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Em meio à proibição de celulares nas escolas, deputados debatem direitos das crianças

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O deputado João Henrique (PL) abordou nesta terça-feira (11) um episódio que ocorreu recentemente em escola municipal de Campo Grande. “Querem inserir as body cams nos militares, na segurança pública, para avaliar o trabalho e ter a possibilidade imediata de investigação, mas essa mesma pauta não se aplica aos servidores, aos profissionais de educação, e aos alunos, onde recente lei federal proibiu celulares nas escolas”, destacou.

“Um celular nas mãos de um aluno pôde mostrar o que aconteceu. Um professor mostrando para alunos de apenas 7 anos de idade, como se veste um travesti na Escola Prof. Licurgo de Oliveira Bastos, na Vila Nasser. O Estatuto da Criança e Adolescente [ECA] prevê como interferência ideológica. Isso é uma decisão familiar, os pais é que tem que decidir mostrar isso. O que isso contribui para o ensino”, questionou o deputado João Henrique.

O parlamentar também lembrou que as crianças e adolescentes devem ser protegidos. “O direito ao respeito está contigo no artigo 17 e o deve dos pais no artigo 22. Essa Casa promoveu a retirada de um livro das escolas ano passado para as crianças não saberem o que havia por detrás desse material. Qual foi o debate que esse profissional promoveu a essas crianças. E o respeito do poder de decisão da comunidade que integram os pais?”, continuou João Henrique.

João Henrique ainda explicou que oficiará e cobrará tudo sobre esse evento. “Quem é esse professor, porque essa vestimenta. Qual o uso da imagem dessa criança, a aprovação do conteúdo dessa aula, o edital de contratação desse profissional. Querer ensinar as crianças algo que não seja o conteúdo não é ensino. Existe classificação etária. Não dá para ser obrigado a aceitar algo como esse”, concluiu.

O deputado Coronel David (PL) ressaltou a importância do assunto. “É algo que ficamos preocupados, totalmente fora de sintonia que esperamos de uma escola pública. E reforça a necessidade de implementação do meu projeto de lei, proposto na semana passada para que veda a execução de músicas e videoclipes com letras e coreografias que façam apologia ao crime, ao uso de drogas, ou expressem conteúdos verbais e não verbais de cunho sexual e erótico, nas unidades escolares da rede de ensino do Estado. Acho que temos que tomar providência neste caso, caso não tenha sido tomada para evitar situação parecida, e que se torne corriqueira e normal. Não deveria acontecer dentro de uma escola pública nem particular. Me junto a você para buscar a responsabilização para que demais atos não aconteçam”, considerou.

O deputado Professor Rinaldo (Podemos) considera que o fato é isolado. “Conheço a diretora da Escola Municipal citada e acredito também que nem o Lucas, que é o secretário, nem a prefeita, coaduna com esse tipo de situação. Concordo com vossa excelência e acredito que casos como esse são isolados, mas uma grande caminhada começa com os primeiros passos, que refutemos esse tipo de situação. Quero me somar a vossa excelência, e quero acreditar que isso é um fato isolado”, frisou.

Para a deputada Gleice Jane (PT), o discurso utilizado foi agressivo e homofóbico. “O que ouvimos hoje foi um discurso muito homofóbico, uma mulher trans tem direito de ser professora, deputada, e a escola é um lugar para mulheres trans, e a transição de gênero não tem qualquer conotação com a sexualidade. O que foi falado tem conteúdo homofóbico, criminoso e que inclusive estimula violência contra pessoas trans”, ressaltou.

Fonte: Assembleia Legislativa de MS

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Projeto institui utilização de tecnologia do reconhecimento facial em MS

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Tramita na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS) o Projeto de Lei 63/2025, de autoria do deputado João Henrique (PL), que institui a utilização de tecnologia de reconhecimento facial no Estado de Mato Grosso do Sul e dá outras providências. A matéria segue para análise da Comunicação de Constituição, Justiça e Redação (CCJR).

O objetivo é que a tecnologia de reconhecimento facial seja utilizada para a identificação de criminosos no Estado de Mato Grosso do Sul, visando melhorar a segurança pública e auxiliar as autoridades na prevenção e no combate à criminalidade. Os recursos tecnológicos serão instalados em locais públicos e ficarão estrategicamente posicionados, preferencialmente, em lugares acessíveis e de ampla circulação de pessoas, incluindo as áreas de fronteira com os países vizinhos e rodovias de acesso internacional.

O sistema poderá ser integrado à funcionalidade de leitura de placas de veículos, permitindo a identificação de veículos registrados como roubados ou furtados, contribuindo para a prevenção de crimes e a pronta recuperação de bens subtraídos. O uso da tecnologia de reconhecimento facial deverá observar a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

O deputado João Henrique justifica sua proposta. “A adoção da tecnologia de reconhecimento facial no Estado de Mato Grosso do Sul é uma resposta urgente às crescentes demandas advindas dos problemas sociais que assolam a segurança pública estadual. Números obtidos em São Paulo refletem o sucesso do Programa para a segurança da população, com a captura de 841 foragidos desde o início do programa”, destacou o parlamentar.

Fonte: Assembleia Legislativa de MS

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Agenda: CCJR, visitas de acadêmicos e sessões plenárias são destaques da semana

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Na programação da semana de 23 a 29 de março, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), estão a reunião da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) e a visita de acadêmicos. Além disso, constam na agenda as sessões plenárias na terça, quarta e quinta-feira, às 9h, no Plenário Deputado Júlio Maia.

Os eventos são abertos ao público e à imprensa. A Assembleia Legislativa está localizada na Avenida Desembargador José Nunes da Cunha, no Jardim Veraneio, Parque dos Poderes, Bloco 9, em Campo Grande.

Quarta-feira (26)

No Plenarinho Deputado Nelito Câmara, ocorrerá às 8h a reunião CCJR. A pauta dos projetos relatados e a serem distribuídos é divulgada por este link. São membros da comissão, os deputados Caravina (PSDB), Junior Mochi (MDB), Neno Razuk (PL), Paulo Duarte (PSB) e Pedrossian Neto (PSD).

Professores e acadêmicos do curso de Direito da Uniderp participarão da reunião da CCJR, para entender como se dá a deliberação dos pareceres emitidos nas matérias em tramitação. Em seguida, assistirão à sessão ordinária, acompanharão o debate do Plenário e a votação das proposições.

Quinta-feira (27)

Pela manhã, serão os acadêmicos do curso de bacharelado em Direito, do Centro Universitário Estácio de Campo Grande, que farão uma visita ao Parlamento Estadual. Eles serão recebidos na Sala Multiuso, pelo deputado João Henrique (PL).

Acompanhe

O trabalho dos parlamentares pode ser acompanhado pelas mídias sociais Facebook, Instagram, Twitter e Youtube e no Portal da ALEMS. Confira também pela TV Assembleia MS nos canais 7.2 e 9 da Claro NET TV, e ainda no link TV ALEMS. O sinal aberto da Rádio ALEMS está na FM 105.5, ou no link Rádio ALEMS.

Fonte: Assembleia Legislativa de MS

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