Agronegócios
Acrimat alerta pecuaristas de Mato Grosso para os riscos da estiagem

Com a aproximação da estiagem em Mato Grosso, a Associação dos Criadores do Estado (Acrimat) reforçou, nesta semana, a importância do planejamento estratégico por parte dos pecuaristas para diminuir os impactos da seca. A entidade destaca que o período de estiagem impõe desafios à produtividade das fazendas, exigindo medidas antecipadas em relação à água, alimentação, manejo e prevenção de incêndios.
Um dos principais pontos de atenção, segundo a Acrimat, é o abastecimento hídrico. Com a queda no nível de rios e reservatórios, o acesso à água potável para o gado se torna crítico. A associação recomenda a revisão de bebedouros, manutenção de caixas d’água e, se necessário, a instalação de sistemas alternativos de captação e armazenamento. “É preciso garantir não só a quantidade, mas também a qualidade da água”, afirma a equipe técnica da entidade.
Outro aspecto considerado essencial é a alimentação do rebanho. Com a redução da qualidade das pastagens durante a seca, a Acrimat orienta os produtores a formarem reservas de alimentos conservados, como silagem, feno e capim, além de reforçarem a suplementação proteica e mineral.
O manejo adequado das pastagens também é apontado como estratégia para preservar o solo. A Acrimat também chama atenção para o aumento do risco de incêndios no período seco. A orientação é que os produtores criem aceiros ao redor das propriedades, mantenham equipamentos de contenção em condições adequadas e promovam treinamentos com suas equipes. A entidade ainda defende que vizinhos organizem sistemas de alerta e resposta conjunta, para agir rapidamente em caso de focos de fogo.
Além disso, a associação recomenda que os meses que antecedem a estiagem sejam utilizados para a manutenção de estruturas essenciais, como cercas, cochos e corredores de manejo, a fim de evitar contratempos durante o período crítico.
Para apoiar os produtores, a Acrimat disponibiliza suporte técnico, materiais informativos e capacitações específicas sobre manejo na seca. A entidade reforça que a estiagem é um fenômeno previsível e que a sustentabilidade da atividade pecuária depende, em grande medida, da preparação prévia.
Fonte: Pensar Agro
Agronegócios
Programa federal entrega máquinas agrícolas para 301 municípios mineiros

O Governo Federal realizou nesta quinta-feira (12.06) a entrega de 318 máquinas e equipamentos agrícolas destinados a 301 municípios de Minas Gerais. A solenidade foi realizada na CeasaMinas, em Contagem (MG), como parte do Programa Nacional de Modernização e Apoio à Produção Agrícola (Promaq), coordenado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
Com investimentos que somam R$ 150 milhões, a ação tem como objetivo fortalecer a infraestrutura rural, melhorar o escoamento da produção e apoiar o desenvolvimento sustentável no campo. Foram repassados equipamentos como tratores, retroescavadeiras, pás carregadeiras, motoniveladoras, escavadeiras hidráulicas e rolos compactadores.
O Promaq foi criado para ampliar o acesso dos municípios a máquinas que viabilizem a melhoria das estradas vicinais, o preparo do solo e a manutenção de áreas produtivas. O programa prioriza localidades com menor nível de mecanização, desafios logísticos e maior vulnerabilidade social, sempre alinhado às práticas de sustentabilidade e às exigências ambientais.
Para acessar os benefícios, as prefeituras devem apresentar diagnóstico técnico que comprove a necessidade dos equipamentos, considerando fatores como extensão da zona rural, perfil produtivo e situação das vias de acesso. Além de Minas Gerais, o programa já beneficiou outros nove estados, totalizando 515 máquinas entregues a 460 municípios em todo o país.
A iniciativa é fruto de parcerias institucionais que buscam fortalecer a agricultura familiar, gerar emprego, aumentar a competitividade e impulsionar o desenvolvimento das regiões produtoras.
Fonte: Pensar Agro
Agronegócios
Setor produtivo reage e pede retirada da MP que amplia tributos sobre crédito e consumo

Representantes de setores estratégicos da economia, liderados pela Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e por outras 19 frentes que integram a Coalizão do Setor Produtivo, divulgaram um manifesto conjunto contra a Medida Provisória 1303/2025. A proposta altera regras do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e retira incentivos fiscais essenciais, tanto para o financiamento da produção quanto para o consumo de alimentos básicos.
O documento reforça que a MP amplia a carga tributária de forma generalizada, atingindo diretamente atividades como agropecuária, indústria, construção civil e comércio. Também alerta que a proposta encarece operações de crédito fundamentais para o campo e para as cadeias produtivas, além de reduzir a competitividade do país. O impacto não se restringe ao setor produtivo — recai sobre toda a sociedade, com efeito direto no custo de vida da população e no preço dos alimentos.
O presidente da FPA, o deputado federal Pedro Lupion destacou que a tentativa do governo de extinguir isenções tributárias sobre alimentos da cesta básica – como arroz, feijão, carne, leite e ovos afetaria especialmente a população de baixa renda. “Dos R$ 158 bilhões apontados como renúncia fiscal pelo Ministério da Fazenda, mais de R$ 88 bilhões são referentes à desoneração desses alimentos. É uma conquista histórica que está sendo ameaçada”, declarou.
O Instituto do Agronegócio (IA) também se manifestou de forma firme. O presidente da entidade, Isan Rezende (foto), classificou a proposta como um erro grave na condução da política econômica. “O agronegócio brasileiro vem se mantendo competitivo justamente por contar com instrumentos de financiamento adequados. Retirar incentivos das LCAs, por exemplo, é limitar o acesso do produtor ao crédito, encarecer a produção e, inevitavelmente, gerar aumento no preço dos alimentos que chegam às famílias”, afirma.
Para o presidente do IA, o momento exige medidas que fortaleçam a produção, e não que a penalizem. “O país precisa de ambiente favorável para gerar emprego, produzir mais e crescer. O caminho não é aumentar imposto, mas sim enfrentar os verdadeiros gargalos, como o custo da máquina pública e a necessidade urgente de uma reforma administrativa”, defende Rezende.
Ele também chama atenção para o impacto social da medida. “Quando se tenta resolver desequilíbrios fiscais por meio de mais impostos, quem sofre primeiro é a população mais vulnerável. Encarecer alimentos, cortar instrumentos de crédito e reduzir direitos como o auxílio-doença é transferir a conta para quem não pode pagar. Isso não é política pública responsável”, conclui.
A mobilização da Coalizão pede que o Congresso Nacional devolva a MP, evitando que os efeitos da proposta avancem sobre setores que são pilares da economia. O grupo defende que o equilíbrio fiscal seja buscado por meio de redução de gastos, combate à sonegação e melhorias na gestão pública — sem ampliar a carga sobre quem produz, trabalha e consome.
Clique e leia aqui o manifesto na íntegra.
Fonte: Pensar Agro
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