Parceria difunde internacionalmente a cultura Kadiwéu e estimula a geração de renda por meio da venda de produtos pela internet
Pesquisadores do ‘Projeto de Pesquisa sobre Cerâmica e o Fomento da Comunidade e Cultura Kadiwéu em Mato Grosso do Sul’, desenvolvido na aldeia Alves de Barros em Porto Murtinho, se reuniram na última semana com o secretário de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel, para entregar um balanço das ações já realizadas e definir as atividades do próximo ano. A iniciativa é fruto de uma parceria entre o Governo Estadual, por meio da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul (Fundect), Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e Universidade de Manitoba (do Canadá) e contempla uma série de ações de promoção da cultura da etnia e geração de renda para as artistas.
Pesquisadores do projeto e o reitor da UFMS, Marcelo Turine (à direita) entregam balanço das atividades executadas em 2020 ao secretário de Governo (no centro).
“Essa iniciativa é muito importante para nosso estado pois, além de difundir parte da nossa cultura material e imaterial, também ajuda no sustento da comunidade ao capacitar essas artistas (sob os aspectos econômico, jurídico e técnico) e oferecer uma estrutura para produção e venda dos seus produtos”, explica o secretário de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel. E para auxiliar na comercialização será criado, no próximo ano, um site da Associação das Mulheres Artistas Kadiwéu (Amak) com loja on-line. Também está prevista para 2020 a revitalização do ‘Espaço Cultural da aldeia Alves de Barros’ e a construção de um local apropriado para abrigar um museu e loja dos produtos das oleiras e outros artesãos, criando um novo complexo.
Artistas receberam capacitação e se preparam para vender seus produtos pela internet para vários países.
Nem mesmo a pandemia atrapalhou o cronograma das atividades, que precisaram ser readequadas, como explica o coordenador do projeto, Antônio Hilário Urquiza da UFMS: “Tivemos que parar, depois retomar, com todo os protocolos de segurança, as visitas à aldeia. E chegamos à fase final, de prestação de contas, com grande satisfação ao ver a alegria da comunidade não só pela revitalização do centro cultural, mas também pelo empoderamento dessas mulheres e pela possibilidade de comercializar diretamente sua produção artística”.
O próximo passo do projeto prevê a inserção de novas etnias ceramistas, além do fomento ao turismo, conforme detalha a pesquisadora da equipe e Doutoranda em Antropologia pela Universidade de Manitoba, Viviane Luiza da Silva: “Pretendemos agregar os quiniquinau e os terena no projeto de geração de renda e iniciar um trabalho de etnoturismo na aldeia Alves de Barros, com capacitação para recepção dos turistas atendendo a uma vontade dos próprios moradores da aldeia”, antecipa.
Espaço Cultural da aldeia Alves de Barros, em Porto Murtilho, está sendo revitalizado para integrar um complexo com museu e loja dos produtos das oleiras e outros artesãos
Sobre a Parceria
Em 2015, a Universidade de Manitoba, UFMS e Governo do Estado (via Fundect) assinaram um Acordo de Cooperação Mútua para fomentar o intercâmbio cultural entre os países por meio de docentes, discentes e da cultura indígena. Essa parceria resultou na criação da Associação das Mulheres Artistas Kadiwéu (Amak) e em um outro projeto – que será executado em 2021, contemplando uma rádio indígena da aldeia Moreira de Miranda.
Deste intercâmbio entre as instituições resultou o projeto de pesquisa aplicada “Cerâmica, Comunidade e Cultura Kadiwéu”, iniciado em 2018 cuja conclusão está prevista para o fim deste ano. Também faz parte da mesma pesquisa a criação de um banco de dados digital, sobre o patrimônio cerâmico kadiwéu, com mais de 900 peças coletadas desde 1791 e identificadas em museus nas Américas e na Europa com uma possível exposição internacional.
Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica
O Hemocentro Coordenador da Capital está convocando doadores de sangue para auxiliarem na reposição dos estoques.
Alguns tipos sanguíneos estão com estoques em níveis críticos como é o caso do doador universal O- que está com apenas 14% do estoque estratégico para atender a demanda. Os tipos O+ (55%), A+ (28%) e A- (32%) também se encontram em baixos níveis.
O Hemosul destaca que os fatores B e AB estão no estoque máximo que ultrapassa os 100%, e não há necessidade de doação para esses grupos sanguíneos no momento.
Para doar é preciso ter mais de 55 quilos e idade entre 16 e 69 anos. Não esqueça de levar um documento oficial com foto e esteja bem alimentado. Mais informações sobre os critérios de doação podem ser conferidas no site.
No Hemosul também é possível agendar a doação. Os telefones disponíveis são: (67) 3312-1516, (67) 3312-1529 e (67) 99298-6316.
O Hemosul Coordenador funciona de segunda a sexta-feira das 7h às 17h, e aos sábados até as 12h. O endereço é Avenida Fernando Correa da Costa, n° 1304 no Centro de Campo Grande.
Com funcionamento até as 17h desta sexta-feira (15) e até as 12h deste sábado (16) o Hemocentro Coordenador da Capital convoca doadores de sangue para auxiliarem na reposição dos estoques.
Alguns tipos sanguíneos estão com estoques em níveis críticos como é o caso do doador universal O- que está com apenas 14% do estoque estratégico para atender a demanda. Os tipos O+ (55%), A+ (28%) e A- (32%) também se encontram em baixos níveis.
O Hemosul destaca que os fatores B e AB estão no estoque máximo que ultrapassa os 100%, e não há necessidade de doação para esses grupos sanguíneos no momento.
Para doar, é preciso ter em mãos documento oficial com foto, se alimentar bem antes de doar, possuir mais de 55 quilos, ter idade entre 16 e 69 anos, entre outros critérios. Mais informações podem ser conferidas no site.
Vale lembrar que o Hemosul permite ao doador se programar para fazer a doação. Os agendamentos podem ser feitos pelos telefones (67) 3312-1516, (67) 3312-1529 e (67) 99298-6316.
O Hemosul fica na Avenida Fernando Correa da Costa, n° 1304 no Centro de Campo Grande.