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Mato Grosso do Sul

Escorpiões são responsáveis por 3 em cada 4 acidentes com animais peçonhentos em MS

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Em caso de acidente, a recomendação é buscar imediatamente atendimento médico em uma unidade pública de saúde e não aplicar remédios caseiros

Os escorpiões continuam sendo a principal causa dos acidentes com animais peçonhentos em Mato Grosso do Sul, liderando as notificações registradas entre 2023 e 2024, mesmo em meses fora da temporada de maior calor e chuvas.

De acordo com a CVSAT (Coordenadoria Estadual de Vigilância em Saúde Ambiental e Toxicológica) da SES (Secretaria de Estado de Saúde), 3 em cada 4 acidentes registrados no estado nesse período foram causados por escorpiões. No total, foram 13.227 notificações, sendo 75,71% relacionadas a esses animais.

Já no período entre janeiro de 2024 e janeiro de 2025 foram registrados 6.101 acidentes escorpiônicos. Os municípios com maior número de casos foram Campo Grande (1.888), seguido por Três Lagoas (518), Dourados (261), Brasilândia (183) e Paranaíba (170).

As principais espécies encontradas no estado são o Tityus confluens (escorpião amarelo), que provoca acidentes moderados; o Tityus serrulatus (escorpião amarelo), que pode causar acidentes moderados a graves, com necessidade de internação; e o Tityus bahiensis (escorpião marrom), também responsável por casos graves — especialmente entre crianças e idosos, que são mais vulneráveis ao agravamento dos sintomas.

Os escorpiões costumam se esconder em locais escuros, úmidos e com fácil acesso a alimento, como baratas. São encontrados com frequência em redes de esgoto, ralos, entulhos, caixas de gordura, bueiros, materiais de construção e também em áreas rurais, onde há acúmulo de madeira, folhas secas e pedras. A capacidade de adaptação a diferentes ambientes exige atenção durante todo o ano, tanto nas cidades quanto no campo.

Foto: Ministério da Saúde

Ações de controle

Para enfrentar o aumento dos casos, o Estado tem desenvolvido uma série de ações preventivas e de controle. Entre elas, destacam-se as capacitações constantes de profissionais de saúde e de saneamento, o fortalecimento do diagnóstico e do tratamento dos acidentes e a implantação da Rice (Rede Integrada de Controle de Escorpiões), que integra medidas a longo prazo para o enfrentamento do problema.

A Rice inclui a formação especializada de agentes comunitários e de endemias, fortalecendo a resposta rápida a acidentes e a implementação de estratégias baseadas em evidências. Promove a produção e distribuição de materiais educativos — como cartazes, folders, boletins e cartilhas — e a ampliação da CSAIM (Coleção Sul-mato-grossense de Artrópodes de Interesse Médico). Também faz parte das estratégias o gerenciamento eficiente da distribuição de soro antiescorpiônico nas unidades de saúde do estado.

Somente no mês de maio, e antecipando o período de maior ocorrência de acidentes com escorpiões, foram capacitados 90 técnicos em dois municípios do estado. Essas ações visam reduzir a incidência de acidentes e mitigar os riscos à saúde pública.

Em caso de acidente, a recomendação é buscar imediatamente atendimento médico em uma unidade pública de saúde e não aplicar remédios caseiros ou substâncias no local da picada, para não agravar a situação da vítima. Além das ações do poder público, o combate passa pela conscientização da população. Medidas preventivas simples podem ajudar a reduzir os acidentes com animais peçonhentos. Dentre elas:

  • Manter ralos bem tampados e frestas vedadas;
  • Evitar acúmulo de entulhos, restos de materiais de construção e lixo doméstico;
  • Limpar quintais, jardins e terrenos baldios com frequência;
  • Inspecionar roupas, calçados e roupas de cama antes de usar, especialmente se estiverem no chão.

Danúbia Burema, Comunicação SES
Foto capa: Helton Davis

Fonte: Governo MS

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Mato Grosso do Sul

Crianças e jovens vivenciam o paradesporto pela primeira vez no Festival Paralímpico em MS

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Com o objetivo de promover a inclusão e proporcionar experiências práticas no universo do esporte paralímpico, foi realizada no último sábado (14), em Campo Grande, a primeira edição do ano do Festival Paralímpico Loterias Caixa. O evento ocorreu nas dependências do ISMAC (Instituto Sul-Mato-Grossense para Cegos Florivaldo Vargas) e reuniu jovens com idades entre 7 e 20 anos, oferecendo uma vivência prática em diferentes modalidades esportivas adaptadas.

A iniciativa é promovida pelo CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro), com organização local do Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Fundesporte (Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul) e da Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura).

Nesta edição, os participantes puderam experimentar quatro modalidades paralímpicas: judô para cegos, paraciclismo, halterofilismo e goalball. O evento tem como principal objetivo proporcionar o primeiro contato com o esporte adaptado, despertando o interesse e ampliando as possibilidades de inclusão por meio da atividade física.

“O festival é uma oportunidade muito rica para que a criança conheça modalidades esportivas presentes tanto no cenário nacional quanto internacional. Para nós, do Estado e do Brasil como um todo, é um momento em que, além de vivenciar o esporte, a criança com deficiência interage com outras, fortalecendo os laços sociais. Quando falamos em inclusão, não se trata apenas de inserir por inserir, mas de promover uma convivência verdadeira e significativa entre as crianças com deficiência”, destacou o diretor-presidente da Fundesporte, Paulo Ricardo Nuñez.

