Câmara Municipal de Três Lagoas
Três Lagoas/MS – Câmara promove audiência e moradores da NOB criam comitê para defender interesses
A partir da realização da audiência pública sobre o tema: reivindicação dos direitos dos moradores da NOB/RFFSA de Três Lagoas foi criado um comitê gestor, composto, inicialmente, por 16 representantes dos moradores das casas da antiga NOB (Noroeste do Brasil). A audiência foi proposta pelo vereador Idevaldo Claudino e ocorreu na noite desta segunda-feira (03), no plenário da Câmara Municipal de Três Lagoas. Os vereadores apóstolo Ivandildo, Jorge Martinho, além do representante da vereadora Sirlene, o assessor Camilo Campos Costa, bem como, da vereadora Marisa Rocha, o assessor Guilherme Leles, acompanharam o encontro.
O objetivo principal do comitê é defender os direitos dos moradores das casas, perante qualquer decisão. Nada poderia ser decidido sem o aval do grupo.
Representantes de outros segmentos da cidade, como clubes de serviço, judiciário também serão convidados a compor o comitê.
Há ainda uma mobilização política em torno da causa. Em nível municipal, os vereadores Idevaldo Claudino, apóstolo Ivanildo e Marisa Rocha já reuniram-se e levaram a questão para deputados e senadores dos seus partidos.
Ivanildo garantiu apoio da deputada federal Tereza Cristina e da vice-governadora Rose Modesto. Ele ainda frisou que é de suma importância que o município se interesse e se envolva com a causa.
No último dia 28, o vereador esteve em Campo Grande, juntamente com o deputado estadual Zeca do PT, para conversar sobre a questão com o superintende de Patrimônio da União (SPU).
Na oportunidade, o delegado do órgão no estado, Mário Sérgio, informou que uma das alternativas para solucionar a questão seria a Prefeitura desistir da ação e, posteriormente, o governo federal doar a área para domínio da administração municipal.
O vereador Jorge Martinho enfatizou que é preciso reconhecer o a importância e trabalho dos ferroviários e seus familiares através da garantia de direito sobre as casas da antiga ferrovia.
De acordo como o representante da Associação dos Moradores da NOB, Manoel Lucas, mais conhecido como Manolo, o objetivo principal é que se cumpra a lei que extinguiu a rede ferroviária, a lei federal 11.483, de 2007. “Nesta lei há artigos que tratam da destinação dos imóveis da antiga estação ferroviária dá direito ao usuário; a família de baixa renda (que recebam abaixo de cinco salários) e dá direito a doação de imóveis a terceiros. O que queremos é que se cumpra a lei, pois aí, estará tudo certo”, ressaltou Manolo.
Ainda durante a audiência pública, representantes da Associação e pessoas presentes na plateia, a maioria moradores das casas da NOB, reforçaram a importância de todos participaram de toda e qualquer discussão sobre o assunto.
Representantes do município, como a prefeita Márcia Moura, o assessor jurídico da prefeitura, Clayton Mendes de Moraes, promotores de justiça Fernando Lanza e Antônio Carlos Garcia de Oliveira foram convidados para participar da audiência, mas não compareceram.
Como forma de informar aos participantes da audiência pública sobre alternativas e decisões em situações parecidas, o vereador Idevaldo Claudino leu a decisão do agravo de instrumento, julgado no TRF 3, que trata da destinação das casas e ainda matérias jornalísticas, publicadas no site do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão sobre regularização, destinação de imóveis da União, bem como, sobre o programa de destinação do patrimônio da extinta RFFSA.
Os principais questionamentos do público foram: notificações já entregues a moradores de alguma coisa (prazo está correndo); caso as vias judiciais não deem certo, o que ocorrerá?; despejo com ação policial; e como fica a situação de quem não foi funcionário ou tem parentesco com ex-funcionário da antiga ferroviária.
Um cadastramento das famílias que ocupam as casas será feito pela Associação de Moradores da NOB.
Câmara Municipal de Três Lagoas
Vereadores de Três Lagoas aprovam doação de área para Petrobras e alterações no setor de cultura do município
Na 42ª sessão ordinária, realizada em 10 de dezembro, os vereadores de Três Lagoas analisaram um total de 30 projetos de lei, destacando-se a aprovação de quatro propostas enviadas pelo executivo municipal, que tramitaram em regime de urgência. Outros 17 projetos receberam pedidos de vistas, e nove foram encaminhados para análise pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação Final (CCJR).
