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Cruzeiro confirma fama de carrasco e supera River em Buenos Aires

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O Cruzeiro mostrou que é mesmo carrasco do River Plate vencendo os argentinos por 1 a 0, nesta quinta-feira, em pleno Monumental de Nuñez, em Buenos Aires. O resultado deixa a Raposa muito perto de uma vaga nas semifinais da Libertadores, situação que levou à loucura os celestes que marcaram presença na Argentina em bom número.

O gol do jogo foi anotado pelo atacante Marquinhos, que, na posição de centroavante, completou para as redes finalização de Gabriel Xavier. Com o triunfo, a Raposa fica muito perto das semifinais, precisando apenas de um empate jogando no Mineirão. Para o River Plate, a equipe terá que ganhar por dois gols de diferença dentro do Gigante da Pampulha para avançar. Se os argentinos devolverem o placar de 1 a 0, a vaga será decidida nos pênaltis.

O duelo da volta entre os dois gigantes de Brasil e Argentina está marcado para a próxima quarta-feira, no Mineirão, que estará lotado para apoiar a Raposa. Antes do confronto contra o River Plate, porém, os celestes terão compromisso pelo Campeonato Brasileiro, medindo forças contra a Ponte Preta, no Gigante da Pampulha.

O jogo – O torcedor do River Plate, que esperava o time pressionando o adversário desde o início do jogo viu a equipe com dificuldades e o Cruzeiro criando oportunidades. Com apenas quatro minutos, a Raposa já tinha concluído em gol duas vezes, cenário que diminuiu um pouco o ímpeto dos caciques, que gritaram muito antes de começar a partida.

Com dez minutos de jogo, o time da casa ainda não tinha ameaçado o goleiro Fábio, o que prova que os celestes dominaram as ações no Monumental de Nuñez. Com o passar do tempo, porém, o River Plate foi conseguido encontrar o posicionamento ideal, equilibrando as forças, mas com o Cruzeiro bem atento na marcação.

Taticamente ninguém ousou muito, o que produziu uma partida com poucos erros de ambos os lados. Uma das poucas falhas da defesa mineira aconteceu aos 16, quando Teo Gutiérrez saiu na cara de Fábio, que fez boa defesa. Para chegar ao gol adversário, o Cruzeiro apostou bastante nos tiros de média e longa distância e nos lances individuais, enquanto o River tentou as jogadas rápidas pelos lados campo.

Aos 27, o River Plate até chegou a mandar a bola para as redes com Teo Gutiérrez, mas a jogada já estava parada por impedimento. O panorama do jogo em Buenos Aires, que inicialmente se mostrava favorável ao time brasileiro sofreu alteração no fim da primeira etapa, com a equipe de Marcelo Gallardo fazendo uma leitura melhor do duelo, e tendo mais posse de bola.

Habilidoso, Martínez coordenou o meio-campo do River Plate e conseguiu colocar os companheiros na cara de Fábio em pelo menos dois lances que rasgaram a defesa cruzeirense, exigindo trabalho do goleiro. A pressão esperada pelos caciques só foi vistas nos instantes finais, mas sem a qualidade necessária para inaugurar o placar.

No retorno das equipes para o segundo tempo os argentinos adotaram uma estratégia bem mais agressiva, marcando a saída de bola do Cruzeiro, na tentativa de forças o erro. Acuada, a Raposa optou por redobrar os cuidados defensivos para suportar a blitz ofensiva do River Plate. Com isso, o time da casa teve as rédeas do jogo.

As coisas só começaram a melhorar para o Cruzeiro após os 15 minutos, quando o River Plate diminuiu o ritmo intenso, permitindo os celestes criar algumas boas jogadas ofensivas. Apagado no jogo, o uruguaio De Arrascaeta pouco produziu, e foi substituído por Gabriel Xavier, que se movimentou mais em campo.

Aos 18, o armador fez boa jogada e deixou para Willian em condições de marcar, o atacante cruzeirense tocou na saída de Barovero, mas Vangioni salvou quase em cima da linha, na melhor oportunidade dos brasileiros em toda a partida. Os argentinos tentaram dar a resposta rápida com Sánchez, mas Fábio defendeu chute colocado.

