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Mato Grosso do Sul

Projeto de protocolo cardiológico de Mato Grosso do Sul é destaque no Conass

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Mato Grosso do Sul foi um dos estados com destaque no compartilhamento de práticas na construção de planejamentos estratégicos e regionais integrados durante a “Mostra de Experiências da Gestão Estadual do SUS”, realizada na Câmara Técnica do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) de Planejamento e Gestão, nesta quarta-feira (11), em Brasília, com o projeto de protocolo cardiológico “Fibrinólise-IAMCSST”.

A superintendente de Gestão Estratégica da SES (Secretaria de Estado de Saúde), Maria Angélica Benetasso, responsável pela iniciativa compartilhada com outros estados, explica que o projeto nasceu da necessidade de estabelecer um protocolo de diagnóstico e tratamento do IAMCSST (Infarto Agudo do Miocárdio), por meio do uso de agentes antifibrinolíticos imediatamente no local do primeiro atendimento.

“Estamos desenvolvendo este projeto, inicialmente, na macrorregião de Três Lagoas, que possui cerca de 280 mil habitantes e 10 municípios. Esses municípios não são servidos por SAMU e apenas Santa Rita do Pardo, Bataguassu, Aparecida do Taboado e Paranaíba têm Corpo de Bombeiros Militar, porém sem unidade avançada, que possui médicos para atendimento, fazendo com que o transporte seja providenciado pelas prefeituras”, explica.

Na sequência, Rita Catanelli (assessora técnica do Conass), Maria Angélica Benetasso (superintendente de Gestão Estratégica da SES/MS), Jurandi Frutuoso (secretário executivo do Conass) e Tereza Cristina (também assessora técnica do Conass).

Nesse contexto, o projeto visa a racionalização da demanda, fornecendo diretrizes de atendimento imediato nas unidades de saúde locais com a aplicação de agentes antifibrinolíticos, com o posterior transporte dos pacientes em até 24 horas para o centro de referência que dispõe de equipe médica qualificada e equipamentos para prestar o atendimento especializado.

Além do Estado, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraná, Pará, Maranhão, Bahia, Paraíba e São Paulo também apresentaram suas iniciativas bem-sucedidas referentes à construção de seus planos regionais de macrorregiões e planejamentos regionais integrados.

O secretário executivo do Conass, Jurandi Frutuoso, disse que eventos como este movimentam o Sistema Único de Saúde (SUS), proporcionando a troca de boas práticas de gestão e potencializando as ações e serviços oferecidos pelo sistema.

A diretora do Departamento de Gestão Interfederativa e Participativa do Ministério da Saúde, Vanessa David de Oliveira Sousa, disse que a mostra é uma pauta de interesse coletivo e uma oportunidade ímpar para o Ministério ouvir diretamente dos estados as iniciativas que convergem, a partir de metodologias diferentes, para pontos fundamentais para as políticas públicas, como a governança tripartite do SUS. “A construção coletiva e participativa se fez presente em todos os trabalhos apresentados aqui hoje”.

Marcus Moura, Comunicação SES
*Com colaboração do CONASS
Fotos: Divulgação

Fonte: Governo MS

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Mato Grosso do Sul

UTI do Hospital Regional de Ponta Porã recebe certificado internacional de excelência

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A UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Regional de Ponta Porã, Dr. José de Simone Netto, recebeu em setembro um certificado internacional pela participação no Programa de Gestão da Melhoria Contínua em Pacientes Críticos. O reconhecimento é fruto de um projeto desenvolvido em parceria entre a Epimed Solutions e a instituição francesa Fonds 101, voltado ao aperfeiçoamento da gestão e das práticas assistenciais dentro da UTI.

Iniciado em setembro de 2024, o projeto foi concluído após 12 meses com a entrega do certificado e o reconhecimento pelos serviços prestados na unidade. Segundo a equipe assistencial, o principal objetivo foi alcançado: incentivar a melhoria contínua das práticas assistenciais e elevar o padrão de cuidado aos pacientes críticos internados.

Um dos idealizadores do projeto e presente em todas as etapas da ação, o enfermeiro Wellington Rodrigues destacou os resultados que refletem o trabalho coletivo e o foco em indicadores específicos. “Na primeira reunião definimos quais indicadores seriam trabalhados para obter melhores resultados. O primeiro deles foi a remoção precoce de dispositivos invasivos, quando não mais necessários. Para isso, realizamos avaliações completas dos pacientes, discutindo a necessidade ou não de remoção e a melhor prática a ser adotada”, detalhou.

