Cultura
No Canal Brasil, Wagner Moura celebra repercussão de “O Agente Secreto”
O papo com Simone Zuccolotto vai ao ar nesta quarta (5) no Cinejornal
Nesta quarta-feira, dia 5 de novembro, o Canal Brasil exibe uma entrevista inédita com Wagner Moura para o Cinejornal sobre o filme “O Agente Secreto”. No programa apresentado por Simone Zuccolotto, o ator, que também está em cartaz com a peça “Um Julgamento – Depois do Inimigo do Povo”, de Christiane Jatahy, comenta sobre a felicidade de ter voltado ao Nordeste para rodar o longa e da alegria de ter ganhado o prêmio de Melhor Ator no Festival de Cannes este ano com um filme brasileiro.
“Eu estou vendo as pessoas sendo provocadas pelo filme, pela estética, pelo conteúdo, aspectos técnicos, atuações. Tudo que um bom cinema deveria fazer, eu sinto que ‘O Agente Secreto’ está fazendo. As pessoas estão comovidas. E é bonito ver um filme tão brasileiro, tão pernambucano mexer com pessoas na Suíça, nos Estados Unidos, em vários lugares do mundo”, conta o ator.
Dirigido por Kleber Mendonça Filho, “O Agente Secreto” se passa no Brasil de 1977, onde Marcelo (Wagner), um homem de 40 anos que trabalha como professor especializado em tecnologia, sai da movimentada São Paulo e vai para Recife. Porém, a tranquilidade que ele busca logo dá lugar ao caos durante o carnaval, quando o passado que tentava deixar para trás volta a se impor. O longa estreia nos cinemas no próximo dia 6/11.
Na entrevista a Simone Zuccolotto, Wagner Moura também destaca o espetáculo “Um Julgamento – Depois do Inimigo do Povo”, que está atualmente em curta temporada no Rio de Janeiro, e reflete sobre o papel da verdade na era da inteligência artificial. “Eu me inquieto demais com o que eu acho que é o ocaso da verdade”, afirma. A diretora Christiane Jatahy, também assina a dramaturgia da peça, junto com Wagner e Lucas Paraizo.
Cinejornal – Inédito
Horário: Quarta, dia 05/11, às 19h30
Apresentação: Simone Zuccolotto
Cultura
Entre poesia, estrelas e sentimentos cotidianos, Goretti di Moura relança obra e chega a bibliotecas públicas de MS
Estrelas podem estar no céu, mas também naquilo que pulsa no dia a dia: no gesto simples, na emoção inesperada, na memória que se transforma em palavra. Foi dessa matéria sensível que nasceu É Assim que Eu Vejo as Estrelas, de Goretti di Moura. Inspirada por imagens capturadas pelos sentimentos cotidianos, a autora traduz em poesia sua gratidão pela vida e um gesto de amor universal.
Mais do que versos, o livro surge como um convite ao olhar atento, à contemplação e ao despertar da leitura. “Eu queria escrever algo diferente, que despertasse nas pessoas a vontade da leitura da poesia, que abarcasse também o público adolescente, pois desenvolvo projeto de incentivo à leitura e à escrita e que se tornasse um livro de cabeceira”, explica Goretti.
Natural de Patu (RN), Goretti vive em Mato Grosso do Sul desde 1980 e construiu uma trajetória múltipla no universo das artes. Autora de 17 livros publicados, é também compositora, professora e arte-educadora. Sua experiência inclui passagens como manequim, modelo fotográfico e cantora, além de participações em eventos culturais de destaque, como as Bienais do Livro do Rio e de São Paulo, e no programa Viola, Minha Viola.
Formada em Letras pela Universidade Católica Dom Bosco, é membro da União Brasileira de Escritores (seccional MS) e acumula premiações em concursos literários e musicais. Sempre engajada em projetos que incentivam a leitura e a escrita, Goretti tem conquistado gerações de leitores e estudantes, conectando poesia, música e arte em diferentes formatos.
A reimpressão de É Assim que Eu Vejo as Estrelas integra o Projeto Leia MS, edital voltado para dar nova circulação a obras já lançadas por autores sul-mato-grossenses. Cem exemplares foram entregues em setembro pela escritora e editora Mara Calvis, representando a Vida Produções, e já estão sendo incorporados ao acervo do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de Mato Grosso do Sul (SEBP/MS), beneficiando leitores de diversas cidades.