No momento em que parecia que o jogo não teria gols, brilhou a estrela do atacante Marquinhos, que completou chute de Gabriel Xavier e calou os mais de 50 mil torcedores no Monumental de Nuñez, colocando o Cruzeiro em enorme vantagem para chegar as semifinais da Libertadores. O River ainda tentou o empate, mas não teve forças para reagir.

 

Gazeta Esportiva

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Exportações de algodão crescem, mas mercado interno enfrenta desafios

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O algodão segue como um dos produtos de destaque do agronegócio brasileiro, com Mato Grosso reafirmando sua posição de maior exportador do país. Em dezembro de 2024, o estado foi responsável por 63,58% das exportações nacionais, embarcando 224,35 mil toneladas de pluma, segundo dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Entre agosto e dezembro, o estado exportou 729,89 mil toneladas, registrando um aumento de 9,78% em comparação ao mesmo período da safra anterior.

O mercado internacional tem sido crucial para o setor algodoeiro mato-grossense, com destaque para o Vietnã e a China como os principais destinos da fibra. No último mês, o Vietnã importou 52 mil toneladas, enquanto a China adquiriu 48,99 mil toneladas. Essa forte demanda externa, aliada ao crescimento de 5,66% projetado para as exportações totais da safra 2023/24, evidencia o papel estratégico de Mato Grosso na produção global de algodão.

Apesar dos resultados positivos no mercado externo, o setor enfrenta desafios internos. No mercado doméstico, o preço do algodão registrou queda, cotado a R$ 4,13 por libra-peso no CIF de São Paulo em 16 de janeiro, uma retração de 1,43% em relação ao dia anterior.

Paralelamente, a safra brasileira 2024/25, estimada em 3,699 milhões de toneladas, mostra estabilidade em relação à anterior, mas com redução na produtividade média, que caiu para 1.845 quilos por hectare. Em Mato Grosso, principal produtor, a estimativa é de uma leve redução na colheita, alcançando 2,62 milhões de toneladas. Apesar dos ajustes, o estado segue como referência nacional e global na produção e comercialização de algodão.

Fonte: Pensar Agro

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Veto à desoneração dos Fiagros gera forte reação do agronegócio

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A decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de vetar a desoneração dos Fiagros (Fundos de Investimentos nas Cadeias Produtivas do Agronegócio) e dos FIIs (Fundos de Investimento Imobiliário) gerou forte reação no Congresso Nacional, especialmente entre os membros da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). A medida foi recebida com críticas pelo impacto potencial sobre o crédito privado e os investimentos em setores estratégicos da economia, como o agronegócio e o mercado imobiliário.

O veto, divulgado nesta sexta-feira (17.01), impede a isenção dos Fiagros e FIIs no contexto da nova reforma tributária, que estabelece o CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) e o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) como parte de um modelo de IVA (Imposto sobre Valor Agregado) dual. Segundo o governo, não há respaldo constitucional para a exclusão desses fundos do rol de contribuintes, argumento que foi reiterado pelo secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy.

A Frente Parlamentar da Agropecuária, liderada pelo deputado Pedro Lupion, e outros parlamentares articulam a derrubada do veto no Congresso. O deputado Arnaldo Jardim, vice-presidente da FPA, classificou a decisão como um “equívoco”, destacando que os Fiagros e FIIs representam alternativas cruciais de financiamento em um momento em que os recursos públicos são limitados. “Recebemos com surpresa esse veto. Os fundos são fundamentais para setores estratégicos, como o agronegócio, que responde por quase 25% do PIB nacional”, declarou.

Os Fiagros, criados em 2021, acumulam um patrimônio de mais de R$ 40 bilhões, aplicados majoritariamente no crédito rural. Atualmente, cerca de 600 mil investidores pessoa física participam desses fundos, com valores médios de aplicação em torno de R$ 15 mil. No caso dos FIIs, o número de cotistas ultrapassa 1,8 milhão. Segundo especialistas, a decisão do governo poderá aumentar os custos de captação e inibir investimentos, especialmente de pequenos investidores.

