Agronegócios
10º Ciclo do Seminário Agrícolas CanaMS acontece na Expocanas

A primeira edição de 2025, do 10º Ciclo do Seminário Agrícolas CanaMS, será comemorativa, alusiva à celebração da primeira década de atividades do Seminário. Para marcar essa edição especial, o evento será realizado no auditório da Expocanas, em Nova Alvorada do Sul, no dia 25 de março, das 13h30 às 17hs.
“Esse ano, como o Ciclo do Seminário Agrícolas CanaMS está comemorando 10 anos, optamos por fazer a abertura do calendário de Seminários na Expocanas 2025”, destaca o pesquisador da Embrapa Agropecuária Oeste, Cesar José da Silva. Ele acrescenta que o tema do primeiro seminário será “Tratos Culturais de Soqueiras” e que a realização do evento na Expocanas 2025 pretende levar informações técnicas e científicas para a programação da feira, otimizando o tempo dos participantes e agregando valor para ambos os eventos.
O Seminário vai apresentar novidades e discussões técnicas sobre as melhores práticas de manejo das soqueiras, abordando estratégias para melhorar a produtividade e a sustentabilidade da cultura da cana-de-açúcar. “Vamos dar ênfase para adoção e manejo da irrigação dos canaviais, com a apresentação de cases de sucesso, por usinas que já adotam sistemas de produção irrigados. Esse tema está bastante latente no setor devido ao grande impacto da estiagem prolongada na safra 2024/25 que também refletirá em muitas áreas na safra 2025/26”, informa César.
O diretor da TCH Consultoria em Gestão Agrícola, José Trevelin Junior ressalta que apenas essa primeira edição do Seminário acontecerá na Expocanas e explica “os seminários sempre acontecem na Embrapa Agropecuária Oeste, em Dourados. Porém, essa primeira edição de 2025 será, excepcionalmente, realizada no auditório da Expocanas, pois queremos comemorar os dez anos do CanaMS, em grande estilo, prestigiando a Expocanas e contando com a presença dos principais players do mercado sucroenergético do país”.
As outras três edições do 10º Ciclo de Seminários CanaMS acontecem na Embrapa Agropecuária Oeste, nas seguintes datas: 12 de junho (Pragas e Doenças da cana-de-açúcar); 14 de agosto (Manejo de Produlção para Mato Grosso do Sul) e 23 de outubro (Preparo do Solo e Plantio). As datas podem sofrer alterações.
O 10º Ciclo CanaMS uma realização da Embrapa Agropecuária Oeste em parceria com a TCH Gestão Agrícola, com apoio da Biosul e Sulcanas e conta com o patrocínio das empresas Kracht Brasil e Agro-X (Diamante); Euroforte Agrociências, Biotrop e Ubyfol (Ouro); Microgeo e MS Drones (Prata) e Union Agro (Bronze).
Expocanas 2025 – A Expocanas2025, acontece nos dias 25, 26 e 27 de março. O evento é considerado o maior do setor bioenergético do Mato Grosso do Sul e é um ponto de encontro para profissionais do agronegócio, que reúne especialistas, pesquisadores e produtores para compartilhar conhecimento e inovações do setor agroenergético.
A Embrapa Agropecuária Oeste também conta com uma área demonstrativa de experimento na Expocanas onde estarão sendo demonstradas tecnologias para melhoria e proteção do solo em ambientes restritivos, como práticas para contrução e manutenção do perfil de fertilidade do solo, além de plantas de cobertura para evitar erosão, fixação de nitrogênio e aumento da produtividade dos canaviais. Estas práticas contribuem com resultados favoráveis para os sistemas produtivos, além de proporcionar benefícios em relação ao uso e conservação do solo. Desta forma, no estande da Embrapa, os visitantes da Expocanas poderão realizar visita in loco a área de cultivo e esclarecer suas dúvidas diretamente com pesquisadores e analistas da Embrapa.
Os eventos são voltados para produtores, técnicos, pesquisadores e demais profissionais do setor sucroenergético que buscam aprimorar suas práticas e ampliar conhecimentos sobre o manejo da cultura da cana.
