Campo Grande
Família pede ajuda com velório e enterro de motociclista morto em acidente na Ernesto Geisel
A família de Cleverson Lopes Guimarães, 43 anos, morto em um acidente de trânsito na Avenida Ernesto Geisel, em Campo Grande, está realizando uma vaquinha para conseguir arcar com os custos do velório e enterro.
Segundo a filha de Cleverson, que organizou a ajuda, os valores para o velório e sepultamento rondam em torno de R$ 4 mil. Sem condições de arcarem com o custo, a vaquinha foi a única alternativa da família.
Até o momento, a vaquinha online já arrecadou pouco mais de R$ 1,2 mil. Trinta e seis pessoas ajudaram contribuindo.
Bastante abalados, amigos, conhecidos e familiares prestaram homenagens e demonstraram revolta com a perda de Cleverson. A perda trágica gerou comoção nas redes sociais.
O acidente aconteceu na manhã desta quarta-feira (18). Cleverson, que estava em uma motocicleta Mottu, foi atingido por uma Yamaha XJ6 que, segundo testemunhas, teria avançado o sinal vermelho no cruzamento da Rua Dom Aquino com a Avenida Ernesto Geisel.
Com o impacto, Cleverson foi arremessado e bateu contra uma marquise próxima ao córrego. O piloto da Yamaha, um jovem de 27 anos, sofreu ferimentos leves e foi atendido na Santa Casa.
Cleverson foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e levado à Santa Casa em estado gravíssimo, onde sofreu duas paradas cardiorrespiratórias. A primeira foi revertida, mas ele não teria resistido na segunda e morreu.
Local possui câmeras de monitoramento que auxiliarão na investigação para determinar as responsabilidades pelo acidente. O caso foi registrado como homicídio culposo (quando não há a intenção de matar) e lesão corporal culposa na direção de veículo automotor.
Nas redes sociais, diversas pessoas expressaram sentimentos pela perda, além de revolta e pedidos por justiça. “Meu primo, que Deus te receba em sua glória e que a justiça seja feita”, escreveu uma prima da vítima.
Um amigo destacou a dedicação de Cleverson à família e o definiu como um homem trabalhador. “Ele era um homem trabalhador, estava na luta todos os dias para sustentar a família e também a netinha dele, que todos os dias o esperava no portão com um sorriso no rosto, dizendo ‘vovô chegou, vovô chegou’. Vai em paz, meu amigo. Que Deus conforte o coração da família”.
Quem pude ajudar, doações para a vaquinha podem ser realizada pelo link https://www.vakinha.com.br/r/5261657/jenifer-barro-guimaraes. A família agradece o apoio de todos.
Por TopMidiasNews
Campo Grande
Achado morto após sumiço, espanhol levado pelo Alzheimer era apaixonado por MS
Joaquim Rangel Gonzales, 78 anos, calçou seus chinelos, colocou um boné e passou pela porta da cozinha segurando uma pasta, contendo documentos velhos e uma foto da esposa. Eram 5h de domingo, o último dia 12, quando as câmeras de segurança da residência capturaram esse momento. É o último dele vivo.
Estimativas do SUS (Sistema Único de Saúde) apontam que o Brasil pode chegar a registrar 100 mil novos diagnósticos de Alzheimer por ano. O espanhol de coração sul-mato-grossense é um desses casos, mas a família não quer lembrar dele apenas pelo o que passou nos últimos dois anos na condição de “esquecido”. Todos querem lembrar do impacto profundo e positivo que ele causava na vida das pessoas, com tanta generosidade e simplicidade.
Nascido na cidade costeira de Bolonia, sua profissão era matrizeiro, que é o profissional que constrói ferramentas e equipamentos a base de chapas de ferro. A história com o Brasil começou há quase 30 anos, quando conheceu a mãe dos seus filhos mais velhos, lá na Espanha mesmo. A relação não deu certo, mas as conexões com o nosso país foram ficando cada vez mais fortes, a ponto de ele investir em imóveis por aqui – sendo a casa de Bonito, a 297 km da Capital, o seu lugar preferido.
Até que em 2012, em uma das vindas ao Estado, Joaquim saiu batendo de salão de beleza e salão, à procura de um profissional que pintasse seus fios grisalhos e ele pudesse ir para Bonito “encontrar uma nova namorada”. O único estabelecimento que abriu as portas foi o da cabeleireira Doralia Ribeiro.
“Já na primeira conversa, ele falou que precisava pintar os cabelos porque ia viajar à Bonito para encontrar uma namorada. Na hora, minha reação foi brincar, dizendo que ‘não precisava mais, que eu ia ser a namorada dele’. Dali, ficamos juntos e meses depois eu estava na Espanha com ele”, compartilha a esposa.
Doralia passou por muitas situações na vida, que deixaram feridas sentimentais. Joaquim acolheu todas essas dificuldades, facilitou a procura por ajuda psicológica, conquistou a nova namorada e, junto, uma família campo-grandense.
