Agronegócios
Estudo alerta sobre uso de compatibilizantes na pulverização da lavoura

Um dos desafios que o produtor enfrenta no seu dia a dia é obter uma calda de pulverização com fluidez e estabilidade para que a aplicação alcance o resultado desejado. A Satis, que já dispõe do Programa Aplik+, voltado a orientar sobre a correta aplicação, também busca oferecer soluções para auxiliar a mistura e aplicação de agroquímicos e fertilizantes foliares, evitando problemas operacionais na pulverização e falta de eficiência no controle de eventuais danos.
Com foco em tecnologia de aplicação, a empresa promoveu um estudo realizado pelo instituto paranaense de pesquisas agrícolas Dashen para comprovar os benefícios do Liq-D, já usado para otimizar o rendimento operacional da pulverização. Para validar os resultados obtidos a campo, foram testadas a estabilidade e a fluidez da calda diante da ação promovida pelo produto como compatibilizante da calda em misturas com agroquímicos. Foi comprovado que a sua utilização na calda gera menos resíduos na peneira e menos paradas de manutenção, demonstrando a mitigação de eventuais problemas no circuito de pulverização.
Caldas mais homogêneas aumentam a estabilidade e a quantidade de ativos que atingem o alvo nas lavouras, reduzindo perdas. Por isso, a importância da utilização e da escolha adequada de compatibilizantes de caldas para auxiliar a mistura de agroquímicos, evitando problemas operacionais na pulverização e falta de eficiência no controle da operação.
Conforme o gerente de Inovação da Satis, Fabrício Porto, os resultados como o do estudo do Dashen agora passam a ser divulgados nas consultorias e visitas do Aplik+ aos produtores. Também serão usados nos treinamentos com revendedores e consultores para que tenham mais subsídios quando o tema for pulverização.
Alguns resultados do estudo
Na avaliação de estabilidade física realizada de imediato foi observada a presença de sedimentação para todos os tratamentos de calda, no entanto, essa sedimentação foi extinta após a redispersão. O tratamento apenas com os defensivos apresentou também grumos em calda e a formação de creme consistente que não se extinguiu com a redispersão. Na análise dos três tratamentos após seis horas de repouso da calda, também foi constatada a formação de grumos em calda, creme e presença de grumos em peneira nos tratamentos apenas com os químicos e com produto concorrente, a calda com Liq-D permaneceu apenas com a presença de sedimentação extinta após a redispersão.
Com o produto da Satis, a retenção de massa também ficou significativamente inferior no sistema de pulverização com filtros de bico malha 100 e filtros de linha malha 60 – um sistema com filtros bem restritos – chegando a 0,0955 g de resíduos retidos no sistema. Com isso, ficou atestada a mitigação de resíduos no circuito de pulverização, proporcionando uma maior quantidade de ativos no alvo e menor contaminação do maquinário. Com o concorrente, a retenção ficou em 0,1208 g e com a amostra testemunha alcançou 0,2701 g no teste.
Agronegócios
Cepea aponta alta nos preços do feijão-carioca de qualidade devido à oferta limitada

Os preços do feijão-carioca de alta qualidade seguem em trajetória de valorização, segundo levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). A demanda das empacotadoras para recomposição de estoques, aliada à escassez de grãos com padrão superior, tem mantido os produtores firmes nas negociações, apostando em novas altas.
A oferta reduzida é um dos principais fatores que sustentam essa tendência. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a safra 2024/25 de feijão deve alcançar 3,3 milhões de toneladas, um crescimento de 1,5% em relação ao ciclo anterior.
No entanto, a qualidade dos grãos tem variado, e lotes de padrão superior estão concentrados em regiões como Santa Catarina e Rio Grande do Sul ou armazenados em câmaras frias, o que restringe a disponibilidade imediata no mercado.
No cenário das exportações, os embarques atingiram 14,9 mil toneladas em fevereiro, o maior volume para o mês desde 1997, segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Apesar disso, houve uma queda de 61% em relação a janeiro, reflexo da menor disponibilidade do produto para exportação. No acumulado de 12 meses, porém, as vendas externas seguem crescendo, totalizando 388,21 mil toneladas.
A colheita da primeira safra de feijão já avançou significativamente no país. Dados da Conab indicam que, até o dia 16 de março, 61,8% da área plantada já havia sido colhida. A expectativa agora é pela entrada da segunda safra, que pode trazer mudanças no mercado, dependendo da oferta e da qualidade dos grãos colhidos. Enquanto isso, a demanda firme e os estoques ajustados sustentam os preços elevados para o feijão-carioca de alta qualidade.
Fonte: Pensar Agro
Agronegócios
Mercado de açúcar enfrenta incertezas com déficit na safra e volatilidade nos preços

O Brasil, maior exportador de açúcar do mundo, enfrenta um cenário desafiador na safra 2024/25, com um déficit projetado de 4,1 milhões de toneladas. O mercado foi impactado pela entrega recorde de contratos no final de fevereiro, totalizando 34,4 mil contratos – o equivalente a 1,7 milhão de toneladas de açúcar. Esse movimento gerou preocupações sobre a demanda global, já que muitos traders entregaram açúcar sem um destino definido, o que pode indicar um enfraquecimento do consumo mundial.
Apesar disso, os preços internacionais do açúcar registraram uma leve alta no final de fevereiro. O contrato para março de 2025 subiu 0,8%, fechando a R$ 112,30 por libra-peso. No entanto, após o vencimento desse contrato, os preços recuaram, refletindo o grande volume de entregas e as perspectivas de produção na Índia e na Tailândia. As estimativas para a safra indiana de 2024/25 variam entre 26 e 28 milhões de toneladas, mas projeções mais otimistas indicam que a produção pode alcançar 32 milhões de toneladas, dependendo das condições climáticas.
O evento Dubai Week, realizado nos Emirados Árabes Unidos, trouxe análises sobre o mercado global de açúcar, destacando que a oferta continuará restrita no curto prazo. No entanto, para a safra 2025/26, a expectativa é de um superávit na produção global, podendo levar a uma pressão sobre os preços internacionais.
No Brasil, as projeções para a safra 2025/26 indicam um superávit de 4,4 milhões de toneladas, trazendo um cenário mais otimista. No entanto, a produção no Centro-Sul, que inicia a colheita em abril, enfrenta desafios como o impacto de incêndios ocorridos no ano passado e um clima instável. A disponibilidade de cana para moagem e os custos de produção são fatores que podem influenciar a oferta de açúcar no mercado.
A expansão da produção mundial de açúcar na safra 2025/26 dependerá de fatores como a recuperação do clima e a manutenção de uma demanda firme. No Brasil, a queda nos preços internacionais pode levar as usinas a direcionarem mais cana para a produção de etanol, reduzindo a oferta de açúcar. Tradicionalmente, a produção de açúcar se torna mais vantajosa quando os preços do açúcar bruto superam R$ 17,28 por libra-peso. No entanto, se os preços permanecerem abaixo de R$ 106,56 por libra-peso, a produção de etanol pode ser mais lucrativa.
Diante desse cenário, as projeções para a produção brasileira de açúcar ainda podem ser revistas, caso as condições climáticas e os preços internacionais não evoluam conforme o esperado. A incerteza sobre a oferta e a volatilidade dos preços são fatores que devem continuar influenciando o mercado nos próximos meses.
Fonte: Pensar Agro
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