“Esse processo garantiu a eficácia dos indicadores e, em abril de 2025, alcançamos, por exemplo, 100% de assertividade nas remoções de cateter do tubo orotraqueal”, destacou o profissional, que também elencou pontos importantes como a remoção de cateter vesical, que alcançou 93% durante o mês de março, bem como a remoção de cateter venoso central, que iniciou em 85% e ficou em 87% de sucesso, demonstrando assim um impacto notável no projeto.

Para o diretor-geral do Hospital Regional, Alex Marques, o certificado é um reflexo direto do comprometimento de toda a equipe da UTI. “Esse reconhecimento internacional é fruto do empenho e da dedicação de cada profissional envolvido. Mostra que, quando unimos esforços, conseguimos resultados significativos e quem mais ganha com isso é a população, que recebe um cuidado cada vez mais qualificado e seguro”, afirmou.

Sobre a UTI

A Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Regional de Ponta Porã, Dr. José de Simone Netto, que é administrada pelo Instituto Social Mais Saúde em parceria com a SES (Secretaria Estadual de Saúde) do Mato Grosso do Sul, conta atualmente com 20 leitos, divididos em duas salas, e atende não apenas a população de Ponta Porã, mas também pacientes de toda a microrregião sul do Mato Grosso do Sul, além de pacientes paraguaios do município vizinho de Pedro Juan Caballero (PY).

Comunicação SES com informações do HRPP

Fonte: Governo MS

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Mato Grosso do Sul

Bioparque Pantanal e UFMS realizam exames de imagem em peixe de grande porte

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Procedimentos foram realizados de forma segura com o animal fora da água

Em uma iniciativa pioneira no cuidado com peixes de água doce, o Bioparque Pantanal em parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), realizou exames de ultrassonografia e tomografia computadorizada em uma cachara (Pseudoplatystoma fasciatum).

O procedimento realizado em um animal dessa espécie, integra a rotina de saúde do complexo e reforça o compromisso com o bem-estar animal e a conservação de espécies aquáticas.

A ação foi possível graças à parceria técnico-científica que possibilitou o uso de equipamentos de ponta e a troca de conhecimento entre profissionais e acadêmicos.

“Cuidar da saúde dos animais do Bioparque é uma responsabilidade diária. A integração com a UFMS potencializa nosso trabalho, trazendo inovação, respaldo técnico e a possibilidade de avançarmos em protocolos que ampliam as rotinas de cuidados com nossos animais”, destacou a diretora-geral do Bioparque, Maria Fernanda Balestieri.

O diferencial desse trabalho está na realização de exames de imagem em peixes e arraias, um procedimento ainda pouco explorado no mundo, mas essencial para identificar alterações anatômicas, reprodutivas e metabólicas. Segundo especialistas, esses diagnósticos são fundamentais para garantir a qualidade de vida dos animais e contribuir para a conservação de espécies raras e ameaçadas.

Conforme explicou o veterinário da UFMS, Diogo Helney Freire, ações como essa fortalecem a parceria da universidade com o Bioparque. “A participação dos alunos foi muito importante hoje, tivemos estagiários e residentes da Veterinária, aproveitando toda a possibilidade que essa parceria oferece, enriquecendo a formação acadêmica”.

O Médico Veterinário do Bioparque Pantanal, Edson Pontes Fernandes, explica a importância da parceria para a área da medicina veterinária. “Todo o corpo de técnicos da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul ajudam nas pesquisas para que possamos promover mais o bem-estar dos nossos animais, e também, o conhecimento”, afirma.

O exame também proporcionou uma rica experiência prática aos estudantes e residentes do curso de Veterinária. No 10º período do curso na Unesp Câmpus de Jaboticabal (SP), a acadêmica Mariane Guerra conta que está foi a primeira oportunidade que teve para participar de um exame como este em um peixe.

“Eu faço estágio no setor de diagnóstico por imagem da UFMS e foi uma experiência maravilhosa poder realizar uma ultrassonografia e uma tomografia no cachara, foi magnífico. Ainda não tinha tido essa experiência com peixe”, contou a estudante.

Eduardo Coutinho, Comunicação Bioparque Pantanal
Fotos: Lara Miranda/Bioparque Pantanal

Fonte: Governo MS

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