Mato Grosso do Sul – A safra 2023/24 de cana-de-açúcar no Mato Grosso do Sul, foi de 51,79 milhões de toneladas colhidas, representando 7% da produção nacional. O Estado é o quarto maior produtor de cana-de-açúcar do pais, ficando atrás de Goiás (3º), Minas Gerais (2º) e São Paulo (1º). O valor total da produção estadual alcançou R$ 6,37 bilhões, com um rendimento de R$ 9.644,95 por hectare.
No que diz respeito à produtividade, a cana sul-mato-grossense atingiu 78.384 kg por hectare nos 660.722 hectares colhidos. O destaque regional ficou por conta de Nova Alvorada do Sul, que se consolidou como a maior produtora de cana-de-açúcar do Estado.
Agronegócios
Mercado do boi gordo mantém tendência de alta com demanda aquecida

O mercado físico do boi gordo apresentou firmeza nos preços ao longo da última semana, refletindo o bom desempenho do escoamento da carne no atacado. Estados como São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul e Rondônia registraram encurtamento das escalas de abate, o que favoreceu a valorização da arroba. A demanda consistente, tanto no mercado interno quanto no externo, tem sido o principal fator de sustentação dos preços.
As exportações seguem aquecidas, consolidando o Brasil como um dos principais fornecedores globais de carne bovina. O fluxo positivo dos embarques mantém o setor em uma posição estratégica, especialmente diante das tensões comerciais entre Estados Unidos e China, que podem gerar novas oportunidades para a carne brasileira. O cenário internacional reforça a competitividade do produto nacional, impulsionando a valorização da arroba no mercado interno.
No dia 13 de março, as cotações da arroba do boi gordo refletiram essa tendência de valorização. Em São Paulo, o valor manteve-se estável em R$ 310,00. Já em Goiás e Mato Grosso do Sul, houve alta de 1,72%, com a arroba negociada a R$ 295,00. Em Minas Gerais, o mercado registrou queda de 3,91%, fixando o preço em R$ 295,00. Mato Grosso permaneceu com preços inalterados em R$ 300,00, enquanto em Rondônia a arroba seguiu estável em R$ 265,00.
No mercado atacadista, a elevação nos preços reflete o desempenho positivo do consumo na primeira quinzena de março. O quarto traseiro do boi foi cotado a R$ 25,00 o quilo, apresentando alta de 2,04% na comparação semanal. O quarto dianteiro registrou valorização de 2,72%, sendo negociado a R$ 18,50 o quilo. No entanto, a expectativa para a segunda quinzena do mês é de uma possível desaceleração no consumo, em razão da menor circulação de renda entre os consumidores.
As exportações brasileiras de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada mantêm um ritmo expressivo de crescimento. Em março, nos primeiros três dias úteis do mês, os embarques totalizaram US$ 295,515 milhões, com uma média diária de US$ 98,405 milhões. O volume exportado atingiu 60,545 mil toneladas, com um preço médio de US$ 4.876,00 por tonelada. Na comparação com março do ano anterior, o valor médio diário das exportações cresceu 161,3%, enquanto a quantidade exportada avançou 142,7%.
A manutenção desse cenário dependerá de fatores como a continuidade da demanda externa aquecida e o comportamento do consumo doméstico. Além disso, desafios logísticos e tributários seguem impactando a cadeia produtiva, tornando essencial o planejamento estratégico do setor para garantir a competitividade do produto brasileiro no mercado global.
Fonte: Pensar Agro
Agronegócios
Governo destina milhões ao MST enquanto produtores enfrentam insegurança e altos custos

A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), o Instituto do Agronegócio (IA) e diversas entidades e lideranças do agronegócio têm manifestado preocupação com as recentes medidas do governo federal voltadas para o controle dos preços dos alimentos, além de investir em movimentos que causam prejuízos e trazem insegurança ao campo. Entre os principais pontos debatidos estão os altos custos logísticos, a falta de investimentos em infraestrutura e a tributação sobre insumos agropecuários, fatores que impactam diretamente a produção e a competitividade do setor, além de destinar R$ 750 milhões para iniciativas ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
A bancada do agro, por exemplo, tem ressaltado a necessidade de investimentos urgentes em infraestrutura para o escoamento da safra, destacando que o custo do frete praticamente dobrou em relação ao ciclo passado. Além disso, há um déficit significativo na capacidade de armazenagem, especialmente para produtos perecíveis, o que gera pressão sobre os produtores e aumenta a necessidade de escoamento rápido. Problemas logísticos em rodovias, deficiências na fiscalização alfandegária e portuária, além de questões relacionadas à Marinha Mercante, são apontados como entraves ao desenvolvimento do agronegócio.
