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Ministério da Saúde inclui medicação para conter HIV
O medicamento atazanavir, já utilizado no tratamento da aids, foi incluído pelo Ministério da Saúde na PEP (Profilaxia Pós-Exposição Sexual), que tem por objetivo diminuir o risco de transmissão do HIV. O programa é direcionado em três situações: acidente ocupacional, violência sexual e relação sexual consentida.
Segundo o médico do ambulatório do Ambulatório DST/Aids de Araçatuba, Daniel Martins Ferreira Júnior, até então, as pessoas suscetíveis ao risco de transmissão do HIV e que procuravam os serviços responsáveis recebiam dois tipos de medicamentos: o ritonavir e tenofovir + lamivudina.
“Eram seis comprimidos por dia. Agora, com a inclusão do azatanavir, serão três comprimidos diários, sendo um de cada medicamento”, explicou o médico. O tratamento dura 28 dias, sem interrupção, sob acompanhamento da equipe de saúde.
De acordo com a chefe de serviço de Coordenação do Ambulatório DST/Aids de Araçatuba, Sandra Margareth Exaltação, 93 pessoas de Araçatuba que passaram por situações de risco no ano passado procuraram ajuda nas conhecidas portas de entrada para esses tipos de caso (Hospital da Mulher, Pronto-Socorro Municipal e o ambulatório, localizado no Postão). “Entre janeiro e junho deste ano, foram 33 pessoas”, completou.
PROTOCOLO
O protocolo do Ministério da Saúde, publicado no Diário Oficial da União no último dia 23, recomenda que os medicamentos utilizados para o tratamento sejam ministrados até 72 horas após a exposição ao risco.
Em relação ao tempo de procura pelo atendimento médico após a relação sexual, Sandra ressaltou que a eficácia dos medicamentos diminui à medida que o tempo passa. Dessa forma, o ideal é que a pessoa inicie a PEP nas primeiras duas horas após ter tido relação.
Entretanto, a administração da PEP não é indicada para todos e nem deve ser usada a qualquer momento. Conforme o próprio ministério, essas medicações não substituem o uso de preservativo (camisinha) e não devem ser utilizadas em exposições sucessivas, pois seus efeitos colaterais pelo uso repetitivo são desconhecidos em pessoas HIV negativas. Em todo o País, no ano passado, foram ofertados 22 mil tratamentos.
Desde os anos 1980, foram notificados 757 mil casos de aids no Brasil. Em Araçatuba, são aproximadamente 800 pacientes em tratamento.
O governo revela que a epidemia no País está estabilizada, com taxa de detecção em torno de 20,4 casos a cada 100 mil habitantes. De acordo com o Boletim Epidemiológico de HIV/Aids de 2014, o público jovem é o que apresentou maior taxa de detecção da doença. No Estado de São Paulo, o número de casos entre os jovens de 15 a 24 anos aumentou 21,5% nos últimos sete anos.
Por:Alexandre Souza/Folha da Região
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Piauí prevê recorde na produção de grãos em 2025
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Rondônia bate recorde na exportação de carne bovina
O estado de Rondônia alcançou um marco histórico na exportação de carne bovina em 2024, somando R$ 6,96 bilhões em vendas para o mercado internacional. O valor representa um crescimento de 20% em relação ao ano anterior, quando a comercialização de carne rendeu R$ 5,76 bilhões. O avanço está diretamente ligado ao aumento no número de animais abatidos, que chegou a 3,1 milhões de cabeças, quase mil a mais do que em 2023.
Desde que Rondônia obteve o reconhecimento de área livre de febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), em 2021, a pecuária do estado tem registrado avanços expressivos. O trabalho conjunto entre o governo estadual, produtores rurais e a Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril de Rondônia (Idaron) tem impulsionado tanto a produção quanto o comércio, posicionando Rondônia como um dos principais polos da pecuária no Brasil.
De acordo com o governador em exercício, Sérgio Gonçalves, os números refletem o impacto positivo das políticas públicas voltadas para o fortalecimento do setor agropecuário. “Desde 2019, investimos mais de R$ 480 milhões na Idaron e em ações que promovem a defesa sanitária e o desenvolvimento da pecuária. Hoje, colhemos os frutos desse trabalho com o crescimento do setor produtivo e o aumento das exportações”, destacou.
O presidente da Idaron, Julio Cesar Rocha Peres, enfatizou que o reconhecimento internacional foi um divisor de águas para a pecuária rondoniense. “A condição sanitária conquistada nos permitiu acessar novos mercados e elevar o volume de exportações de R$ 4,67 bilhões em 2021 para R$ 6,96 bilhões em 2024. Essa evolução só foi possível graças à defesa sanitária rigorosa e à valorização do setor”, explicou.
Outro dado relevante é o aumento no abate de fêmeas, que passou de 649 mil em 2021 para 1,52 milhão em 2024, quase se equiparando ao número de machos abatidos, 1,56 milhão. Segundo Fabiano Alexandre dos Santos, gerente de defesa sanitária animal da Idaron, a valorização da arroba do boi pode ter influenciado esse comportamento no mercado.
Com investimentos estratégicos e um ambiente sanitário favorável, Rondônia consolida sua posição no cenário nacional e internacional da pecuária, fortalecendo sua economia e gerando oportunidades para o setor produtivo.
Fonte: Pensar Agro
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