Mato Grosso do Sul
PPP do Hospital Regional recebe selo internacional por desenvolvimento de infraestrutura sustentável

Atraindo o olhar internacional de potenciais investidores, a Parceria Público-Privada (PPP) do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS) recebeu hoje (17) o Selo FAST-Infra. A certificação atesta que o projeto atende aos padrões mundiais de sustentabilidade ambiental, social e de governança (ESG). O governador Eduardo Riedel ressaltou a importância da certificação para o fortalecimento da gestão pública, especialmente na área da saúde e nas entregas à população sul-mato-grossense.
“Este é um projeto ambicioso e desafiador. Apresentamos uma proposta consistente, baseada em referências relevantes e alinhada ao modelo de gestão que estamos implementando, sustentado nos quatro pilares do Governo, que orientam todas as nossas ações nos municípios”, afirmou.
Criado em 2020, o Selo FAST-Infra é gerido pela GIB – Global Infrastructure Basel Foundation e facilita o acesso a financiamentos e investimentos focados em práticas ambientais e socialmente responsáveis.
A PPP do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul é o primeiro projeto da área de saúde no Brasil e o quarto do país a receber a certificação. Na modalidade hospitalar, é o segundo projeto no mundo a ser agraciado com o selo, ao lado do International Children’s Cancer Research Centre, localizado em Gana, na África.
Com esta certificação, o Governo do Estado demonstra seu compromisso em liderar iniciativas de infraestrutura sustentável, reafirmando seu papel como referência em projetos que promovem o progresso social e a preservação socioambiental.





Idealizado de forma pioneira pelo Escritório de Parcerias Estratégicas (EPE), o projeto da PPP do Hospital Regional prevê a construção de novos blocos e a reforma das instalações existentes, aquisição, mobiliário clínico e instrumental cirúrgico, engenharia clínica, Central de Material Esterilizado (CME), nutrição e dietética, esterilização, logística de almoxarifado e farmácia, gases medicinais e utilidades, aquisição de insumos e dietas, além da administração e gestão de todos os serviços de apoio.
O contrato prevê soluções sustentáveis e inovadoras, como energia fotovoltaica, automação, transporte pneumático e robotização da farmácia. Tudo isso pautado pela melhoria contínua na qualidade dos serviços, com base em indicadores de desempenho.
“Esse selo reforça o compromisso do Mato Grosso do Sul com a agenda socioambiental e reconhece as boas práticas adotadas na estruturação da PPP do Hospital Regional. A parceria com a iniciativa privada terá papel muito importante nos próximos anos. Na promoção de infraestrutura resiliente e verde. Alinhada a compromissos globais e oferecendo transparência e confiança para investidores. Para além disso, o projeto possibilita atrair investimentos estrangeiros, pois facilita o acesso ao capital de quem esteja procurando esse perfil de sustentabilidade nos projetos e o habilita para novas emissões de debêntures de infra”, afirmou a secretária de Parcerias Estratégicas, Eliane Detoni.
Presente à cerimônia na Governadoria, o secretário de Saúde, Maurício Simões, enfatizou que a Saúde envolve muito mais do que estrutura física.
“Trata-se de administração, gestão e parcerias. Estamos há mais de um ano trabalhando nesse projeto, graças ao empenho de equipes técnicas e da articulação entre diferentes setores. Hoje, com essa certificação, estamos muito próximos de consolidar um marco para a saúde de Mato Grosso do Sul. O selo vem ao encontro de uma realidade concreta: a gestão sustentável de hospitais. Esse é um tema presente em congressos nacionais e internacionais de saúde, envolvendo não apenas a assistência, mas também a forma como os hospitais são edificados e geridos. É fundamental lembrar que uma unidade hospitalar funciona 24 horas por dia, 365 dias por ano. Ao adotar essa proposta de sustentabilidade, sinalizamos para a iniciativa privada e para a sociedade o que queremos para o futuro da saúde: qualidade na assistência, aliada à responsabilidade ambiental e social”, frisou.