Advogados do setor agropecuário também questionaram o veto argumentando que a exclusão dos fundos como contribuintes não caracteriza benefício fiscal, mas sim uma medida de neutralidade tributária para evitar distorções econômicas.

Imagem: Assessoria

A bancada ruralista e demais lideranças do setor destacaram que a taxação desses fundos pode restringir o crédito, elevar os juros e desacelerar setores vitais da economia.

O presidente do Instituto do Agronegócio (IA), Isan Rezende (foto), por exemplo, lembrou que a o veto é um golpe na capacidade de financiamento do agronegócio brasileiro. “Essa decisão ignora a importância de manter instrumentos que viabilizam crédito acessível aos produtores, especialmente os pequenos e médios, que dependem desses recursos para modernizar suas operações e ampliar sua produção. Estamos falando de um impacto direto em milhões de pessoas e no equilíbrio econômico do país”, argumentou.

Para Rezende, “Ao vetar a isenção, o governo envia um sinal contraditório ao setor produtivo. Por um lado, reconhece o agronegócio como estratégico, mas, por outro, onera mecanismos fundamentais para o seu desenvolvimento. Essa medida pode desacelerar investimentos e reduzir a competitividade do Brasil no mercado global. É preciso compreender que os Fiagros não são privilégios, mas sim ferramentas essenciais para suprir a lacuna deixada pela limitação de crédito público”, disse Isan.

“Esperamos que o Congresso Nacional reveja essa decisão e restaure as condições necessárias para que os Fiagros continuem desempenhando seu papel como alavanca de crescimento econômico. A taxação proposta pelo veto não atinge apenas os grandes players, mas também afeta diretamente pequenos investidores e produtores, comprometendo toda a cadeia produtiva do agronegócio. Precisamos de políticas que incentivem, e não que penalizem, um setor que é crucial para o futuro do país”, completou o presidente do Instituto do Agronegócio.

A FPA e a Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPE) anunciaram que trabalharão para reverter o veto, alegando que ele compromete a competitividade do Brasil no mercado internacional e prejudica a oferta de crédito ao agronegócio, um dos principais motores do crescimento econômico do país.

A FPA emitiu nota a respeito do assunto, frisando que o desfecho desse impasse será acompanhado de perto.

Veja a nota da FAP, na íntegra:

“A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) manifesta sua discordância ao veto presidencial que altera o regime tributário dos Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) e dos Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas do Agronegócio (Fiagros). Esses instrumentos foram criados para democratizar o acesso ao mercado de capitais, estimular investimentos em setores estratégicos como o agronegócio e o imobiliário, e fortalecer o crédito privado no Brasil.

“Os FIIs, com quase 3 milhões de investidores e patrimônio superior a R$ 300 bilhões, têm um terço de seus recursos destinados a crédito. Já os Fiagros, criados em 2021, acumulam mais de R$ 40 bilhões em patrimônio, quase totalmente aplicados no crédito rural, beneficiando 600 mil investidores, majoritariamente pequenos poupadores. Esses fundos desempenham papel essencial na economia, com aportes acessíveis a partir de R$ 6,00.

“No agronegócio, que emprega 28,6 milhões de pessoas e responde por quase 25% do PIB nacional, os Fiagros são indispensáveis para suprir a lacuna do crédito público e bancário. A taxação desses fundos compromete a competitividade, aumenta os custos para produtores e afeta a oferta de crédito. Além disso, atinge setores como a construção civil, que também depende dos FIIs para financiar projetos habitacionais e sustentar milhares de empregos.

“O veto presidencial tem o potencial de elevar os juros, restringir o crédito e desacelerar setores que são motores do crescimento econômico. A FPA trabalhará no Congresso Nacional para derrubar o veto presidencial, garantindo o correto tratamento dos fundos, preservando a inclusão de pequenos investidores e fortalecendo o desenvolvimento econômico sustentável do Brasil.

“Frente Parlamentar da Agropecuária”

Fonte: Pensar Agro

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