Projetos Aprovados na Ordem do Dia
Os quatro projetos de lei aprovados receberam parecer favorável e tratam de temas estratégicos para o município:
- Projeto de Lei nº 99/2024
- Descrição: Autoriza o executivo municipal a doar uma área à Petrobras, vinculando a concessão a encargos e benefícios fiscais. No caso da área a ser doada, trata-se de uma solicitação da empresa, que há 14 anos, tem a construção da fábrica de fertilizantes, no município (tendo inclusive a interrupção da obra).
- Restrições: A empresa não poderá alienar ou transferir a área sem anuência do poder público, e a contrapartida de R$ 6 milhões deverá ser destinada à construção de um Centro de Educação Infantil (CEI) ou de um Posto de Saúde.
- Projeto de Lei nº 102/2024
- Descrição: Estabelece o Sistema Municipal de Cultura, incluindo princípios, objetivos, estrutura organizacional e formas de financiamento.
- Projeto de Lei nº 103/2024
- Descrição: Aprova o Plano Municipal de Cultura para o período de 2025 a 2035, incluindo ações e metas para o desenvolvimento cultural.
- Projeto de Lei nº 104/2024
- Descrição: Altera dispositivos da Lei Municipal nº 3.222/2016, referente à estrutura administrativa do executivo municipal.
Projetos Encaminhados à CCJR
Os seguintes nove projetos serão analisados pela CCJR para emissão de parecer:
- Projeto de Lei nº 92/2024: Proíbe o uso de arquitetura hostil em espaços públicos urbanos.
- Projeto de Lei nº 93/2024: Institui a “Semana Municipal de Conscientização e Orientação do Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES)” no calendário oficial.
- Projeto de Lei nº 94/2024: Cria diretrizes para aprimoramento da educação especial com “Rodas de Conversa Integradas” para inclusão de estudantes com deficiência.
- Projeto de Lei nº 95/2024: Regulamenta a divulgação da campanha “Tem Saída”.
- Projeto de Lei nº 96/2024: Institui a “Semana de Conscientização e Prevenção aos Males Causados pelo Uso Excessivo de Tecnologias por Bebês e Crianças”.
Outros Destaques
- Pedidos de vistas: 17 projetos foram retirados da pauta para análises mais aprofundadas.
- Impacto no município: A doação de área para a Petrobras, vinculada à construção de infraestrutura pública, gerou debates sobre benefícios fiscais e contrapartidas, enquanto a aprovação de projetos voltados à cultura reforça a valorização de políticas culturais em Três Lagoas.
A sessão reflete o compromisso do legislativo com demandas sociais, culturais e econômicas, equilibrando incentivos ao setor privado e benefícios à população.
Câmara Municipal de Três Lagoas
Orçamento Municipal de Três Lagoas para 2025 é aprovado em segundo turno
A Lei Orçamentária Anual (LOA), que “estima a receita e fixa a despesa do município para o exercício financeiro de 2025 e dá outras providências” foi aprovada em segundo turno de votação, na manhã desta terça-feira (3).
O projeto estima um orçamento recorde para o próximo ano, prevendo arrecadação e despesas de R$ 1,4 bilhão.
A LOA foi aprovada com duas emendas modificativas e uma supressiva.
A análise da LOA tem que ser exclusiva e ocorre em duas sessões.
Em mensagem ao Legislativo, documento que acompanha o PL, o prefeito Ângelo Guerreiro informou dados sobre a arrecadação e gastos realizados até agosto deste ano e avaliou que o município deverá “encerrar o exercício com superávit financeiro”.
“O resultado dessa boa situação econômica e financeira se traduz em uma administração eficiente que vem conseguindo ampliar a oferta de serviços públicos, principalmente de saúde e educação, melhorando a qualidade de vida da população”, afirma o documento.
Outra consideração feita na mensagem é que a prefeitura elaborou a lei orçamentária contemplando “as dotações necessárias para cumprir os limites constitucionais de no mínimo 25% para educação e mínimo de 15% para a saúde, bem como respeitamos os limites para despesa com pessoal, inferior a 51,3% da despesa com pessoal”.
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