Todo o processo de elaboração do projeto, prevendo financiamento e mitigação de riscos, foi acompanhado pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) no Brasil com o intuito de criar estratégias para que a PPP seja uma parceria mais atrativa ao setor privado. O banco prestou consultoria e apoiou o projeto tido como fundamental para fechar lacunas de infraestrutura.
Representando o BID no Brasil, Annette Bettina Killmer esteve presente no evento de hoje na governadoria e destacou que o projeto marca um divisor de águas nas parcerias público-privadas em infraestrutura social.
“Cada aspecto desta iniciativa é inovador — seja na parte técnica, financeira, na economia circular ou na eficiência dos gastos em saúde. É uma joia, que reúne complexidade e inovação em um olhar holístico sobre como levar serviços de saúde a um novo patamar. Este projeto já inspira outros estados e será um exemplo para o país”.
Para obter o selo, o projeto foi rigorosamente avaliado em critérios ambientais, de resiliência, sociais e de governança. A certificação foi conquistada graças a iniciativas de compromisso ambiental e práticas adotadas em sua estruturação, que resultam em contribuições positivas em cinco áreas principais.
Na mitigação das mudanças climáticas, o projeto está alinhado ao Plano Estadual MS Carbono Neutro e prevê que 20% da energia do hospital seja proveniente de fontes renováveis. No campo da economia circular e eficiência de recursos, destaca-se a adoção de um sistema de tratamento de resíduos por micro-ondas, capaz de processar 438 toneladas por ano e reduzir em 146 toneladas o volume enviado a aterros.
Na prevenção e controle de poluição, as ações incluem investimentos em energia renovável, gestão de resíduos, tratamento de efluentes, uso racional da água, controle de vetores, auditorias e programas de educação ambiental.
Em inclusão e gênero, o projeto assegura que 23% dos trabalhadores sejam oriundos de grupos vulneráveis, além de garantir o mínimo de 40% de mulheres no Conselho de Administração. Já em saúde e segurança, a certificação contempla a expansão da infraestrutura em 60%, a redução do tempo médio de permanência hospitalar de 7,1 para 5,3 dias, o aumento da rotatividade e a capacidade de alcançar 132 mil atendimentos anuais.
Ainda participaram da entrega do selo, o secretário de Governo, Rodrigo Perez, a secretária-adjunta da SES, Crhistinne Maymone, a diretora-presidente da FUNSAU (Fundação Serviços de Saúde), Marielle Alves Corrêa Esgalha, e outros representantes.
Todos os projetos contemplados com o selo ao redor do mundo podem ser consultados aqui.
Laine Breda, Comunicação EPE
Alexandre Gonzaga, Comunicação do Governo de MS
Fotos: Saul Schramm/Secom
ATENÇÃO: confira aqui o pack imprensa com as imagens de apoio e entrevistas
Fonte: Governo MS
Mato Grosso do Sul
UTI do Hospital Regional de Ponta Porã recebe certificado internacional de excelência

A UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Regional de Ponta Porã, Dr. José de Simone Netto, recebeu em setembro um certificado internacional pela participação no Programa de Gestão da Melhoria Contínua em Pacientes Críticos. O reconhecimento é fruto de um projeto desenvolvido em parceria entre a Epimed Solutions e a instituição francesa Fonds 101, voltado ao aperfeiçoamento da gestão e das práticas assistenciais dentro da UTI.
Iniciado em setembro de 2024, o projeto foi concluído após 12 meses com a entrega do certificado e o reconhecimento pelos serviços prestados na unidade. Segundo a equipe assistencial, o principal objetivo foi alcançado: incentivar a melhoria contínua das práticas assistenciais e elevar o padrão de cuidado aos pacientes críticos internados.
Um dos idealizadores do projeto e presente em todas as etapas da ação, o enfermeiro Wellington Rodrigues destacou os resultados que refletem o trabalho coletivo e o foco em indicadores específicos. “Na primeira reunião definimos quais indicadores seriam trabalhados para obter melhores resultados. O primeiro deles foi a remoção precoce de dispositivos invasivos, quando não mais necessários. Para isso, realizamos avaliações completas dos pacientes, discutindo a necessidade ou não de remoção e a melhor prática a ser adotada”, detalhou.
“Esse processo garantiu a eficácia dos indicadores e, em abril de 2025, alcançamos, por exemplo, 100% de assertividade nas remoções de cateter do tubo orotraqueal”, destacou o profissional, que também elencou pontos importantes como a remoção de cateter vesical, que alcançou 93% durante o mês de março, bem como a remoção de cateter venoso central, que iniciou em 85% e ficou em 87% de sucesso, demonstrando assim um impacto notável no projeto.
Para o diretor-geral do Hospital Regional, Alex Marques, o certificado é um reflexo direto do comprometimento de toda a equipe da UTI. “Esse reconhecimento internacional é fruto do empenho e da dedicação de cada profissional envolvido. Mostra que, quando unimos esforços, conseguimos resultados significativos e quem mais ganha com isso é a população, que recebe um cuidado cada vez mais qualificado e seguro”, afirmou.
Sobre a UTI
A Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Regional de Ponta Porã, Dr. José de Simone Netto, que é administrada pelo Instituto Social Mais Saúde em parceria com a SES (Secretaria Estadual de Saúde) do Mato Grosso do Sul, conta atualmente com 20 leitos, divididos em duas salas, e atende não apenas a população de Ponta Porã, mas também pacientes de toda a microrregião sul do Mato Grosso do Sul, além de pacientes paraguaios do município vizinho de Pedro Juan Caballero (PY).
Comunicação SES com informações do HRPP
Fonte: Governo MS
Mato Grosso do Sul
Bioparque Pantanal e UFMS realizam exames de imagem em peixe de grande porte

Procedimentos foram realizados de forma segura com o animal fora da água
Em uma iniciativa pioneira no cuidado com peixes de água doce, o Bioparque Pantanal em parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), realizou exames de ultrassonografia e tomografia computadorizada em uma cachara (Pseudoplatystoma fasciatum).
O procedimento realizado em um animal dessa espécie, integra a rotina de saúde do complexo e reforça o compromisso com o bem-estar animal e a conservação de espécies aquáticas.
A ação foi possível graças à parceria técnico-científica que possibilitou o uso de equipamentos de ponta e a troca de conhecimento entre profissionais e acadêmicos.
“Cuidar da saúde dos animais do Bioparque é uma responsabilidade diária. A integração com a UFMS potencializa nosso trabalho, trazendo inovação, respaldo técnico e a possibilidade de avançarmos em protocolos que ampliam as rotinas de cuidados com nossos animais”, destacou a diretora-geral do Bioparque, Maria Fernanda Balestieri.
O diferencial desse trabalho está na realização de exames de imagem em peixes e arraias, um procedimento ainda pouco explorado no mundo, mas essencial para identificar alterações anatômicas, reprodutivas e metabólicas. Segundo especialistas, esses diagnósticos são fundamentais para garantir a qualidade de vida dos animais e contribuir para a conservação de espécies raras e ameaçadas.
Conforme explicou o veterinário da UFMS, Diogo Helney Freire, ações como essa fortalecem a parceria da universidade com o Bioparque. “A participação dos alunos foi muito importante hoje, tivemos estagiários e residentes da Veterinária, aproveitando toda a possibilidade que essa parceria oferece, enriquecendo a formação acadêmica”.
O Médico Veterinário do Bioparque Pantanal, Edson Pontes Fernandes, explica a importância da parceria para a área da medicina veterinária. “Todo o corpo de técnicos da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul ajudam nas pesquisas para que possamos promover mais o bem-estar dos nossos animais, e também, o conhecimento”, afirma.
O exame também proporcionou uma rica experiência prática aos estudantes e residentes do curso de Veterinária. No 10º período do curso na Unesp Câmpus de Jaboticabal (SP), a acadêmica Mariane Guerra conta que está foi a primeira oportunidade que teve para participar de um exame como este em um peixe.
“Eu faço estágio no setor de diagnóstico por imagem da UFMS e foi uma experiência maravilhosa poder realizar uma ultrassonografia e uma tomografia no cachara, foi magnífico. Ainda não tinha tido essa experiência com peixe”, contou a estudante.
Eduardo Coutinho, Comunicação Bioparque Pantanal
Fotos: Lara Miranda/Bioparque Pantanal
Fonte: Governo MS
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