A FPA também contestou as recentes decisões do governo sobre tarifas de importação de alimentos, argumentando que a alíquota zero para produtos como carne, milho, azeite e café pode não ser eficaz para conter a inflação. A bancada defende que a solução mais adequada seria a revisão da tributação sobre insumos essenciais, como fertilizantes e defensivos agrícolas, além da redução temporária de PIS/Cofins sobre itens estratégicos.
Para viabilizar medidas mais alinhadas ao setor agropecuário, a bancada ruralista tem pressionado o governo por mais diálogo e pelo atendimento às propostas enviadas aos Ministérios da Fazenda e da Casa Civil. Entre as reivindicações estão a destinação de mais recursos para a produção agropecuária e a adoção de políticas que garantam maior previsibilidade para o setor.
A votação da Lei Orçamentária Anual (LOA) deste ano, ainda pendente no Congresso Nacional, será um ponto-chave para definir o direcionamento de investimentos e políticas voltadas ao agronegócio nos próximos meses.

Imagem: assessoria
EQUIVOCADO – Para o presidente do Instituto do Agronegócio (IA), Isan Rezende (foto), é fundamental que o governo entenda que qualquer medida que impacte o agronegócio precisa ser debatida com o setor produtivo. “O Brasil é um dos maiores fornecedores de alimentos do mundo, e decisões unilaterais podem comprometer nossa competitividade e gerar insegurança para produtores e consumidores”.
“A solução para conter a inflação dos alimentos não está na importação indiscriminada nem em intervenções artificiais de mercado. Precisamos de incentivos para reduzir custos de produção, melhorias na logística e políticas que garantam previsibilidade para o setor, permitindo um crescimento sustentável da agropecuária brasileira”, disse Isan.
Outro ponto que gerou forte reação do setor agropecuário, na semana que passou, foi a decisão do governo de destinar R$ 750 milhões para iniciativas ligadas ao MST. A proposta, que inclui R$ 400 milhões para a compra de alimentos da agricultura familiar e R$ 350 milhões para o Fundo de Terras e da Reforma Agrária, foi enviada à Comissão Mista de Orçamento e gerou questionamentos de entidades do agronegócio.
Representantes do setor defendem que tais recursos poderiam ser direcionados para o fortalecimento do Plano Safra, incluindo investimentos em seguro rural e em programas que beneficiem diretamente os produtores.
As entidades agropecuárias manifestaram preocupação com o histórico de invasões de terras associadas ao MST e cobram maior segurança jurídica para os produtores rurais. A insegurança fundiária e os conflitos agrários são apontados como fatores que dificultam novos investimentos e comprometem a estabilidade do setor.
“A destinação de recursos para grupos com histórico de invasões de terras é um sinal preocupante. Em vez de fortalecer a produção e a infraestrutura rural, o governo escolhe um caminho que pode aumentar os conflitos no campo e desestimular investimentos no setor agropecuário”, criticou Isan Rezende.
“A destinação de R$ 750 milhões para o MST é uma decisão equivocada que apenas reforça a insegurança jurídica no campo. Em vez de apoiar quem realmente produz e gera emprego, o governo direciona recursos para um movimento que historicamente promove invasões e conflitos, prejudicando o ambiente de negócios e afastando investimentos do setor agropecuário”, criticou o presidente do IA, continuando: “os produtores rurais enfrentam desafios reais, como altos custos logísticos, carga tributária excessiva e a necessidade de crédito para financiar a próxima safra. Redirecionar recursos para um grupo que não contribui efetivamente para a produção é um erro estratégico que pode comprometer a confiança no setor e agravar os problemas estruturais do agronegócio brasileiro”.
O setor agropecuário segue acompanhando as decisões do governo e reforça a necessidade de medidas que promovam a competitividade e a eficiência da produção nacional, garantindo segurança alimentar e crescimento econômico sustentável.
Fonte: Pensar Agro
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