Mato Grosso do Sul
Guerreiro pede por melhor estrutura no trânsito de cidades da região leste

As estatísticas de acidentes de trânsitos têm despertado a atenção do deputado estadual Angelo Guerreiro, principalmente quando se trata da falta de sinalização em vias públicas. Aproveitando-se do tema, o Parlamentar apresentou indicações na sessão plenária desta quarta-feira, 24, para os municípios de Três Lagoas, Aparecida do Taboado e Água Clara.
À Prefeita de Três Lagoas, Márcia Moura, o deputado encaminhou expediente, com cópia ao Diretor Municipal de Trânsito, Milton Gomes, solicitando a implantação de redutores elevados, conhecidos como “traffic calming”, em vários pontos da cidade, principalmente nas proximidades das escolas municipais, estaduais, creches, postos de saúde e outros.
“A presente proposição tem por intuito atender a solicitação feita pelos moradores locais, que estão preocupados com a segurança das pessoas que ali transitam constantemente”, justificou Guerreiro, que acrescentou que tal medida irá proporcionar mais segurança aos alunos e funcionários, bem como todos os pedestres e, ao mesmo tempo, irá economizar ao cofres públicos com a diminuição de acidentes e, consequentemente, a sobrecarga em hospitais. A mesma indicação, Angelo Guerreiro encaminhou ao Prefeito de Aparecida do Taboado, Robson Samara.
Sinalização em Água Clara
Indicação apresentada ao Prefeito Municipal, Silas José da Silva, e ao Secretário Municipal de Infraestrutura, Luca Samuel Cortez, solicita a recuperação da sinalização horizontal e vertical das ruas e avenidas de Água Clara. “Recebemos reclamações dos moradores e comerciantes da cidade preocupados com a segurança pública”, disse o deputado Angelo Guerreiro, que apresentou a indicação na Sessão plenária e lembrou que as reclamações falam da precariedade da sinalização das vias públicas que colocam em risco a integridade física da sociedade.
“Sabemos das dificuldades financeiras dos municípios, mas entendemos que, devido à precariedade da sinalização das vias, com recursos próprios ou através de convênio com órgão de trânsito estadual, essas questões poderão ser resolvidas. Estamos sempre à disposição dos municípios para buscar recursos para a execução dos serviços, preservando e ofertando maior segurança à população”, finalizou Guerreiro.
Mato Grosso do Sul
Em dois meses, 27 países fincaram suas bandeiras no Bioparque Pantanal

Por meio de visitas guiadas, os turistas conheceram os 31 tanques com peixes e jacarés, museu itinerante e área externa
Um dos atrativos mais comentado de Mato Grosso do Sul do momento recebeu em dois meses de abertura ao público a visita de 27 países, 198 turistas de diversas partes do mundo tiveram a oportunidade de conhecer no Bioparque Pantanal uma diversidade de espécies e a beleza da biodiversidade pantaneira e outros ecossistemas do Brasil e de cinco continentes do mundo.
Por meio de visitas guiadas, pessoas da Alemanha, Israel, Moçambique, Chile, Estados Unidos, Bolívia, França, Portugal, Argentina, Canadá, Rússia, Espanha, Polônia, Paraguai, Bélgica, Namibia, Quatar, Estônia, Áustria, Paquistão, Colombia, Dinamarca, Itália, Suíça, Austrália, Japão e Inglaterra contemplaram os 31 tanques do complexo e a área externa, foi possível observar peixes, jacarés e até a famosa sucuri verde.

Gerente de eventos e professora da Universidade pública em Brighton, na Inglaterra, Linda Barber ficou muito feliz em estar num espaço rico em conhecimento.
“Aprendi muito sobre a cultura, a história da região. Toda a equipe tem a preocupação de destacar a experiência da comunidade local, reunindo sua arte, sua cultura. Eu tenho orgulho do Pantanal e do Mato Grosso do Sul, é um lugar maravilhoso para conhecer, que bom que estão investindo em algo local, aqui é absolutamente lindo, vale a pena conhecer”, disse.
Jennifer May, embaixadora do Canadá também passou pelo complexo e ficou encantada com o que viu. “Foi incrível ter a oportunidade de conhecer, realmente dá uma noção incrível de como é a vida aquática do Pantanal, não apenas da forma como geralmente vemos acima do solo, mas também por baixo das águas”, destacou.
Acompanhada de sua comitiva, Jennifer descreveu como o passeio proporcionou a ela compreensão da vida na região. “Pude entender os diferentes ciclos da vida animal e de como o Pantanal é um ecossistema vivo, conforme a água sobe ou abaixa, a flora, a vegetação, todos os peixes, isso muda com a estação e com o tempo e é incrível a forma como isso é apresentado”.
No que diz respeito a arquitetura do Bioparque, a estrutura chama a atenção por sua grandeza e irreverência. Os 19 mil m² de área construída impressionaram um dos responsáveis pela obra da ponte que vai ligar os oceanos Antlântico e Pacífico, pela rota bioceânica. Rolando Rios ficou fascinado com a estrutura do ponto turístico e parabenizou os envolvidos no trabalho.
“Fiquei surpreso com a estrutura do local, desde a concepção até a ambientalização dos espaços. Parabenizo toa a equipe responsável pela concepção do local e aos que estão aqui trabalhando, fazendo com que o lugar tenha vida”, disse.
A diretora do complexo, Maria Fernanda Balestieiri, comemora o sucesso do aquário de água doce mundo afora. “Nós trabalhamos para que os visitantes saiam daqui agregando conhecimento e encantados com belezas locais, principalmente com a biodiversidade pantaneira”, pontuou.
Rosana Lemes, Subcom
Fonte: Governo MS
Mato Grosso do Sul
Primeiro pagamento por serviços ambientais motiva setores produtivos de Bonito e Jardim