“Ele dizia todos os dias que eu era linda, me levou para Espanha, construímos uma vida juntos aqui e estávamos vivendo plenamente. Todos os dias ele me levava café da manhã na cama, cuidou de mim em todos os sentidos. Para algumas pessoas foi tudo muito repentino, mas ele era tão humilde e companheiro que acabou impactando todos os meus familiares”, detalha Doralia.
Foram dez anos de aventuras juntos. Até que as memórias do espanhol começaram a se desconectar do presente, a confundir a realidade. O Alzheimer chegou com a sua avalanche de incertezas e medos, só não foi capaz de apagar o amor de Joaquim por Doralia e vice-versa.
“Como ele cuidou tanto de mim, quando estava saudável, eu cuidei dele quando a doença chegou. Eu passei a levar o café da manhã na cama, passava o perfume preferido, deixava bem vestido e fazia todas as comidas que gostava. Tivemos uma vida boa, sem problemas, com amor e respeito”.
Domingo que durou mais de 50 horas – No dia anterior ao desaparecimento, ficou combinado de todos irem para a casa da Bárbara Leonel, de 30 anos, enteada do Joaquim. Ele ficou animado por ir à “Barbarita mañana” e foi dormir bem cedo.
“Ele e minha mãe iam para casa no domingo, combinamos isso no sábado. Não sei se ele estava com isso na cabeça quando acordou, mas levantou muito cedo e sozinho, saiu sem a minha mãe ver, só com a roupa que estava mesmo e não tomou a insulina, sendo diabético”, conta Bárbara.
Por volta das 8h, a mãe de Bárbara pediu ajuda, depois de ter procurado por ele em todos os lugares na região do Jardim Montevidéu. As buscas começaram imediatamente, até que conseguiram o apoio do Corpo de Bombeiros, com a cadela Laika, no dia 14. Graças ao trabalho dela que o corpo de Joaquim foi localizado, em uma área de mata às margens da BR-163, a cerca de 13,8 quilômetros da casa dele.
“Idosos querem ter autonomia, independência, não aceitam quando impomos limites. Em casos como o dele, infelizmente, é necessário. Não podemos deixar chaves, portões abertos, porque isso pode ser o suficiente para eles se perderem da família. Basta um minuto de descuido que algo ruim pode acontecer, igual aconteceu com o Joaquim”, lamenta Bárbara.
Hoje, aos 58 anos, Doralia não quer voltar para a casa que dividiu com marido e guardará para sempre os bons momentos ao seu lado. “Toda noite eu dormia abraçada com ele. De ontem para hoje, quase dois dias depois, eu consegui deitar em uma cama para dormir. Abracei a minha filha achando que era ele”.
Alzheimer
Trata-se de uma condição neurodegenerativa, de evolução progressiva e sem cura, que afeta principalmente pessoas com mais de 65 anos. Ela pode prejudicar diversas funções cognitivas, incluindo memória, linguagem, raciocínio, humor, comportamento e a forma como a pessoa percebe o mundo ao seu redor.
O sintoma inicial mais comum e marcante é a dificuldade em reter memórias recentes. Conforme a doença avança, surgem manifestações mais graves, como a perda de lembranças antigas, irritabilidade, problemas na linguagem, dificuldades para se orientar no tempo e no espaço, entre outros….
Campo Grande
Piloto de MS sobrevive a queda de helicóptero em SP
O piloto do helicóptero que caiu em Caieiras, interior de São Paulo, é natural de Mato Grosso do Sul. Edenilson de Oliveira Costa tem experiência de aproximadamente 15 anos na área da aviação. A queda, que aconteceu na noite dessa quinta-feira (16), matou o empresário do ramo das bets, André Feldman, e a esposa, Juliana. O piloto e a filha do casal, de 12 anos, sobreviveram.
A família morava em Americana (SP) e estava a caminho da cidade no momento do acidente. Com o tempo ruim, o helicóptero pilotado por Edenilson saiu de São Paulo por volta das 19h30 de ontem e perdeu o sinal de GPS por volta de 20h34. Ele caiu no Morro do Tico Tico, em Caieiras, mas só foi encontrado na manhã desta sexta-feira (17).
O casal não resistiu e morreu no local. Edenilson e a filha das vítimas foram resgatados com vida pelas equipes de socorro. Estavam conscientes e orientados, mas não há atualização sobre o quadro de saúde dos dois.
As vítimas – O empresário André Feldman, de 50 anos, era CEO da BIG Brazil International Games, com licenciamento para operar no Brasil a marca Caesars Sportsbook – empresa de apostas virtuais, as chamadas bets.
A esposa dele, também empresária Juliana Elisa Alves Maria Feldman, 49, era formada em economia pela Fundação Armando Alvares Penteado. A filha do casal completa 12 anos hoje.
O piloto, Edenilson de Oliveira Costa, tem aproximadamente 15 anos de experiência na área da aviação. Ele é natural de Dourados, cidade a 253 quilômetros da Capital, Campo Grande. Atualmente, mora com a esposa e duas filhas na cidade de Paulínia, interior paulista.
A aeronave – O helicóptero estava em nome de empresa da qual André era sócio e não tinha autorização para táxi aéreo, mas estava com aeronavegabilidade normal, segundo matrícula no Registro Aeronáutico Brasileiro.
Por Campo Grande News
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