Agronegócios
Agronegócio criou 35.754 novos empregos formais em janeiro

O agronegócio criou 35.754 novos empregos formais em janeiro, superando a média histórica dos últimos 20 anos, que é de 14.608 vagas para o período. Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Entre as atividades que mais contribuíram para a geração de empregos no setor, destacam-se o cultivo de soja, com 11.746 novas vagas, seguido pela produção de maçã (9.918), serviços de preparação de terreno, cultivo e colheita (3.299), cultivo de uva (3.067) e produção de sementes certificadas, exceto de forrageiras para pasto (1.107).
As regiões Sul e Centro-Oeste apresentaram os maiores saldos positivos na agropecuária, com 17.496 e 16.920 postos de trabalho gerados, respectivamente. No Sudeste, foram criadas 3.191 vagas, enquanto o Norte registrou 322 novos empregos. O Nordeste foi a única região a apresentar perda líquida de postos de trabalho no setor.
Os resultados reforçam a relevância do agronegócio na geração de emprego e desenvolvimento econômico, contribuindo para a absorção de mão de obra em diversas cadeias produtivas ao longo do país.
Fonte: Pensar Agro
Agronegócios
Cepea aponta alta nos preços do feijão-carioca de qualidade devido à oferta limitada

Os preços do feijão-carioca de alta qualidade seguem em trajetória de valorização, segundo levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). A demanda das empacotadoras para recomposição de estoques, aliada à escassez de grãos com padrão superior, tem mantido os produtores firmes nas negociações, apostando em novas altas.
A oferta reduzida é um dos principais fatores que sustentam essa tendência. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a safra 2024/25 de feijão deve alcançar 3,3 milhões de toneladas, um crescimento de 1,5% em relação ao ciclo anterior.
No entanto, a qualidade dos grãos tem variado, e lotes de padrão superior estão concentrados em regiões como Santa Catarina e Rio Grande do Sul ou armazenados em câmaras frias, o que restringe a disponibilidade imediata no mercado.
No cenário das exportações, os embarques atingiram 14,9 mil toneladas em fevereiro, o maior volume para o mês desde 1997, segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Apesar disso, houve uma queda de 61% em relação a janeiro, reflexo da menor disponibilidade do produto para exportação. No acumulado de 12 meses, porém, as vendas externas seguem crescendo, totalizando 388,21 mil toneladas.
A colheita da primeira safra de feijão já avançou significativamente no país. Dados da Conab indicam que, até o dia 16 de março, 61,8% da área plantada já havia sido colhida. A expectativa agora é pela entrada da segunda safra, que pode trazer mudanças no mercado, dependendo da oferta e da qualidade dos grãos colhidos. Enquanto isso, a demanda firme e os estoques ajustados sustentam os preços elevados para o feijão-carioca de alta qualidade.
Fonte: Pensar Agro
Agronegócios
Mercado de açúcar enfrenta incertezas com déficit na safra e volatilidade nos preços

O Brasil, maior exportador de açúcar do mundo, enfrenta um cenário desafiador na safra 2024/25, com um déficit projetado de 4,1 milhões de toneladas. O mercado foi impactado pela entrega recorde de contratos no final de fevereiro, totalizando 34,4 mil contratos – o equivalente a 1,7 milhão de toneladas de açúcar. Esse movimento gerou preocupações sobre a demanda global, já que muitos traders entregaram açúcar sem um destino definido, o que pode indicar um enfraquecimento do consumo mundial.
Apesar disso, os preços internacionais do açúcar registraram uma leve alta no final de fevereiro. O contrato para março de 2025 subiu 0,8%, fechando a R$ 112,30 por libra-peso. No entanto, após o vencimento desse contrato, os preços recuaram, refletindo o grande volume de entregas e as perspectivas de produção na Índia e na Tailândia. As estimativas para a safra indiana de 2024/25 variam entre 26 e 28 milhões de toneladas, mas projeções mais otimistas indicam que a produção pode alcançar 32 milhões de toneladas, dependendo das condições climáticas.
O evento Dubai Week, realizado nos Emirados Árabes Unidos, trouxe análises sobre o mercado global de açúcar, destacando que a oferta continuará restrita no curto prazo. No entanto, para a safra 2025/26, a expectativa é de um superávit na produção global, podendo levar a uma pressão sobre os preços internacionais.
No Brasil, as projeções para a safra 2025/26 indicam um superávit de 4,4 milhões de toneladas, trazendo um cenário mais otimista. No entanto, a produção no Centro-Sul, que inicia a colheita em abril, enfrenta desafios como o impacto de incêndios ocorridos no ano passado e um clima instável. A disponibilidade de cana para moagem e os custos de produção são fatores que podem influenciar a oferta de açúcar no mercado.
A expansão da produção mundial de açúcar na safra 2025/26 dependerá de fatores como a recuperação do clima e a manutenção de uma demanda firme. No Brasil, a queda nos preços internacionais pode levar as usinas a direcionarem mais cana para a produção de etanol, reduzindo a oferta de açúcar. Tradicionalmente, a produção de açúcar se torna mais vantajosa quando os preços do açúcar bruto superam R$ 17,28 por libra-peso. No entanto, se os preços permanecerem abaixo de R$ 106,56 por libra-peso, a produção de etanol pode ser mais lucrativa.
Diante desse cenário, as projeções para a produção brasileira de açúcar ainda podem ser revistas, caso as condições climáticas e os preços internacionais não evoluam conforme o esperado. A incerteza sobre a oferta e a volatilidade dos preços são fatores que devem continuar influenciando o mercado nos próximos meses.
Fonte: Pensar Agro
-
Nota de Falecimento7 dias atrás
Despedida de Castiel “Castilho”: Amigos e familiares prestam última homenagem ao influenciador
-
Nota de Falecimento7 dias atrás
Nota de pesar pelo falecimento da professora Benedita Ribeiro
-
Câmara Municipal de Três Lagoas7 dias atrás
Vereadores de Três Lagoas aprovam crédito para Assistência Farmacêutica e subsídio tarifário ao transporte coletivo
-
Mato Grosso do Sul7 dias atrás
Investimentos do Governo de MS em infraestrutura impulsionam desenvolvimento de Água Clara