Leandro Fonseca, diretor de Excelência e Capacitação Esportiva da Fundesporte, reforçou que o festival tem como propósito possibilitar que pessoas com deficiência descubram novas modalidades.

“Alguns participantes já são atletas de outras modalidades, enquanto outros estão tendo seu primeiro contato com o paradesporto. O mais importante é garantir oportunidades para que todos pratiquem o que desejarem. O Brasil é referência mundial e esteve entre as cinco maiores potências na última Paralimpíada. Mato Grosso do Sul também se destaca, figurando entre os cinco melhores do país no desporto escolar. Com esses festivais, queremos ampliar o número de praticantes, aproximando escolas, famílias e professores, que são verdadeiros guerreiros na construção de um esporte mais inclusivo”.

Responsável pela organização local do evento, Amanda Velasco, coordenadora do Centro de Referência Paralímpico, também falou sobre a importância do Festival para o fortalecimento da cultura do paradesporto.

“Esse é um festival que ocorre simultaneamente em todo o Brasil, não só nas capitais, mas também no interior. O foco é permitir que crianças e adolescentes, com e sem deficiência, vivenciem modalidades paralímpicas e compreendam que é possível praticar esporte. A divulgação é feita nas escolas para que eles participem e tenham essa experiência — muitas vezes pela primeira vez. Alguns já vêm com preparo ou experiência anterior, mas a proposta é vivenciar a modalidade de forma lúdica, sem caráter competitivo”.

Referência no tatame

Entre os destaques do evento esteve a presença da judoca Kelly Kethyllin Victório, de 20 anos, natural de Campo Grande. A atleta conquistou o quarto lugar nas Paralimpíadas de Paris-2024, na categoria até 70 kg, classe J2 (baixa visão). Apesar de não ter subido ao pódio após uma disputa intensa contra a japonesa Kazusa Ogawa, Kelly demonstrou determinação e se firmou como uma das grandes promessas do esporte paralímpico nacional.

Frequentadora assídua dos festivais paralímpicos, Kelly ressaltou como essas iniciativas foram fundamentais em sua trajetória. “Esse evento é muito importante porque é aqui que muitos têm o primeiro contato com o paradesporto. São várias modalidades, como o goalball e o judô, e é nesse momento que você descobre com qual se identifica. Isso faz muita diferença, especialmente para nós, do paradesporto, que ainda temos menos visibilidade do que as modalidades olímpicas. Eu mesma comecei como atendida no Instituto Ismac. Minha técnica era minha professora e foi ela quem me apresentou ao esporte. Hoje, estar aqui como atleta, sendo entrevistada e servindo de inspiração para outros, é emocionante. Dá um orgulho imenso saber que meu nome motiva novos atletas a entrarem na modalidade”.

Bel Manvailer, Comunicação Setesc
Fotos: CPB/ Roberto Oshiro

Fonte: Governo MS

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Mato Grosso do Sul

Semana começa com tempo estável em MS, mas frente fria pode provocar mudanças na quinta-feira

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A atuação de um sistema de alta pressão atmosférica mantém o tempo firme em Mato Grosso do Sul ao longo desta semana. De acordo com o Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima), entre os dias 16 e 19 de junho (segunda a quinta-feira), a previsão é de sol com poucas nuvens em grande parte do Estado.

Essa condição meteorológica ocorre devido à presença do sistema de alta pressão, que inibe a formação de nuvens de chuva, favorecendo um tempo mais seco. Com isso, são esperados baixos valores de umidade relativa do ar, entre 20% e 40%, especialmente no período da tarde.

As temperaturas seguem amenas durante as madrugadas e manhãs, com mínimas entre 15°C e 17°C. Já as máximas devem variar entre 28°C e 32°C, a depender da região.

Para quinta-feira (19), o Cemtec indica a aproximação de uma frente fria e a atuação de uma área de baixa pressão atmosférica, o que poderá provocar aumento de nebulosidade e possibilidade de chuvas e tempestades isoladas, principalmente no extremo sul do Estado.

Confira as temperaturas previstas por região:
• Sul, Cone-Sul e Grande Dourados: mínimas entre 15°C e 19°C; máximas entre 23°C e 29°C.
• Sudoeste e Pantaneira: mínimas entre 15°C e 22°C; máximas de 25°C a 31°C.
• Bolsão, Leste e Norte: mínimas entre 14°C e 19°C; máximas entre 28°C e 32°C.
• Campo Grande: mínima de 18°C a 20°C; máxima entre 28°C e 30°C.

Além disso, os ventos devem atuar predominantemente do quadrante norte (norte/nordeste), com velocidades médias entre 40 km/h e 60 km/h, e possibilidade de rajadas acima de 60 km/h em pontos isolados.

A recomendação é para que a população se mantenha atenta aos avisos meteorológicos e adote medidas de prevenção, como a ingestão frequente de água e cuidados com a exposição ao sol nos períodos de baixa umidade.

Taynara Foglia, Comunicação Governo de MS
Foto: Álvaro Rezende

Fonte: Governo MS

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