Além da versão impressa, o livro também ficará disponível em formato digital, gratuitamente, no aplicativo MS Digital, na aba Leia MS, durante dois anos. Como contrapartida prevista no edital, Goretti elaborou um roteiro de leitura e gravou um vídeo de apresentação, recursos que aproximam estudantes do universo dos livros e de seus autores.
O projeto foi realizado por meio do Edital nº 6 – Leia MS, promovido pela Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, dentro da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB), em parceria com o Ministério da Cultura e o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul.
Leitores interessados em obter exemplares podem entrar em contato com a editora Vida Produções https://bit.ly/VidaProducoes ou diretamente com a autora pelo (67) 98160-7753.
Cultura
“Elas ao Cello” leva protagonismo feminino e música de concerto ao interior de MS
Um sexteto de violoncelos formado exclusivamente por mulheres. É assim que nasce o projeto “Elas ao Cello”, que inicia sua turnê pelo interior de Mato Grosso do Sul no dia 1º de outubro, em Nova Andradina, seguindo para Brasilândia (2/10), Três Lagoas (3/10) e Inocência (4/10). No dia 3, além da apresentação oficial, haverá também um concerto didático voltado aos alunos do Centro de Referência de Assistência Social e Educacional (CRASE) “Coração de Mãe”. Toda a programação é gratuita e haverá intérprete de libras.
Para a idealizadora e coordenadora do projeto, Mara Vidal, a proposta é mais do que uma série de concertos, é um gesto de afirmação. “A música de concerto, historicamente, sempre teve uma presença masculina predominante, e nosso projeto vem para mostrar que as mulheres também têm protagonismo, força e sensibilidade artística nesse espaço. Estar juntas no palco não é apenas sobre tocar o violoncelo, mas sobre criar um espaço de representatividade, união e empoderamento através da arte”.
Além de valorizar a presença feminina, o projeto busca democratizar o acesso à música erudita em cidades do interior. “Muitas vezes, esses municípios ficam à margem da programação cultural dos grandes centros, e nosso desejo é aproximar a população desse universo, mostrando que a música erudita pode emocionar e dialogar com todos”, explica Mara.
A dimensão educativa também ocupa lugar central. O concerto didático, especialmente pensado para crianças e jovens, pretende abrir horizontes. “Acreditamos que a música tem um poder transformador, especialmente na infância e na juventude. Plantar esse contato desde cedo abre caminhos para novas formas de sonhar e de se relacionar com a arte. É um investimento no futuro”, afirma.
O repertório transita entre obras consagradas do repertório erudito, música brasileira e arranjos que exploram toda a versatilidade do violoncelo — um instrumento capaz de ser grave, leve, percussivo e melódico. “Nosso objetivo é mostrar que o violoncelo vai muito além da imagem solene: ele pode cantar, dançar e emocionar em múltiplas cores sonoras”, revela Mara.
Mais do que concertos, “Elas ao Cello” oferece encontros. Encontros entre artistas mulheres, entre tradição e contemporaneidade, entre públicos acostumados e aqueles que verão um violoncelo de perto pela primeira vez. “Queremos que cada pessoa se sinta incluída, acolhida e tocada pela música. A mensagem central é de inspiração: mostrar que a arte pode transformar e que todos nós temos um lugar legítimo dentro dela”.
Além de Mara Vidal, também sobem ao palco as violoncelistas: Adriana Holtz, Gláucia Marques, Milena Gregório, Ketlyn Mayara e Mônica Picaço. O projeto é realizado com recursos da PNAB (Política Nacional Aldir Blanc), do Governo Federal, através do MinC (Ministério da Cultura), operacionalizado pelo Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul).
Serviço – Projeto Elas ao Cello
01/10 (quarta-feira), 19 horas – Nova Andradina (MS), no Centro de Convenções Municipal, localizado na Av. Antônio Joaquim de Moura Andrade, Centro;
02/10 (quinta-feira), 19h30 – Brasilândia (MS), no auditório Ramez Tebet, que fica na praça Santa Maria, s/nº, Centro;
03/10 (sexta-feira), 20 horas – Três Lagoas (MS), no auditório da UFMS, Campus II, localizado na Av. Ranulpho Marques Leal, 3484;
04/10 (sábado), 19h30 – Inocência (MS), no Centro Cultural Lázara Lessonier, que fica na Av. Juracy Luís de Castro, s/n, Centro.
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