A assinatura dos primeiros contratos do Programa de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), instituído pelo Governo do Estado, revelou o comprometimento e entusiasmo do setor produtivo – seja do agronegócio ou do ecoturismo – dos municípios de Bonito e Jardim em inovar e amplias as práticas conservacionistas, para garantir a proteção dos mananciais da Serra da Bodoquena, em especial os rios cênicos Prata e Formoso.
“Quando falamos em PSA nós estamos falando em conservação do solo, conservação da água e estamos falando na manutenção e ampliação do maior polo de ecoturismo do mundo. Por isso que o Estado teve a preocupação em fazer o primeiro PSA numa área tão sensível do ponto de vista ambiental quanto a região de Bonito”, disse o secretário da Semagro (secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), Jaime Verruck.

Desde que ocorreu o turvamento das águas cristalinas da região, há três anos, as ações desenvolvidas pela Semagro e o engajamento dos empreendimentos situados no entorno dos rios reduziram os impactos ambientais. Somente em 2021, o Imasul (Instituto do Meio Ambiente de MS) analisou mais de 100 projetos de manejo e conservação do solo e água. Em 2021, o Estado criou a lei de proteção permanente dos banhados dos dois rios cênicos.

“O reflexo da implementação do programa, depois de um longo processo iniciado em 2018, foi imediato”, afirma Rogério Beretta, superintendente de Ciência, Tecnologia, Produção e Agricultura Familiar da Semagro. “Os proprietários dos empreendimentos contemplados nessa primeira etapa demonstraram motivação especial para continuarem conservando e melhorar as técnicas de produção. Muitos ampliaram os investimentos em atividades de manejo”, cita.
Produtor motivado
Para o produtor rural e empresário de turismo Eduardo Coelho, presidente do Iasb (Instituto das Águas da Serra da Bodoquena), entidade parceira do Estado, o PSA é um grande avanço para a proteção dos recursos naturais da região, onde é implementado de forma pioneira, como um laboratório, e com tendência de se expandir para todo o Estado. Segundo ele, a grande maioria das propriedades rurais está cumprindo as normas ambientais.
“O produtor se sente ameaçado e criticado pela sociedade como destruidor do meio ambiente. O PSA reconhece que o produtor, quando se qualifica, também está prestando um serviço ambiental, conservando a natureza”, disse Coelho. “Ao receber um recurso e um certificado, esse produtor se sente muito feliz e motivado e está engajado nesse trabalho iniciado pelo Estado para conservar a qualidade das águas da Serra da Bodoquena”, pontua.

De um total de 56 empreendimentos rurais de Bonito e Jardim inscritos no programa, 42 foram habilitados – a maioria média e pequena propriedade, totalizando 5.491,65 hectares – após diagnóstico realizado com base no cadastro do CAR. Ao mesmo tempo, foram elaborados projetos para melhoria das atividades de produção e conservação, que deve ser cumprida pelos imóveis no prazo de um ano, com o Estado disponibilizando assistência técnica.

Proteção do rio
“Esse programa veio dar um incentivo, a iniciativa é excelente e estamos apostando nele”, afirma o empresário Rooswelt Sampaio, 48, um dos contemplados. Dono do atrativo Buraco das Araras, em Jardim, ele disse com entusiasmo que os recursos vão permitir a continuidade e ampliação do plano de conservação do solo e qualidade da água. “Vamos aproveitar a água da chuva para consumo e estamos com projetos de reflorestamento e controle de visitantes”, cita.

Juliano Silva Sanches, 32, dono de um sitio em Bonito, vai aplicar o primeiro pagamento do PSA na melhoria da infraestrutura da propriedade, mas destinará parte dos recursos para proteger a margem do rio com a recomposição da mata ciliar. “Esse incentivo vai ajudar bastante, pretendo também aumentar o pomar”, disse. Valdemir Garcia, 64, guia de turismo e dono de sitio, vai investir na produção de mel. “Vai melhorar para todo mundo”, aposta.
Conforme os projetos, o programa contemplará 3.071 hectares ocupadas com pastagens, 1.959 ha de área de conservação (reserva legal, remanescente florestal ou área de proteção permanente), 197 ha utilizado para agricultura, 160 ha de áreas úmidas e 32 ha em fase de restauração. Serão destinados R$ 942.849,85, recursos do Funles (Fundo de Defesa e Reparação de Interesses Difusos e Lesados), gerido pela Semagro.
A assinatura dos contratos, ocorrida no Sindicato Rural de Bonito, garante o primeiro repasse (R$ 209.322,03) do recurso. A segunda parcela (R$ 500 mil) será liberada em um ano, após o produtor cumprir as metas estabelecidas no projeto, o qual terá acompanhado por técnicos do Estado. O ato contou com a presença de Rogério Beretta, Sylvia Torrecilha e Pedro Mendes, da Semagro; Eduardo Coelho, do Iasb; e Ana Trevelin, secretária de Meio Ambiente de Bonito.
Subsecretaria de Comunicação (Subcom)
Fotos: Sílvio de Andrade
Fonte: Governo MS
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