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Em Campo Grande| Justiça manda motoristas voltarem ao trabalho e manter 80% da frota de ônibus circulando

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Foto: Henrique Arakaki

O desembargador federal do Trabalho, André Luís Moraes de Oliveira, determinou que o sindicato dos trabalhadores do transporte coletivo de Campo Grande mantenha 80% da frota dos ônibus em circulação. Caso não atenda à decisão, a pena será multa diária de R$ 200 mil.

A ação foi protocolada pelo Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo e Urbano de Passageiros de Mato Grosso do Sul na manhã desta terça-feira (21), junto ao TRT-24 (Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região), para barrar a greve dos motoristas do Consórcio Guaicurus, que paralisaram o transporte público mais cedo em Campo Grande.

A petição foi apresentada às 10h04, pelos advogados Raphael Barbosa e Felipe Barbosa, contra o ato deflagrado pelos filiados ao Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo e Urbano da Capital. De acordo com Felipe, o procedimento trata-se de um dissídio coletivo, com pedido de liminar, para declarar a ilegalidade do movimento e restabelecer os serviços.

O advogado explicou que apesar do direito de greve garantido por lei, no caso específico dos motoristas da Capital, não foram cumpridos os ritos necessários para assegurar a legalidade da ação. Segundo ele, é preciso haver assembleia, tentativas de negociação e, principalmente, aviso com 72 horas de antecedência, em razão da essencialidade do serviço, e manutenção de 20% a 30% das operações.

“Todos os requisitos são obrigatórios. A gente ajuizou a ação pedindo liminar para o imediato restabelecimento do serviço”, pontuou. O pedido será avaliado pela Justiça do Trabalho. Além disso, Felipe afirmou que o Sindicato das Empresas vai se reunir com o TRT, com o MPT (Ministério Público do Trabalho) e com trabalhadores em busca de uma solução.

Motivo da greve

A greve iniciada na manhã desta terça-feira pelos motoristas foi motivada pelo atraso de pagamento. No entanto, o advogado explica que o que está em atraso no momento é apenas o vale, pago todo dia 20 de cada mês, em caráter de antecipação salarial. As empresas do Consórcio Guaicurus, neste aspecto, admitem o atraso e alegam que passam por dificuldades financeiras.

“As empresas vêm trabalhando há quatro anos com prejuízo total. O valor da tarifa não está sendo reajustado de acordo com o contrato de concessão”, detalhou Felipe. Ele disse ainda que a prefeitura forneceu subsídios meses atrás, mas que isso não foi suficiente, principalmente por conta dos impactos causados pela pandemia da Covid-19 e aumento no preço dos combustíveis. “Em março o diesel subiu 25%, agora mais 15%”.

Por MidiaMax

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Funtrab realiza Feirão da Empregabilidade nesta terça-feira na Campo Grande

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A Funtrab (Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul) organiza nesta terça-feira (16) mais um Feirão da Empregabilidade com o objetivo de dar celeridade aos processos seletivos, além de aproximar empresas contratantes e candidatos que buscam por uma colocação no mercado de trabalho.

Além das mais de 1,4 mil oportunidades disponíveis na Fundação para a Capital, o Feirão oferece o total de 162 vagas para contratação nas áreas de Serviços, Comércio e Construção Civil, sendo duas para Pessoas Com Deficiência (PcD).

Estarão presentes as equipes de RH de nove empresas contratantes nos segmentos de couro, instalações elétricas, construção civil, transporte rodoviário de passageiros, farmácias, clínica médica, atividade de teleatendimento e prestadora de serviços.

A Funtrab é um órgão do Governo de Mato Grosso do Sul vinculado à Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) e está alinhada à política de desenvolvimento das atividades produtivas do Estado, que tem possibilitado a criação de postos de trabalho e de geração de renda.

Assim, a Fundação atua como mediadora das relações de intermediação entre o trabalhador e a vaga. O Feirão acontece no piso térreo da Funtrab, somente no período matutino (das 8h às 11h), na rua 13 de Maio, 2.773 – Centro (entre ruas Dom Aquino e Cândido Mariano).

Interessados devem estar munidos de RG, CPF e Carteira de Trabalho e as Pessoas Com Deficiência (PcD), devem portar o laudo médico atualizado.

Cláudia Yuri, Comunicação Funtrab
Foto: Arquivo

Fonte: Governo MS

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‘Um Campo Grande de Mulheres Leitoras’: projeto da Agepen leva literatura e esperança a detentas

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Entre os muros do EPFIIZ (Estabelecimento Penal Feminino “Irmã Irma Zorzi), na capital de Mato Grosso do Sul, uma aura de esperança ganha vida por meio do projeto “Um Campo Grande de Mulheres Leitoras”, que está proporcionando uma jornada literária para detentas, inspirando imaginação e sonhos.

A iniciativa visa não apenas para oferecer entretenimento, mas proporcionar nova perspectiva de vida, levando a liberdade que a literatura pode proporcionar. Enquanto as páginas viram e as histórias são contadas, um novo capítulo de esperança, superação e transformação está sendo escrito.

“Para estas mulheres, a literatura não é apenas uma fuga, mas uma ferramenta poderosa de transformação. Queremos abrir suas mentes para um mundo de possibilidades, onde as palavras têm o poder de libertar”, destaca Conceição Leite, atriz e contadora de histórias, que coordena o projeto. A iniciativa também conta com a participação das colaboradora Anamaria Santana e da musicista Maria Rita Gonçalves.

Iniciadas na terça-feira (9), as oficinas serão realizadas até o dia 2 de maio, todas as terças e quintas-feiras. As aulas acontecem no período vespertino, das 13h às 15h, com a participação de 15 detentas, que poderão mergulhar em histórias que refletem suas próprias jornadas. Além da leitura, os encontros envolvem dinâmicas e música.

Cada encontro conta com a participação de um convidado especial. Na abertura, a professora-doutora da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), Danielle Urt Mansur Bunlai, falou sobre a Literatura Indígena. O início dos trabalhos foi acompanhado pela chefe da Divisão de Assistência Educacional da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), policial penal Rita de Cássia Argolo Fonseca.

Mais do que uma série de oficinas, este projeto é um convite para que essas mulheres redescubram sua própria voz, sua própria identidade. É uma celebração da criatividade, da resiliência e do poder transformador das palavras. É o que acredita a reeducanda Jamille Farias, 28 anos. “Esse projeto é uma forma de incentivar ainda mais o hábito da leitura, que é uma forma de liberdade e de agregar conhecimento”, agradece a interna.

Segundo a chefe do Setor de Educação do EPFIIZ, Ana Lúcia Coinete Depolito, foram selecionadas internas de perfis variados, que demonstraram interesse e que serão inseridas na remição pela leitura ofertada na unidade prisional.

Para a realização no presídio, a inciativa conta com o apoio da Prefeitura de Campo Grande, por meio de sua Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, e foi aprovado pelo Edital Nº12/2023/SECTUR , com recursos oriundos da Lei complementar Nº 195/2022 (Lei Paulo Gustavo).

Assim como esse projeto de literatura no EPFIIZ, as ações de reintegração social promovidas em unidades prisionais da Agepen são coordenadas pela Diretoria de Assistência Penitenciária.

Comunicação Agepen

Fonte: Governo MS

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