer gestão sem indicadores é depender de percepções e outros elementos que podem induzir ao erro. Com dados, ganhamos precisão, foco e capacidade de entrega”, conclui.
A sistemática implementa pelo Estado deu tão certo que resultou na conquista do terceiro lugar do Prêmio Sul-Mato-Grossense de Inovação na Gestão Pública, na categoria ‘Práticas Inovadoras’. Desenvolvida por Leandro Sauer, Mateus Boldrine Abrita e Bruna Campos, a metodologia fortalece o uso desses instrumentos de planejamento e também reafirma a cultura de gestão orientada por resultados, com foco na inovação e a eficiência das entregas à população.
Metodologia utilizada para facilitar a tomada de decisão no Governo conquistou a 3ª colocação do Prêmio de Inovação da Gestão Pública
“O diferencial está no modo de fazer. A construção foi coletiva, envolvendo técnicos, gestores e o próprio governador, todos alinhados pelo mesmo propósito: transformar dados em decisões e decisões em resultados. Assim, projetamos um modelo inédito no Estado, em que todos passaram a falar a mesma língua – a língua dos dados. Mais do que números, o que se consolidou foi uma nova cultura de governança pública, baseada em evidências, de forma transparente e participativa – e implementada sem gerar qualquer custo adicional aos cofres públicos”, apontam os desenvolvedores da iniciativa.
Elaine Paes, Comunicação Segov
Fotos: Álvaro Rezende/Secom
Fonte: Governo MS
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